quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Nada de velho ou de novo

Se o povo, morador em Guarujá tiver vergonha na cara, nunca mais elegerá Antonieta nem para subsíndica de barraco”. Palavras de um cidadão indignado, apoiado por todos que tiveram de enfrentar fila para resolver dívidas e situações confusas sobre IPTU, que por sinal pagamos bem e não somos atendidos, sem sabermos para onde vai tanto dinheiro. Não bastasse o desrespeito com o contribuinte, o calor infernal e a népia de informações. Quem acaba sofrendo com isso também é o funcionalismo, isento de qualquer culpa no atendimento. De quebra, ouvimos também que a atual câmara de vereadores é “sem noção” e teremos a necessidade de renová-la 100%. Concordo que Guarujá precisa urgentemente começar do zero; novas idéias, novos políticos que gostem da cidade, que não fiquem 04 anos ganhando somente os altos salários, e o que é pior, onde pessoas são nomeadas sem conhecer nem mesmo a rua em que residem. Talvez a atual administração queira pagar com certa urgência, os alugueis caríssimos de setores em que a prefeitura vem se instalando, o que explica tanta pressa em intimar com cartas intimidadoras toda a municipalidade em pleno mês de Dezembro. No meu caso, além dos juros altíssimos, sem desconto, tive de arcar com despesas jurídicas. Um absurdo. Enquanto isso, a cidade continua suja, sem segurança, sem saúde digna, educação de péssima qualidade, sem projeto prático de habitação, gente desempregada morando junto com odores dos esgotos, fossas, valas com insetos e sem ter a quem recorrer. Qual vontade tem o munícipe, de pagar IPTU numa cidade onde o nada predomina mais do que tudo o que deveria ser feito e não é? Se Deus quiser, esta será mais uma página negra da nossa história, a de que tivemos Antonieta eleita prefeita de Guarujá, que conseguiu ganhar a antipatia do eleitor e que com certeza também, dirá não nas próximas eleições, caso a horizonzeante alcaide queira se atrever em tentar continuar desgovernante.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Mulher, avó, mãe e filha

Você é o motivo para a vida O motivo para sobreviver
Com motivo para amar
E motivo para renascer
Você é o motivo para ir à luta
O motivo para decidir
Com motivo para conquistar
E motivo para progredir


Você é o motivo para a história
O motivo para realizar
Com motivo para descobrir
E motivo para imaginar
Você é o motivo para saber mais
O motivo para aprender
Com motivo para decifrar
E motivo para desenvolver
Você é o motivo para dizer não
O motivo para desmentir
Com motivo para clarear
E motivo para discernir


Você é o motivo para dizer sim
O motivo para desvendar
Com motivo para querer
E motivo para realizar
Você é o motivo para saber mais
O motivo para enaltecer
Com motivo para efetuar
E motivo para esclarecer


Você é o motivo para cada palavra
O motivo para construir
Com motivo para declamar
E motivo para concluir
Você é o motivo para não morrer
O motivo para pacificar
Com motivo para responder
E motivo para ressuscitar


Você é o motivo para a saudade
O motivo para anoitecer
Com motivo para pensar
E motivo para amanhecer


Você é o motivo para cada livro
O motivo para proferir
Com motivo para anunciar
E motivo para existir
Você é o motivo para cada resposta
O motivo para sonhar
Com motivo para decidir
E motivo para proclamar


Mulher, avó mãe e filha
Universos perfeitos de santidade
Luzes de todo o sagrado coração
Hemisférios da salvação divina
Elementos profundos da razão
Resultado de toda a humanidade ®

Falta de educação‏

Nada de ineditismos em tudo o que escrevemos, na bem da verdade, muito menos elastosos no discorrer dos factuosismos que ocorrem, mas devemos apoquentarmo-nos histenantemente diante de tais fatos. Quando minha prole, ainda no pré-amadurecimento da vida, assunta-me esbravejadamente com certo relato sobre a condição de ficar sem aula durante dias, fico deveras intruado. Isso por causa da incapacidade dos administradores públicos em respeitar as crianças; Então me diz de maneira enfaticamente preocupada: “Que chato!” “Vamos ficar uma semana sem aula por causa de certos eventos esportivos”. Não bastasse a gripe aviária, a dengue, o falso toque de recolher anunciado por seres improspéricos, a violência abruptante que agrega os mais altos índices insolucionáveis, o desgoverno dos pepódricos e outras tantas viroses nocivas a saúde humana, ainda contamos com mais esta. Em nenhum lugar do mundo a educação é interrompida constantemente por causa de eventos esportivos, feiras, congressos etc., só no Brasil. Ninguém em sã consciência é contra o esporte ou qualquer evento de transformação social, mas ao invés de parar qualquer estabelecimento de ensino, transformá-los em alojamentos, que nada mais é do que fazer média propagada por sufragiolistas eleitoreiros que mal regem as administrações públicas; devem-se construir mais espaços para tais finalidades, ocupar igrejas, todas sem exceção ou alugar casas, edifícios e outros que não sejam escolas. Quem é vivo ainda, lembra o quanto nossas crianças sofrem devido à péssima qualidade das escolas e do ensino público. Quem é vivo ainda, olha nosso folhetim de meses com os incontáveis feriados, e lembra o quanto tempo nossas crianças deixam de aprender. Quem é vivo ainda, lembra o quanto a falta de educação prejudica o conhecimento e a qualidade futura dos estudantes ainda bem jovens. Alguém precisa dar um basta neste vélhoco jeitinho brasileiro. O desrespeito não é somente contra estudantes e sim contra toda a população. Quem é vivo ainda, sabe que não estamos contabilizando a lucrilista copa do mundo de futebol, momento em que tudo para, momento em que parece que o espírito de civilidade patriotista, se resume no regolobriar da esfera saltitante durante 90 minutos. Alguém precisa saber, que uma nação sem educação é abismo conseqüente da desconstrução, alimenta a maledicência, que evitavelmente atinge vidiantes que almejam o felisperfeito dos sonhos. Se as palavras discorridas neste artigo podem não ser tão claras, então, tente entender a classe de mandatários políticos que não respeita a educação, o povo e as crianças. Isso sim é muito mais difícil.

domingo, 31 de outubro de 2010

Escolha seu clero

O governo do FHC que o Serra ajudou e sempre será partidário foi assim: Alto clero, que reunia a elite composta de ricos e milionários, de famílias da nobreza e de capitalistas estrangeiros. A base desta riqueza, concentrada somente nas mãos do alto clero, resultava no aumento da pobreza e do desemprego. O governo do Lula que a Dilma ajudou e é seguidora: Baixo clero com a preocupação de ajudar aos mais necessitados, esquecidos pelos poderosos do alto clero do Serra, FHC e os DEMOTUCANOCRATAS. Como entender os empresários deste país que declaram, declararão, votam, votaram ou votarão no Serra, sabendo eles que o poder de compra dos brasileiros só melhorou no governo Lula? Se o brasileiro melhorou seu poder de compra, então os empresários estão mais estabilizados financeiramente. Fazer campanha a favor da recessão, contra o povo, contra o Brasil é traição, demonstra na prática, que os empresários deste país querem mesmo é que a sociedade se ferre, sobretudo a classe mais esquecida. Aposto que, nenhum empresário na era Lula fechou as portas, vendeu sua mansão ou mudou-se para alguma favela, muito pelo contrário, aumentaram mais ainda seus bens capitais. Ou o nosso empresariado é muito burro ou é muito hipócrita para acreditar no neoliberalismo do PSDB.  O governo FHC e Serra, que discutiam os problemas governamentais apenas com a minoria, ou seja, com os mega empresários, sobretudo se fosse de capital estrangeiro, também regido por excessivos de medidas provisórias, foi dos mais lacrados para a sociedade mais carente em seus movimentos sociais. Na era Lula, os empresários também foram ouvidos, mas a preocupação maior sempre foi a de ampliar o diálogo com a sociedade civil do chamado baixo clero, como também resultou na elaboração das políticas públicas. O diálogo com todos os setores da sociedade é intenso e sempre continuará sendo. “Num país tão desigual como o Brasil, com uma dívida social gigantesca, não há como negar que o primeiro e inevitável passo para a cidadania é o pão”. Disse o Lula em seu discurso de posse. E mais: “Que se no fim de seu mandato, o brasileiro pudesse fazer três refeições por dia, já teria valido a pena”. Dito e feito. Qual o medo dos empresários deste país, quando se vêem diante de situação tão favorável do poder de compra do povo?

