quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Nada de velho ou de novo

Se o povo, morador em Guarujá tiver vergonha na cara, nunca mais elegerá Antonieta nem para subsíndica de barraco”. Palavras de um cidadão indignado, apoiado por todos que tiveram de enfrentar fila para resolver dívidas e situações confusas sobre IPTU, que por sinal pagamos bem e não somos atendidos, sem sabermos para onde vai tanto dinheiro. Não bastasse o desrespeito com o contribuinte, o calor infernal e a népia de informações. Quem acaba sofrendo com isso também é o funcionalismo, isento de qualquer culpa no atendimento. De quebra, ouvimos também que a atual câmara de vereadores é “sem noção” e teremos a necessidade de renová-la 100%. Concordo que Guarujá precisa urgentemente começar do zero; novas idéias, novos políticos que gostem da cidade, que não fiquem 04 anos ganhando somente os altos salários, e o que é pior, onde pessoas são nomeadas sem conhecer nem mesmo a rua em que residem. Talvez a atual administração queira pagar com certa urgência, os alugueis caríssimos de setores em que a prefeitura vem se instalando, o que explica tanta pressa em intimar com cartas intimidadoras toda a municipalidade em pleno mês de Dezembro. No meu caso, além dos juros altíssimos, sem desconto, tive de arcar com despesas jurídicas. Um absurdo. Enquanto isso, a cidade continua suja, sem segurança, sem saúde digna, educação de péssima qualidade, sem projeto prático de habitação, gente desempregada morando junto com odores dos esgotos, fossas, valas com insetos e sem ter a quem recorrer. Qual vontade tem o munícipe, de pagar IPTU numa cidade onde o nada predomina mais do que tudo o que deveria ser feito e não é? Se Deus quiser, esta será mais uma página negra da nossa história, a de que tivemos Antonieta eleita prefeita de Guarujá, que conseguiu ganhar a antipatia do eleitor e que com certeza também, dirá não nas próximas eleições, caso a horizonzeante alcaide queira se atrever em tentar continuar desgovernante.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Mulher, avó, mãe e filha

Você é o motivo para a vida O motivo para sobreviver
Com motivo para amar
E motivo para renascer
Você é o motivo para ir à luta
O motivo para decidir
Com motivo para conquistar
E motivo para progredir


Você é o motivo para a história
O motivo para realizar
Com motivo para descobrir
E motivo para imaginar
Você é o motivo para saber mais
O motivo para aprender
Com motivo para decifrar
E motivo para desenvolver
Você é o motivo para dizer não
O motivo para desmentir
Com motivo para clarear
E motivo para discernir


Você é o motivo para dizer sim
O motivo para desvendar
Com motivo para querer
E motivo para realizar
Você é o motivo para saber mais
O motivo para enaltecer
Com motivo para efetuar
E motivo para esclarecer


Você é o motivo para cada palavra
O motivo para construir
Com motivo para declamar
E motivo para concluir
Você é o motivo para não morrer
O motivo para pacificar
Com motivo para responder
E motivo para ressuscitar


Você é o motivo para a saudade
O motivo para anoitecer
Com motivo para pensar
E motivo para amanhecer


Você é o motivo para cada livro
O motivo para proferir
Com motivo para anunciar
E motivo para existir
Você é o motivo para cada resposta
O motivo para sonhar
Com motivo para decidir
E motivo para proclamar


Mulher, avó mãe e filha
Universos perfeitos de santidade
Luzes de todo o sagrado coração
Hemisférios da salvação divina
Elementos profundos da razão
Resultado de toda a humanidade ®

Falta de educação‏

Nada de ineditismos em tudo o que escrevemos, na bem da verdade, muito menos elastosos no discorrer dos factuosismos que ocorrem, mas devemos apoquentarmo-nos histenantemente diante de tais fatos. Quando minha prole, ainda no pré-amadurecimento da vida, assunta-me esbravejadamente com certo relato sobre a condição de ficar sem aula durante dias, fico deveras intruado. Isso por causa da incapacidade dos administradores públicos em respeitar as crianças; Então me diz de maneira enfaticamente preocupada: “Que chato!” “Vamos ficar uma semana sem aula por causa de certos eventos esportivos”. Não bastasse a gripe aviária, a dengue, o falso toque de recolher anunciado por seres improspéricos, a violência abruptante que agrega os mais altos índices insolucionáveis, o desgoverno dos pepódricos e outras tantas viroses nocivas a saúde humana, ainda contamos com mais esta. Em nenhum lugar do mundo a educação é interrompida constantemente por causa de eventos esportivos, feiras, congressos etc., só no Brasil. Ninguém em sã consciência é contra o esporte ou qualquer evento de transformação social, mas ao invés de parar qualquer estabelecimento de ensino, transformá-los em alojamentos, que nada mais é do que fazer média propagada por sufragiolistas eleitoreiros que mal regem as administrações públicas; devem-se construir mais espaços para tais finalidades, ocupar igrejas, todas sem exceção ou alugar casas, edifícios e outros que não sejam escolas. Quem é vivo ainda, lembra o quanto nossas crianças sofrem devido à péssima qualidade das escolas e do ensino público. Quem é vivo ainda, olha nosso folhetim de meses com os incontáveis feriados, e lembra o quanto tempo nossas crianças deixam de aprender. Quem é vivo ainda, lembra o quanto a falta de educação prejudica o conhecimento e a qualidade futura dos estudantes ainda bem jovens. Alguém precisa dar um basta neste vélhoco jeitinho brasileiro. O desrespeito não é somente contra estudantes e sim contra toda a população. Quem é vivo ainda, sabe que não estamos contabilizando a lucrilista copa do mundo de futebol, momento em que tudo para, momento em que parece que o espírito de civilidade patriotista, se resume no regolobriar da esfera saltitante durante 90 minutos. Alguém precisa saber, que uma nação sem educação é abismo conseqüente da desconstrução, alimenta a maledicência, que evitavelmente atinge vidiantes que almejam o felisperfeito dos sonhos. Se as palavras discorridas neste artigo podem não ser tão claras, então, tente entender a classe de mandatários políticos que não respeita a educação, o povo e as crianças. Isso sim é muito mais difícil.