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

13 Diferenças entre DILMA e SERRA

DILMA 13, QUE É CARÁTER E VERDADE
Serra é a mentira, de “seu expressar” com maldade
DILMA 13, QUE É GUERREIRA E CORAGEM
Serra é a traição, de seu histórico de “covardagem”
DILMA 13, QUE É CONTRÁRIA A REPRESSÃO
Serra é a defesa, de seu grupo de repressão
DLMA 13, QUE É SAÚDE COM EDUCAÇÃO
Serra é a promessa, de seu país com recessão
DILMA 13, QUE É PAIXÃO PELO QUE FAZ
Serra é a destruição, de seu projeto sem paz
DILMA 13, QUE É LUTA PELAS PESSOAS
Serra é a recriação, de seu clã de peçonhas
DILMA 13, QUE É PRESENTE DO POVO
Serra é a maledicência, de seu presságio de corvo
DILMA 13, QUE É FUTURO E PRESENTE
Serra é a passagem, de seu mundo indecente
DILMA 13, QUE É CONFIANÇA E CERTEZA
Serra é a falta, de nossa comida na mesa
DILMA 13, QUE É SENTIMENTO E CORAÇÃO
Serra é a corrente, de sua falsa devoção
DILMA 13, QUE É BRASIL PRA MELHORAR
Serra é a contradição, de quem quer piorar
DILMA 13, QUE É FORÇA E PROGRESSO
Serra é o modelo, de qualquer retrocesso
DILMA 13, QUE É NOSSA TOTAL ESPERANÇA
Serra pra sempre, uma triste lembrança

Quem fala mal de Dilma, É tudo o que o Serra é

O poder do boato é tudo falácia‏

O boato é a mídia burra, mas que pode mover montanhas, ou quem sabe promover contrariamente uma constituição. A total destruição de alguém comprovadamente de bem, vítima de inverdades, pode ser o resultado da guerra de maldade, que nasce do submundo da inveja. Talvez, quem sabe, o boateiro possa ter grande paixão pelo caluniado, ele enxerga neste tudo o que gostaria de ser e por fraqueza não é, tenta ganhar espaço, mas não consegue porque seu cérebro tem os mesmos odores da boca e sua língua é descompassadamente desmedida. Quem lança boatos infundados contra determinados segmentos, poderá um dia fazer o mesmo com uma nação inteira. A paz é algo que incomoda pessoas doutrinárias do irracionalismo, dá trabalho reconhecer que o outro pode ser mais inteligente. Somando boato, atoarda, balela, falácia, sofisma, bobagem, lorotas e outras fanfarolices, o denominador catastrófico é alvoroço na certa. Desde a descoberta do mundo a notícia vaga passou a designar falsidade anônima, sem fonte assumida. Durante a ditadura militar, quando havia censura à imprensa, notícias verdadeiras eram atribuídas a boatos, numa época em que todo mundo tinha que ser ignorante, rude, grosseiro para não contrariar o sistema podre. A verdade sempre foi surda para quem se alimenta de ignorância. Em alguns casos, o poder dos boatos pode ser tão forte quanto o fato oficial sem controvérsias. Julgar ou condenar uma falácia, que não se sabe ao certo qual a sua origem, é difícil até para quem é capaz de ler pensamentos. O curioso mundo do boato é um recreio noticioso, para quem interpreta o papel de “coisa ruim”. Portanto, quem se diz inteligente deve também ser racional.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O verbo chacinar é do Brasil!‏

O assassinato de crianças egípcias foi mesmo uma das maiores chacinas Bíblicas ordenadas por Deus? E quem foi o bíblico “Senhor Deus”, que exigia sacrifícios de animais e de humanos, que se alimentava de sangue e da queima de cadáveres. Ou será que tudo isso não passa de história?! Se isso for verdade, a moda chacinar só pegou mesmo no Brasil. Digo isso porque não tenho bem certeza, mas quando é a respeito de matanças em outros países o termo não é usado. Só ouço falar de chacina em nosso país. Talvez já tenhamos patenteado a prática do verbo chacinar. O que ainda nos preocupam são as nossas crianças que saem de casa, ou para o trabalho, para a escola, para se divertirem. Falo das crianças que conhecemos bem suas condutas, das que ainda são bem assistidas por seus familiares. O que nos preocupam são os excessos de brutalidades, abusos de autoridades, desde a Oiapoque ao Chuí, propagadas em larga escala por todos os lados. Quem não se lembra de crianças mortas por policiais e por bandidos, que vira e mexe vira manchetes? Pois é, chacina nada mais é do que a eliminação de várias pessoas que estejam juntas, mas também o termo pode ser usado para definir assassinato violento, com muito sangue, pois se originou da matança de animais cortados em pedaços. Então, se duas pessoas forem mortas com muita violência, já é chacina, ou extermínio? Chacinar também pode ser; preparar e salgar posta de carne; massacrar, assassinar em massa; * Grafia usada no Brasil.fuzilar, matar. Com relação às preocupações que temos em favor das pessoas inocentes, cobro de mim a mim mesmo, que o medo é nossa agonia, mas essencialmente prestativo para que possamos a cada segundo, entender os perigos e cumprir cada parte da missão na terra. Repagino na memória o porquê de ter chegado até aqui. Vou remoendo os alicerces do passado para manter o presente sem o domínio da loucura, fazendo com que o futuro não seja breve, pois ainda tenho muito por fazer. Respeitar o normal é não querer ser herói, diante da divindade. Chacinar é o método de varrer para debaixo do tapete vidas humanas, que deveriam estar sob a responsabilidade dos governantes do Brasil, que não conseguem resolver o problema da violência em todos os aspectos. Sempre quando anunciam que tudo irá mudar para melhor é porque estamos próximos de alguma eleição, o que com certeza, a mancha negra tanto do papel, quanto da consciência é removida, para que nenhum arquivo tenha suas fichas sujas. O que vale mesmo é a amarelidão do tempo, até que a “memória seja algo que muita gente esquece”.

O bate estaca da Dersa‏

Pesquisando sobre a lei do silêncio, encontrei algo como: Nacionalmente, a legislação básica aplicável referente à poluição sonora é a seguinte: artigo 225 da Constituição Federal; Lei n.º 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente; Decreto nº 99.274/90 que regulamenta a Lei nº 6.938/81, Resolução CONAMA nº 001, de 08.03.1990, que estabelece critérios e padrões para a emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer atividades industriais; a Resolução CONAMA nº 002, de 08.03.1990, que institui o Programa Nacional de Educação e Controle de Poluição Sonora Silêncio, e as Normas de nºs 10.151 e 10.152 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Outras informações dizem também que, na prática, as normas variam de estado para estado. Em São Paulo, por exemplo, foi criado o programa "Silêncio Urbano (PSIU)", instituído pelo Decreto 34.569 de 06 de outubro de 1994, e reestruturado pelo Decreto 35.928 de 06 de março de 1996. O propósito desse programa é limitar sons ou ruídos estridentes que possam provocar o incômodo e interferir na saúde e no bem-estar das pessoas. Estamos enfrentando um problema sério com nossos vizinhos do bate estaca da Dersa no Ferry Boat, pois faz questão de meses eles faziam barulho tanto na parte da manhã, isso significa as 06h00minh, e madrugada a partir da 00h00min hora, sem interrupções. O problema é que ninguém conseguia dormir. Agora de novo continuam batendo estaca logo cedinho, antes do galo cantar. Nós gostaríamos de saber se existe algum respaldo legal para que isso acabe? Só queremos ter paz e sossego possível para no mínimo conseguirmos dormir. O problema é que na baixada santista ninguém se responsabiliza, ninguém é responsável, as leis são desrespeitadas, providências não são tomadas. Então o que nos resta tão somente, é tentar dormir com o barulho do bate crânio. E ainda virá por aí a tal ponte, que com certeza não deixará ninguém dormir mais. Desta forma, estamos torcendo para que ela saia do papel nos próximos 100 anos.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Incitação cultural do Zé‏

Incitado por grande amizade, pra fundamentar a tão nobre bandeira, de trilhar pela cultura, há muito sem eira nem beira, no município de Guarujá maltratada de toda maneira, entra prefeito, sai prefeito e a mesma prática é costumeira. Comparada a outros lugares, Guarujá parece esquecida, a cultura é só um exemplo de uma obra mal concluída, a cidade pede socorro, quer encontrar uma saída, não devemos matar a história de uma gente tão destemida. Obrigado meu caro Zé, pela confiança lançada, me pré-disponho pra função, desde que seja respaldada, da cultura nascem os mestres de idéias bem projetadas, pois cultura sem idealismo é "incurtura" condenada. Não sei se devo o que talvez, eu possa sonhar ou me atrever; secretário de Cultura, que alguém possa querer, não direi que jamais quero, pode ser que eu venha ser, se Deus escreve a humanidade, quem sabe um dia eu possa saber. Assuntando amigo Zé, essa sua perseverança, analiso com tal zelo, sua nobre “observança”, profundo conhecedor, gente esperta de “relevança”, pois o mundo sem a cultura é planeta sem esperança. Várias mensagens recebi, muitas tenho respondido, sobre sua incitação, você representa um amigo, mas perto da grande literatura, não chego nem ao umbigo, mas decerto na sua visão, não sou crime e nem castigo.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

País de Tiriricas

Tiririca é uma erva daninha de difícil controle no campo, quer seja por controle mecânico (capinas) ou mesmo por herbicidas. É provável que o local de origem da tiririca seja a Índia. É considerada uma das espécies vegetais com maior amplitude de distribuição no mundo. Está presente em todos os países de clima tropical e subtropical e em muitos de clima temperado. Tiririca pode ser encontrado facilmente no maravilhoso Estado do Ceará, mais precisamente em Itapipoca e também na televisão. Em breve, a erva tiririca mais o Tiririca Francisco Everardo Oliveira Silva serão encontrados no congresso nacional, em Brasília-DF. Do verbo tiriricar, conclui-se a ira quase constante de nós seres mortais, quando ficamos indignados com coisas esdruxulamente absurdas. Aqui entre nós, numa boa, somos ou não somos um país de tiriricas? Quando você vai comprar algo que deveria custar o que vale e está muito caro, fica tiririca ou não? Quando você quer atendimento nos HPP’s - HOSPITAIS PÚBLICOS PRECÁRIOS de todas as cidades e percebe que nada muda, fica ou não fica tiririca? Quando você vê o Tiririca na televisão chamando o eleitor de abestado, fica tiririca ou condena o Tiririca? Quando você aceita ser abestado e vota nos tiriricas da vida, fica ou não tiririca? Quando você vê os tantos candidatos tiriricas fichas sujas desafiando a lei eleitoral, fica ou não tiririca? Quando você é obrigado a assistir ao horário eleitoral pra se sentir um tiririca, não fica ou fica tiririca? Quando nós com caras de lerdos palermas desmiolados, sem saber em quem acreditar, ficamos ou não ficamos tiriricas? Quando você lembra que muita gente trabalha em campanhas eleitorais para um bando de tiriricas, por um mísero dinheirinho pra ser enrolado depois, fica ou não fica tiririca da vida? Quando você imagina que durante quatro anos muitos tiriricas eleitos vão se enlamear em escândalos, se dar bem na vida política, você fica sem nada ou não fica tiririca? Quando você percebe que, às vezes, a ignorância de um povo transforma a vida dos demais em tiriricas, é ou não é pra ficarmos tiriricas? Quando você come numa marmita a comida requentada, enquanto rola caviar com champagne nos escalões dos poderes, fica ou não tiririca? Então, abestado, se você não se sente tiririca, não queira ser um brasileiro tiririca. Não vai reclamar de quem é normal, quando você estiver sem moral, sendo somente um abestado tiririca. Não sou contra a tiririca, muito menos inimigo do Tiririca, mas reafirmo que continuaremos sendo um país de tiriricas.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Fomentos do mundo moderno

Na sociedade hoje, mais moderna do que nunca, também tem guerras,  ditaduras, torturas e todos os tipos de massacres. Tem guerras de poderosos fascistas que querem se perpetuar no poder. Guerras de criminosos que desafiam as leis. Guerras de cultura inútil vendendo produtos de quinta categoria. Guerras de jogo de empurra das instituições para não resolverem os problemas sociais. Guerras de partidários políticos para medirem quais os mais inimigos do povo. Guerras dos abusos nos preços de produtos básicos. Guerras de mercantilismo formal, informal e individualista. Guerras de instituições religiosas que se formam em razões de dízimos ofertados por seus fiéis. Além dessas e outras guerras, infelizmente as com armas de fogo, responsáveis por matarem diariamente milhares de pessoas, culpadas e inocentes. Tem ditaduras de quem se prevalece da força da lei usando uma simples farda, ou de quem usa um simples capuz para esconder a face do terror. Ditaduras de quem pré-julga/julga/condena de olhos fechados sem obtenção de provas concretas, ou absorve baseado na força da grana e influência política. Ditaduras de quem tem cargos públicos e irresponsavelmente priva em proveito próprio o que pertence à nação. Tem torturas que cobram o silêncio de quem é testemunha de crimes. Torturas de quem necessitam alimentar os filhos, netos, gerações da pátria e não tem um “vintém furado.” Torturas de quem se mata, fraco por não ter mais esperança de que algo possa mudar para melhor. Torturas de quem se suicida para fugir da luta, com medo de encarar a realidade da vida. Tem massacres de crianças doentes e sem berços. Massacres de diretos constituídos. Massacres da fé, esta a única que poderia e pode salvar vidas, mostrar uma luz no fim do túnel e remover a desgraça manchada na paz espiritual. Massacres de todo o tipo de vida no planeta terra. Guerras ditaduras, torturas e massacres que nos obrigam, muitas vezes, a ficarmos calados como se fossemos seres inanimados; pedras e objetos sem sentimentos.  

Excetuáveis regras

O corpo humano se divide em cabeça, tronco, membro e gora bolso, com certeza a parte mais sensível, para alguns, mais do que a própria vida. A arrogância em desrespeitar regras vai muito além da ignorância; ninguém quer ter prejuízos com nada, mas também não quer respeitar o estabelecido, quando este não é rigoroso, no sentido de punir a quem desobedece. Temos exemplos claros de pessoas alheias às regras estabelecidas, que sejam para o bem comum, quer seja no trânsito, quer seja no local de trabalho ou em moradias coletivas tais como; condomínios, repúblicas, alojamentos e outros. As regras, que são coleções de elementos normativos para as formalidades prescritivas e proibitivas, que exibem os principais requisitos quanto à atitude do indivíduo em uma sociedade. Metodologicamente falando, um conjunto de coordenadas de funcionamento de um determinado sistema para fins de organização, significa também, formas que possam fazer manter a ordem do mesmo. E quando as instituições criadoras de regras dão maus exemplos? Neste caso, fica difícil controlar quem já nasce com extinto de desobediência. Pensemos que tudo viraria de pernas pro ar, numa cidade controlada apenas por bom senso, sem qualquer lei. Quem sabe, um dia ainda inventarão ser humano com mais capacidade do que gente. Quem não respeita regras e leis, dificulta na melhoria tanto espiritual quanto material, mas claro, desde que estas sejam claramente legítimas e compreensivelmente justificáveis ao que se propõem. Não devemos confundir regras com ditadura, mas em se tratando de Brasil, seria interessante se estas não fossem tão excetuáveis na maioria dos casos, quando relacionadas a crimes comuns e improbidades.

sábado, 25 de setembro de 2010

Fenômenos de voto

Depois não digam que eu não avisei... Esta reticente frase só é válida para quem ainda tem consciência política na hora de votar. Parece filme repetido, mas, mais uma vez estamos prestes a eleger outros fenômenos de votos, que por tabela ajudarão a eleger gente que mal conhecemos, que mal teve o mérito do eleitor devido a sua medíocre votação, que como muitos outros, conseqüentemente não farão absolutamente nada. Isso, devido também, ao atual modelo eleitoral. Trata-se do voto de protesto, respeitosamente democrático, mas que pode em determinados casos, trazer conseqüências graves para toda a população. Não vote emocionado em quem pede em nome de Deus, e usa isso como trampolim para enriquecer de forma obscura da noite para o dia. Não vote em que quer se aparecer transvestido de bobo da corte, como se nós eleitores fossemos todos apenasmente palhaços boçais que não sabemos votar. Examine criteriosamente as responsabilidades, e vote com tranqüilidade. Examine criteriosamente a índole da pessoa que pede seu voto; amigos, família e convivência em sociedade organizada. Veja o que esta pessoa já fez de bom ou ruim e siga sua consciência. Não vote no quanto pior melhor, porque tanto para pior, quanto para melhor somos nós que criamos, e não os políticos. Coeficiente eleitoral. Alguém sabe o que é isso? Pois é, trata-se de um cálculo aplicado ao número de votos válidos para definir quais os candidatos ocuparão os cargos do legislativo. Segundo este coeficiente, os votos pertencem ao partido, e não ao candidato. Alguém entendeu? Se não, veja como corruptos notórios estão sempre ficando no poder, se quase sempre estão envolvidos em todos os tipos de sujeira. Se queremos um país sério, devemos ter seriedade na hora de votar. Se votar em coisa ruim não tem o direito de reclamar. Mas, se achar que o voto não muda nada, então fique em casa, justifique depois e pense no porque de tanto desemprego, tanta violência, tanta corrupção e tantos outros porquês negativos.

Imprórios impátrios

Por aqui, nesta Ilha de Santo Amaro, mais precisamente em Guarujá-SP, ainda consta a existência de seres que fazem do mandato popular, fazem da vida pública, impróprios impátrios da própria história da cidade. Constam também, cidadãos eleitores, que ainda sonham com uma vida melhor, cada um com sua própria expressão, sedentos por mudanças, nas suas inquietações, já quase desesperançosos. Eleitores vistos apenas como espetáculo circense de um teatro sem teto, todos à beira do desespero. Na contramão, rostos estranhos que comandam a cidade, como se esta fosse um imenso celeiro de migalhas. Seres que parecem desconhecer os reais problemas “mais” graves, fantasiados de melhorias, sendo que, quem passa para lá e para cá, no corre, corre do dia a dia, pelos quatro cantos de Ruas, Avenidas e Bairros, contrariam-se porque nada apreciam, pois nada acontecerá para que seja contemplado. Munícipes anônimos, filhos do lugar, transeuntes conhecidos, todos com expressões cansadas, com uma vontade de gritar bem alto: “Chega de mesmice, de enganação, de engodo, queremos mudanças já!” Que nos inspiram aos mais submersos processos de mentalizações, de que mais alguns anos de “retardo estrutural”, iremos todos, parar no fundo do poço. Enquanto a alma inquieta, quase calada dos eleitores que clamam por uma cidade menos violenta, com mais estrutura nos setores básicos sobrevivem na mudez das respostas, os seres impróprios impátrios, continuam incógnitos, e sequer fazem nada para que possamos sorrir novamente, que possamos correr de novo por nossas praias, sem tropeçar nos imensos lamaçais de lixos e detritos públicos. Não podemos nos esquecer, que também temos de nos livrar das inconseqüentes pragas; dengues e outras tudo por causa da má gestão do dinheiro público, destinado à saúde de todos os modos.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Opções de vida‏

Se eu tivesse que escolher entre nascer de novo, ou nenhuma alternativa, gostaria de continuar não existindo, para não ter de começar tudo de novo, sabendo que de novo eu passaria pela terra feito cometa, e de novo pelo flagelo da morte. Antes disso, de novo assistiria a tantas guerras pelo poder, a tantos sofrimentos de alvos das guerras, a tantos pecados de quem quer abraçar o mundo, a tantos dilúvios que arrastam memórias, sem que nada possamos fazer para que milhões de vidas não desapareçam. A vida humana na terra é como um cometa. Imaginamos cada ano como se fosse cem, mas que estes cem na verdade são meros segundos vividos, e quando menos esperamos, nossas mãos estão trêmulas. Se eu tivesse que escolher entre ser gente, animal selvagem ou tantas alternativas optaria para uma árvore milenar, rodeado de pedras cravadas na terra, em algum lugar que o homem jamais pudesse chegar com tantos projetos de progresso de destruição. Só assim, eu sentiria a sensação do que é ter vida própria e saber o que é ser eternamente maravilhoso.

Serão crimes eleitorais?‏

A justiça eleitoral proíbe que candidatos a cargo público; apresentadores de programas de televisão, radialistas, atores e outros que trabalham com mídia, conhecidos do grande público, fiquem afastados de suas atividades até o término das eleições. Quem desrespeitar esta determinação da justiça, pode até ter o registro de candidatura cassada. E o que dizer de apresentadores não candidatos em plena atividade, que aparecem pedindo votos no horário eleitoral para seus fieis religiosos, seus filhos, netos, irmãos, sobrinhos, pais, mães, esposas, namorados e vice versa? Essa prática deveria ser também considerada como crime eleitoral. A compra de votos por meio de tráfico de influência, doação de bens materiais e outros meios escusos de atrair o eleitor são considerados crimes graves, como também deveriam considerar como tal, a prática de quem usa a mídia para promover seus indicados. Se um apresentador de programa de televisão aparece pedindo voto para quem quer que seja, no horário eleitoral, também deveria ter a programação interrompida até o término das eleições. Isso vale para todos os artistas que tem acesso a mídia todos os dias. 

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A função do outro

O Outro, no abeirante sugestigável antropológico se refere a uma construção de clãs iguais, processo pelo qual grupos constituem outros grupos de valores, representações, sentidos. O outro pode ser também considerado cumplicidade de tudo o que é feito, ou desfeito. Certo ditado diz que inverdade tem prazo de validade. Construir fantasiosamente um mundo mentiroso que não tem pernas, cabeças, e braços, vai muito além da mentira, pode ser que outro esteja envolvido. O que fazemos, dizemos, respondemos, ouvimos, pensamos, ou quase tudo enquanto pessoas, independentemente das coisas sagradas ou do destino que cada um escolhe, inconseqüente e conseqüentemente é em função dos outros. Tanto para o pior quanto para o melhor sempre existe o outro. No mundo infantil as crianças pequenas não mentem, mas algumas aprendem com elas mesmas desde então, que usar a inverdade pode adiar pequenas culpas, mas sempre em função dos outros. Vivemos em função dos outros em quase tudo, ou seja, em quase a totalidade das nossas vidas. Quando um ladrão vai roubar alguém, o faz em função dos outros, porque este outro tem algo que lhe chame a atenção, o que chamamos também de inveja ou simplesmente querer facilidade. Quando alguém compra algo que qualquer outro possa ter, mesmo que não sirva para nenhum propósito, faz influenciado pelo consumismo desenfreado, em função dos outros. O outro é a maior mídia porque tem o poder de persuasão. Portanto, o outro nunca quer fazer nada sozinho, tem que ter outro para testemunhar; acusar ou defender.

Estágio de morte para a vida

A imaculada concepção de novas vidas, com novos ideais, neste atual mundo velho, já um tanto quanto utópico, está cada dia mais raro. Os seres de bem, ainda sobreviventes desta nave planeta, já não suporta mais as argúrias. Em linhas gerais, o bem deveria ser não apenas o interesse individual, mas sim viável a todo um coletivo, para que o mal não continue sendo chaga na vida do homem. Seria de extrema necessidade, que neste atual mundo velho a sociedade como um todo não fosse subordinada aos interesses individuais, que se sobrepõe a vontade maioral, e que não pudéssemos também conviver com o “improgresso das almas”. Quando Deus vir a criar um novo mundo, com novas regras, com novas pessoas, deverá em toda a sua obra constar reciclagem humana. Não pensem que o novo mundo será nome dado por novos descobridores em naus, caravelas que habitam este planeta. Talvez comece do ponto zero, não deverá haver habitantes até que a palavra consciência plena seja refeita, tenha outro significado. Na reciclagem humana, as pessoas passarão por um estágio, que será conhecido como “estágio de morte”; quem não for considerado normal dentro das novas leis, não terá direito de voltar à vida, ficará confinado até que a loucura seja curada de vez. Os que nascerem com extinto assassino, jamais ficarão, retornarão para o lugar desconhecido. Todos terão por obrigação, submeterem-se ao “estágio de morte”, morrerão por alguns dias para purificarem-se dos pensamentos maldosos, das atitudes grotescas, dos individualismos. Os que cometeram pecados com ferro e fogo, que destrói famílias, jamais retornarão do estágio. No novo mundo não deverá existir, propinas, promessas, licitações, assédio moral, insensibilidade, mau-caratismo, medo, insegurança, sem teto, sem casa, descamisados, maracutaias, superfaturamento, impunidades e outros absurdos cometidos neste presente. Aí sim; tudo será exatamente como Deus quiser. Todo o enraizamento de fatos maléficos deverá ser expurgado para todo o sempre da face da terra.

domingo, 19 de setembro de 2010

Em defesa do meio ambiente

Não dá pra ficar contente, com outra gente inconseqüente, que não possui sangue nas veias, maltrata outra gente, e o meio ambiente. Outra gente delinqüente, que persiste de forma demente, destrói a beleza das cores, e afeta tudo o que for continente. Quer na força das armas, empunhadas por imprudente, que mata, fere indecentemente, nosso planeta, e outra gente. Não dá pra aceitar simplesmente, que destruam o meio ambiente, ainda habitado por gente, mas que também tem grileiro doente. Tem também madeireiro imponente, de dinheiro que o torna dependente, de sobra quebra o futuro, e tudo o que vier pela frente. Fomenta fome, miséria comovente, deixa o clima mais descontente, que se manifesta com fúria valente, que nos matam sem boca, sem dente. Não dá pra ser conivente, com outra gente que destrói outra gente, o homem é menor do que Deus, Deus protetor do meio ambiente. Não dá pra viver livremente, pensar que tudo é eternamente, principalmente não combater outra gente, que massacra o meio ambiente, que enfurecido faz tempestades, e sem querer atinge outra gente inocente.

Procura-se pilantras

Falam que pra alguém descer qualquer santo ajuda, e com uma forcinha dos inimigos loucos pra ver-te na sarjeta, você poderá chegar até o abismo sem volta. No tempo de vida que até aqui cheguei, muito pilantra encontrei, muita coisa eu construí, em muitas pedras derrapei, criei fartas amizades, dos inimigos desviei, me uni no matrimonio, que de amor me eternizei, tenho sorte com os filhos nossos, que no ventre da mãe me encantei. Posso ser também pilantra, mas por enquanto ainda não encontrei, alguém que afirmasse profundamente, por lugares que já andei, por sinal são incontáveis, cidades inteiras visitei. Só faltou o estrangeiro, que algum dia ainda irei. Como será um pilantra importado? Isso um dia, ainda saberei, possa ser que seja igual, conhecer eu nunca tentei, ter total convicção, isso eu ainda viverei. Falam que quanto mais você reclama da vida, mais desgraça você atrai pra si, e com uma forcinha dos inimigos o inferno lhe chega mais rápido. No tempo de vida que até cheguei, muito pilantra encontrei, não sei ainda quais os meus dias de vida, minha história ainda não contarei, ainda sou livro inacabado, muita coisa ainda escreverei, não negarei nenhum pilantra, que em minha lista já anotei, pode ser que eu esteja enganado, disso eu ainda não sei, mas só quem conhece o ser humano, alguém dirá que jamais errei. Portanto, se você é mais um pilantra que quer me conhecer, seja bem vindo, mas pelo menos venha disfarçado de pilantra amigo.

sábado, 18 de setembro de 2010

Precisa-se de heróis sociais


Precisa-se de heróis. Não os dos filmes hollywoodianos, qualquer filme em que os chamados mocinhos, exterminam seus inimigos com balas cinematográficas, o que com certeza, ensinam os atalhos para a real violência. Violência esta, que mesmo nas fantasiosas telas faz-nos vítimas, não somente pelas ações, como também pelo medo de pensar nela. Precisa-se de heróis que possam talvez, criar outra qualidade de mundo, que nem bala de borracha possa existir. Um mundo mais justo onde não haja tanta destruição do patrimônio vida. Precisa-se de heróis. Não uns certos doutores engravatados, que na ânsia do poder a qualquer custo, se esquecem do principal: O povo. Povo este que ano após ano, continua na espera de um milagre, de uma receita econômico-social em que a saúde não seja paliativa, em que a casa tenha teto, em que a educação tenha páginas, em que o emprego não seja somente o das palavras e que a infra-estrutura não seja ilustrativa para estrangeiro se deslumbrar. Precisamos sim de heróis, mas os que poderiam ajudar a projetar uma sociedade mais humana e igualitária.

Sem mídia, sem ibope


Mídia de todos os modos, talvez seja desdenhosamente, o que possamos alegar como algo sombrio que influencia política e culturalmente a sociedade tanto em nível nacional quanto regional, extremamente necessária, mas que deveria ser expansiva a todos, sem distinção de posição social. Exemplo de mídia burguesa é quando esta dá total espaço para alguém famoso, muito rico acostumado a andar de helicóptero, carro blindado com seguranças, devido a um simples reloginho caro, assaltado em algum semáforo. O pior de tudo é que gente da plebe aplaude como se esta também tivesse o mesmo espaço. Não que sejamos favoráveis a insegurança. Muita gente pobre "se emociona" com a morte de uma figura da socialite, mas para as pessoas que perdem seus parentes em desabamentos demonstra certa frieza. A mídia trata a morte dos pobres com uma grande frieza cotidiana e a morte dos ricos como o verdadeiro drama da sociedade brasileira. Todo o mundo conhece as frases: “Destaque de pobre em jornal, somente na página policial.” “Pobre só é lembrado com carinho, somente em horário eleitoral transmitido por rádio e televisão.” A mídia, assim como a cultura de um modo geral, é algo que somente os ricos podem desfrutar, tem livre acesso. O que resta é assistir apenas aos noticiários, novelas repetitivas e programas que desrespeitam a pobreza com piadas criminosas da TV aberta. É claro que, sem a mídia seríamos apenas "andróides descontrolados". Deixemos claro que isso não é nenhuma crítica contra os meios de comunicação. Tem até mídia que sobrevive em função do ibope da outra. Não esqueçamos que vida de artista dá mais ibope do que a tragédia do salário mínimo. É nessa hora que muita gente deixa de lado a tal de crise, o aumento de preços, os rolos políticos e outros absurdos. Mas mesmo diante das desigualdades política e cultural incuravelmente enraizada, a mídia é e sempre será o nosso mapa de idas e vindas, onde quer que estejamos.

domingo, 5 de setembro de 2010

A máfia do mercado informal‏

Está na moda o mercado informal, que toma conta de qualquer parte do mundo, onde os malandros mais poderosos sugam a nata e deixam somente a borra para os porcos, que também são aproveitadas por gente de todas as raças. Sem grandes alternativas, a não ser que façamos uma revolução, muitos seres dessa gente migram para informalidade, tentando mostrar que as desigualdades sociais existem de fato, e que, elas são responsáveis por várias atrocidades que ocorrem na sociedade como um todo. A informalidade não é crime, mas o problema é que na maioria dos casos, estas dão margem excessivamente a um mercado cada vez mais suspeito e concorrido, principalmente quando o assunto é tráfico de drogas. Descobrimos alguns meios de informalidades; um trabalhador de verdade com salário de fome, que diante do desespero vende sua cota de vale transporte mensal, para compor as despesas da casa. O lado negativo é que tem trabalhadores que não precisam disso, são os que ganham um bom salário e ainda tem direito ao benefício citado. Quando vamos ao estádio de futebol, lá estão os cambistas, quem sabe até coniventes com alguns clubes. Será? Quando estacionamos o carro, lá estão os guardadores, uns que pedem grana  pra comprarem comida, outros pra comprarem drogas ilícitas, bebidas. Mas tem gato nesse mercado, os chamados "donos do pedaço" que loteiam os  espaços e cobram propinas dos "bagrinhos invasores" ou expulsam de forma, às vezes violenta, caso estes não aceitem as regras. Tem gente que vende até fila na porta do INSS, para velhinho aposentado. Temos de tomar cuidado quando vamos ao banco, porque tem metido a esperto que não é funcionário, tentado vender atendimento para gravar nossa senha. Agora também, a chamada “saidinha de banco.” Tem prefeitura que só permite emitir licença para ambulante por intermédio de vereadores. Não pode pela via legal. Muitos ambulantes estão nas mãos de fiscais propineiros. As informalidades mais macabras ficam por conta de quem vende animais silvestres, árvores nativas, cadáveres, crânios, demais ossadas, caixões, peças de ouro extraídas das arcadas dentárias de alguns defuntos e por incrível que pareça, vendem crianças recém-nascidas e inocentes jovens para o mercado da prostituição. Tem informalidade para tudo e para todos os gostos; gente que vende benefícios oferecidos pelo governo, trabalhador que vende a cesta básica, que vende hora extra, muamba do Paraguai, vendedor de lorota, de ilusão, farsa, compradores e vendedores de voto em período eleitoral, de liberdade dentro de cadeias públicas, gente que invade terrenos para depois vender, que vende pontos na carteira de motorista e por aí vai...  Como o poder público pode coibir, punir, multar  e condenar, se os piores exemplos vêm de cima para baixo? Como reorganizar tudo se o estado de direito do povo civilizadamente honesto fica engavetado?

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Apocalipses urbanas


Tem coisas que nem devemos querer saber, outras que nem queremos aprender, outras que nem queremos querer conhecer pra não ter de saber o que não fazer. Física com fundamentos, pra poder desfundamentar, dexatidar. Ciência com conhecimento, pra desrespeitar, desprevalecer. Geometria com conceituação, pra desteoremizar, desformalizar. Literatura com criação, pra desrimar, desentender. Geografia com fenômenos, pra desocupar, desapropriar. Biologia com seres vivos, pra desmatar, desobedecer. Matemática com conhecimento, pra desnumerar, desmultiplicar. História com testemunho, pra descontar, desmerecer. Português com língua falada, pra desortografar, despontuar. Língua com comunicação, pra desenrolar, desaprender, Informática com informação, pra desmegabetizar, descomputadorizar. Tem coisas que queremos dizer, outras que não queremos ouvir, outras que nem queremos querer discutir, pra dizer o que não se quer ouvir. A água vai se evaporar, a terra vai desabar. O mundo vai se acabar, o homem vai destruir ruas, vielas, vilas, cidades de pernas pro ar. Febres que se avizinham, a praga vai persistir, crianças não nascerão, outras que irão chorar. Crateras que se abrirão, tudo deixará de existir, culpa da irracionalidade, haveremos de racionalizar, sem tempo pra curar as feridas, haveremos de não existir. Tem fatos que nos calam mudos, fatos que pensamos como o olhar, a destruição da natureza, um fato que corta na garganta, razão pra querer salvar. Enquanto houver tempo, para poder querer ou não querer, sobreviver é preciso, ainda que possamos viver.
 

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Sobre a vida Zé Bitola (Epístola de um matuto)

"Nhô dotô" de colarinho branco: peço um pouco de sua atenção, por força da necessidade, me trouxeram pra cidade grande, pra fugir da miséria e da fome, "que inda" me corta o coração. Lembro de meu pai "inda" moço, minha "maizinha" era só ansiedade, e chamando filho por filho, entristeceu "inté" nosso gato, seu olhar se perdia no tempo; imaginando a tal nova cidade. "Nhô dotô" de colarinho branco, fico aperreado só de lembrar, nossa família de mala e cuia, misturada a outros retirantes, na carroçaria de um caminhão, que na estrada parecia voar. Chegando à cidade de pedra, “parecia que nóis era bicho", muita gente olhava "encafifada", "nóis era coisa do outro mundo”, "nóis era motivo de risadas", "parecia que nóis era lixo". "Nhô dotô" de colarinho branco: "vimo" gente andar que nem vento, de ma letinha, paletó e gravata, gente deitada em baixo de pontes, criança jogada sem pai nem mãe, que cortava "inté" pensamento. Mulheres quase nuas acenavam, seres despidos jogados ao relento, mundo insano de arranha-céus, de monstro de ferro corredor, tempo fechado, olhos ardentes, uma estranha obra do invento. "Nhô dotô" de colarinho branco: meu pai se foi e aprendi um ditado, pouco estudei, mas não me lamento, tenho Deus sempre que preciso, quem tem Deus não fica perdido, o único que ensina a ser honrado. Muita coisa "inda" quero aprender, dizer pros meus como foi duro chegar, se valorizar na própria existência, desprezar os males que nos pelejam, dizer sim para o bem que nos atina, não ser mais um pra "nóis lamentar". "Nhô dotô" de colarinho branco: "inté" pensei em desistir de lutar, mas batalhei feito burro de carga, eu só queria um futuro melhor, desafiei toda a selva de pedra, pra esta estória poder lhe contar. Hoje não é mais que nem a ntes, ser obrigado a deixar seu lugar, enfrentando os obstáculos da vida, sem poder nem pensar numa volta, assim mesmo "inda" tenho alegria, mesmo assim "inda" posso sonhar.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Plantar idéia


“Quem planta idéias boas, colhe frutos de excelentes progressos”. Essa se encaixa perfeitamente entre pessoas que batalham, lutam para alcançarem seus objetivos. O contrário disso é plantar desgraça e só colher terríveis tragédias para si e para os outros. Querer paz, harmonia, almejar um mundo melhor em todos os aspectos, é mais do que progresso. Juntas, boas idéias com paz e harmonia, podem resolver os problemas que possamos achar difíceis, pelo menos teoricamente falando. A rigor, toda forma de otimismo é bem aceita, principalmente quando existe a necessidade de respostas imediatamente boas, sobre o que se deseja de melhor. Lutar pelo objetivo, não significa massacrar outras vidas, não significa querer o poder a qualquer custo. Lembremos que a vida não dá posse de imortalidade. Só depende de nós, que idéia de progresso com paz e harmonia andem na mesma linha de pensamento, para que possamos ter um planeta mais justo. É por estas e outras, que necessitamos fazer com que cada ano de nossas vidas seja mais um motivo de renovarmos nossas idéias, nossos conceitos de progresso, de forma inteligente, horizonzeando sempre novos horizontes e acreditar que o novo é sempre bem vindo.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Mania de querer

Querem que eu seja pessoa honesta e pague os tributos impostos por lei que me são oferecidos, para que a cidade, o Estado, o país em que sobrevivo cresçam com qualidade. E eu, com  essa mania de pacato cumpridor dos deveres sigo tentando obedecer ao tratado à risca fazer minha parte. Querem que eu seja benfeitor convicto e pense que as leis são para punir somente os tiranos mal intencionados, os culpados pelos inúmeros crimes cometidos. E eu, com essa mania de acreditar em duende, sigo tentando andar em linha reta e ser um humilde cidadão. Querem que eu seja orgulhoso trabalhador, conivente sabendo que outros trabalhadores são maltratados no local de trabalho, me contente com mero empreguinho de mísero ganho. E eu, com essa mania de felicidade artificial, sigo tentando não perder a paciência e não morrer de fome. Querem que eu seja paciente, tranqüilo diante das enfermidades, diante da grande massa de pobres desrespeitados nas filas dos hospitais públicos por causa do caos na saúde, patrocinada por gente sem coração. E eu, com essa mania de relevar uma simples dor, sigo tentando entender a qualidade de quem nos representa nos poderes constituídos. Querem que eu seja doutrinário de algum credo religioso, contribuidor do dízimo mensal de alguma seita ou ser um simples fiel religioso sem bandeira que espera as coisas caírem do céu, para que a pobreza não incomode. E eu, com essa mania de devoção ao sagrado, sigo tentando compreender o que realmente é a fé e preservar meu paraíso. Querem que eu seja simples robô, não tenha pensamentos, opiniões e me cale frente às injustiças causadas por pessoas sem qualidade de um ser humano normal. E eu, com essa mania de dizer o que penso, sigo tentando descobrir o que possa ser a verdade e sobreviver neste mentiroso mundo. Querem que eu seja alegre sonhador, aceite todos os pesadelos da vida real como sendo somente delírios de quem possa estar enlouquecendo de vez. E eu, com essa mania de achar que tudo é um perfeito mar de bondades, sigo tentando não acreditar na lucidez e não me embriagar de fatos concretos. Querem que eu seja defensor do planeta terra já quase destruído, do meio ambiente devastado, coisa que muitos não o são porque banalizam a vida. E eu, com essa mania de fazer minha parte, continuo tentando entender algo mais sobre os erros e acertos das criações de Deus.

Povo que pensa

As pessoas só desejam um pouco de paz, alegria e felicidade, não precisam necessariamente ter tudo o que querem. Não necessitam de todos os bens materiais do mundo, nem sobreviverem de migalhas, apenas o que lhes são de direto. Um povo consciente politicamente não merece ter péssimos administradores públicos, quase sempre, culpa de outro povo mal informado, que vota de olhos vendados, ou simplesmente pela falta de vontade. Se é para escolher entre o menos pior, o mais ou menos ou a continuidade, que seja pelo menos com critério para não reclamar depois. Mas também a escolha se torna difícil, quando o quadro político é só sujeira. Esta realidade refere-se ao que vem ocorrendo a cada 02 anos no Brasil, quando chegam as eleições. A sociedade organizada deveria agir da seguinte forma: Se o povo não tem o que quer do poder público por direito constituído, logo deveria se mobilizar para conseguir. Se o povo tem o que não merece dos administradores públicos, logo deveria se mobilizar e tirá-los do poder. Se o povo escolhe o que merece, logo deveria se mobilizar para fiscalizar esta opção. Se o povo não se mobiliza para querer conquistar o que realmente quer, aí fica difícil expurgar da vida publica os mandatários sem escrúpulos. Não adianta ficar nas esquinas falando mal até da própria existência. Um povo esperto pode mudar o curso da história, mas só não muda as leis da natureza. É preciso que os acomodados, aqueles mal informados, que não se mobilizam, saibam que; segurança, educação, habitação, meio ambiente, turismo, infra-estrutura, cultura, lazer, esporte, saúde, emprego, salário, fazem parte da pouca alegria de um povo, que luta em busca da rara felicidade.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Reality Shopping eleitoral

Aos menos informados lembramos que, o horário eleitoral gratuito ou horário político no Brasil, é um espaço reservado por lei, dentro das programações de televisão e rádio, para propaganda eleitoral dos candidatos concorrentes, a fim de cada “tal e qual” possa apresentar seus projetos de governo, que na maioria das vezes só ficam no papel. O horário eleitoral gratuito é exibido, no período eleitoral, simultaneamente em todas emissoras de TV aberta do país. Ele foi instituído pela lei Nº 4.737, de 15 de julho de 1965, que criou o Código Eleitoral Brasileiro. É claro que o horário eleitoral não é nada gratuito, para este ano vai custar mais de 850 milhões de reais, segundo a Receita Federal. Com esses valores, o governo federal não arrecada Imposto de Renda das empresas de Rádio e TV, que vira uma espécie de compensação pela veiculação da propaganda obrigatória. O pacote é completo, incluindo também as intragáveis inserções avulsas durante as programações dos veículos de comunicação. Tem gente que não gosta, enche a boca para dizer que odeia política, mas está preocupada com as intragáveis novelas, umas que terminam mais cedo e outras que começam mais tarde. Se o prosaico rol de besteirol exibido nas telinhas no dia a dia é uma realidade, o horário eleitoral é mais um. Mas o mais importante é sabermos quais serão “os nossos heróis representantes do povo”. O novo shopping eleitoral gratuito já começou no rádio e na televisão, nele mercadorias velhas com extensivas fichas sujas e já conhecidas do grande público. A novidade agora é apostar em mercadorias folclóricas; figuras do meio artístico, futebolístico e esportista, religioso, donas de casa, aposentados, uns inexpressivos e outros que querem somente aparecer, aproveitando o momento ruim da política para continuarmos com título de país da grande piada. Façamos nossas apostas. Quem apostar em ficha suja ganha de presente um passaporte para continuar no lamaçal. Quem apostar em ficha limpa pode ganhar um papel em branco até que este se suje no lamaçal também. Pode ser que nos enganemos. A grande verdade é que todos os partidos políticos, sobretudo os chamados partidecos de aluguel, buscam na piada eleitoral fenômenos de votos, com reles intenções de ajudar a eleger gente que nunca se preocupou com os problemas do país. Fato que acaba custando caro para quem sobrevive ao fadado da violência, do desemprego e outros problemas graves que não são vaticínios, mas sim extrema realidade.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Esclarecimentos sobre minha demissão do SINDEST


Senhores: a ditadura sindical do PCdoB, hoje enraizada também por diversos segmentos organizados, me demitiu do SINDEST em 30 de Agosto, sexta-feira, às 19h40min, porque falo a verdade e trabalho. Não permito que maltrate as pessoas gratuitamente, neste caso, funcionários e associados. Eu sou prova disso porque também fui desrespeitado na porta do SINDEST por um diretor. Sem que o restante da diretoria espalhada pelos setores de trabalho da prefeitura fosse informado, minha demissão foi uma desculpa alegada, devido ao artigo sobre o sistema de sindicalismo patrão, escrito por mim e publicado por diversos jornais expressivos da região. Talvez, membros do partido, hoje na atual diretoria do SINDEST, ou ligados a outros sindicatos FORAM DITADORES e pediram minha cabeça.             
           Na carta de solicitação de pedido de demissão do SINDEST – SINDICATO DOS SERVIDORES ESTATUTÁRIOS DE SANTOS, que eu já havia feito em 08 de Maio de 2010, a qual não fora aceita pelo presidente, mas sim por alguns diretores, sobretudo filiados do PCdoB, que desconhecem o movimento sindical, não trabalham pela categoria, ficam no sindicato reprimindo, desrespeitando, moral e eticamente funcionários e fuxicando a vida alheia, aleguei algumas razões que são as seguintes:
           Na minha primeira semana como funcionário desta entidade, sem perder um dia de trabalho e nem chegar atrasado, fui diversas vezes alertado, intimidado com palavras prosaicas, sobre o fato de eu ser apenas “um funcionariozinho como outro qualquer” e mais nada, sobretudo pelos falsos camaradas do PCdoB.
           O que ficou demonstrado com estas atitudes, certa arrogância, patronismo inquisidor sindical,massacradora que persegue os que só querem apenas trabalhar, fazer política da boa vizinhança. Não era o que fora discutido quando coordenei a chapa de oposição.
          Na segunda semana, eu, na intenção de melhorar a funcionalidade do serviço, vendo que as coisas ainda estavam fora de ordem, convidei, por iniciativa minha “alguns funcionariozinhos” para traçarmos algumas metas de trabalho, formar amizade, interatividade e criar projetos para melhoria das atividades internas. Com esta atitude, contribui muito. Tanto é verdade, que o trabalho surtiu efeitos positivos. Afinal de contas, quem quer trabalhar não sobra tempo para repressão e fanfarolice. Isso foi a gota d’água para que a repressão, por parte de alguns diretores, sobretudo do PCdoB, que não trabalham pela categoria, aumentasse ainda mais.
          Na terceira semana eu ainda estava no PCdoB, quando descobri a falsa camaradagem existente no partido mais capitalista do que ideológico, solicitei minha saída.
          Mais vale a sinceridade dos insatisfeitos que revelam suas indignações, do que os que se dizem aliados, para depois, numa oportunidade, por menor que seja, aplicarem grandes golpes.
          O homem transvestido de defensor dos trabalhadores, da sociedade no poder, massacra os fracos, rasgam a verdade, assume falsetes.    
          Descrevo as coisas como elas são, pois os movimentos da terra fazem-nos pensar o quanto somos pequenos, muito mais do que a aleatória investigação crítica sem procedência.         
          Sou devoto de Nossa Senhora da sagrada paciência, a mesma que me permite não perder a linha contra aqueles que tentam tirar-me dos trilhos. Sou devoto de Nossa Senhora da sagrada paciência, a mesma que me permite dizer o que penso fazer o que quero, andar por lugares próprios, discordar da irresponsabilidade sobre todos os aspectos humanos; fazer autocrítica, ser criticado sem razão/com a mesma, sem deixar que intrusos tentem maquiar a vontade individual e direitos adquiridos.
          A sagrada paciência também não permite que fiquemos mudos diante das injustiças, ocasionadas do racional para o racional, pelo racional, clãs de coniventes aquartelantes.
          Como devoto de Nossa Senhora da sagrada paciência, condeno o divisismo, a incompreensão dos que não discernem a compreender porque são partidários do grupilhismo entitulador. “o poder é uma bomba relógio, com tempo descontrolado, mais perigoso ainda, se tiver nas mãos de quem não apresenta boa sanidade.
          A intimidação psicológica é o crime silencioso, a arma falada ou gesticulações covardes, de quem se esconde por trás da segunda face. Para o crime silencioso não existe juiz, ninguém advoga porque as testemunhas são somente palavras jogadas, nada mais.             
         Muito me honram, sem proselitismos alguNS, tantos anos de aprendizado político.
         É por estas e outras que solicito minha demissão, não quero ser como os aliados referidos, que ficam implorando por uma atenção, uma amizade comprada, uma esmola, um emprego “jogado na cara”, pois, sou inteligente o bastante para entender o terrorismo silencioso, dos que disso são partidários.
         A coragem, segundo Aristóteles, é a primeira das qualidades humanas, porque garantem todas as outras.
         Tenham plena convicção, que estando onde estiver, estarei sempre torcendo por aqueles que lutam, e lutarão sempre por causa justa, sobretudo em nome da classe trabalhadora.
        Agradeço profunda e antecipadamente por tudo o que foi por mim, contra mim, colocando-me à disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessária.                  
                        No mais, reservo-me apenas no direito de ser e estar sob o estado inconsciente de elevadas criatividades que o subdesenvolvimentismo da existência me aciona em criar; falar de tudo, sobre o tudo que ainda se pode falar como descrevente do que inspira e respira.
         Não sou candidato a super herói, irreal aventureiro, sem vocação pra graduado e menos ainda sou lentes virtuais. Meus olhos fotografam certas imagens, que a boca fala o que determina o cérebro.
         Não fabrico rabiscos sem fundamentos porque os fatos são cenas vivas, que o dia a dia demonstra com clareza.

Comunista ou Capitalista?


Politicamente ideológico, o comunismo é geralmente considerado como um ramo do socialismo, um grupo amplo de filosofias econômicas e políticas que recorrem a vários movimentos políticos e intelectuais com origens nos trabalhos de teóricos da Revolução Industrial e daRevolução Francesa. O comunismo tenta oferecer uma alternativa para os problemas da economia de mercadocapitalista e do legado do imperialismo e donacionalismo. Na teoria marxista, a única maneira de resolver esses problemas seria pela classe trabalhadora-(proletariado), hoje totalmente esquecida por qualquer sistema de governo ou segmento organizado. Atualmente não existe comunista, que não seja um capitalista comum, que também é socialista de ação entre amigos. O que é o capitalismo? Sistema econômico que se caracteriza pela propriedade privada dos meios de produção e pela liberdade de iniciativa dos próprios cidadãosNome dado por socialistas eanarquistas (Karl MarxProudhonSombart) no final doSéculo XIX e no início do Século XX, para o sistemapolítico-econômico existente na sociedade ocidental, porém na verdade, o sistema políttico-econômico da sociedade ocidental tem o nome de Liberalismo. Se o capitalismo é regra básica para qualquer luta de classes, então deveria ser sistema único, capaz de satisfazer a vontade de todos; nada de ideologismos, plataformas, regimentos internos ou palavras de ordem. Afinal de contas, qualquer luta que se prezem, os dividendos vem sempre em primeiro lugar.

domingo, 15 de agosto de 2010

consideralvelmente gente

O povo está mais descrente, a política menos atraente, pois o sistema ficou decadente, o político mais demente, regado de impunidade que virou sua patente. Desrespeito ao povo agora é lei, castigo maior ainda só para inocente, morto por bandidos, deixa marcas, geram estatísticas medonhas, de tristezas que ficam para sempre. Gente é povo, povo descontente, que mais descrente, está menos sobrevivente, pode ser brasileiro ou descendente, entrincheirados em meio a tanta sujeira de gente indecente que não é mais gente. Sotaques, línguas, costumes, seja em qualquer continente. O povo é forte, consideravelmente, lutar pela vida, seu maior presente, para que o novo possa nascer de novo, com ideal mais reluzente. Mostrará aos inconsequentes destruidores da terra, que enquanto existir forças, ainda haverá semente. O povo é forte, vai está mais valente, mais corajoso em seus atos prevalecentes, de coração mais comovente para que tudo volte a ser como antes, nunca deixar de ser gente.

A pátria melada


O útero enfermo é a pátria melada de oportunistas que se vangloriam por queimadas; florestas desencantadas, vidas humildes medíocres, ruas sem história, terras roubadas, corpos vendidos, vidas tiradas, inocentes atirados, estradas sem rumo, pobres tributados, sonegadores de ajuda; ferem direitos. A pátria amada melada, dessalvada de abutres guiados pelo egoísmo; egocentristas rastreados por diabólicos forçosos e desorientadamente "indeuses" e deuses, sem deuses. A pátria melada é a língua dos tiranos da dinastia dos hipócritas que comercializam chacinas. Bichos marcados a ferro e fogo e vendidos no tilintar de podres moedas, de corações sólidos; inquebrável, geografia de contas, ganância, poder e dinheiro.