segunda-feira, 14 de novembro de 2011

COMUNISTA ECUMÊNICO

Talvez eu seja o mais ecumênico dos comunistas, sou também devoto da sagrada paciência, uma santidade que não atura falsos revolucionários, militantes de esquerda, partidários de promessas mirabolantes, sindicalistas monarcas, homens e mulheres que fazem discursos enfáticos, todos gabineteiros, que falam em nome do povo na intenção somente de arrumarem grandes brechas nas tetas do poder. A esquerda no Brasil não se contaminou só com o discurso teoricamente arrogante da direita, pôs em sua prática a sapiência da impunidade e da corrupção, a mesma praticada pelos inimigos da nação, nação esta que sobrevive da honestidade e é massacrada pelo sistema. Uma espécie de homogeneidade nas esferas políticas. Talvez eu possa ser igual, mas pelo menos assumo publicamente meus pensamentos, pois conheço de perto e de longe, centenas de práticas políticas. Quando os chamados segmentos populares no Brasil se envolvem em escândalos, ficamos cada vez mais sem defesa, visão oprimida no meio do tiroteio. Então pensamos; “esse país não tem mais jeito”.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

VIDA DE COBRA‏

Dê vida a uma cobra, cumpra com suas responsabilidades e alimente-a de acordo com suas necessidades, faça-a crescer forte e saudável. Só não se esqueça que, sendo cobra, ela certamente lhe agradecerá com uma simples picada mortal. Se isso acontecer, alguém muito próximo saberá lidar também com pessoas, que diferente da cobra, só a capacidade de pensar, de lançar um veneno mais coletivo. Se alguém lhe oferece ajuda, retribua com o mesmo gesto, não importa se a retribuição seja bem mais modesta. Para quem conhece pouco o reino peçonhento, ou se faz de desentendido, uma serpente tem atuação sutil; primeiro encara-nos, como se precisasse de algo, nós a subestimamos quando tentamos entendê-la, e num milésimo de segundo, somos traiçoeiramente abatidos. Qualquer semelhança com o reino dos humanos não é mera coincidência.

CHATO É MORRER‏

CHATO É MORRER - Esse negócio de morrer é muito chato, não dá nem tempo de resolver os problemas, logo ela chega e dá o resultado. Parece que demora, mas não, é tudo muito rápido. Quando imaginamos que conhecemos bem o viver, ela chega para dizer que estamos errados, leva-nos para que possamos aprender o que é o letal, fatal, casual, ocasional, natural, eventual, ou simplesmente normal. E o que é anormal? A morte é igual para todos; para quem faz dieta, para quem tem uma vida sedentária, para quem tem dinheiro, para quem é pobre, para quem está muito doente, ou quem nunca ficou enfermo, para quem tem sentimentos, mas também para quem é bom. A morte leva até quem mal chegou, ou quem ainda não saiu do ventre, ou quem ainda era só “planos”. Não vale a pena querer reclamar, todos terão suas chances. Lembremos que, para cada novo milionésimo de segundos, você pode escolher o que quiser menos querer não morrer. Ou alguém pensa que o preço da vida custa tão barato?! A vida é como um emprego bem estabilizado, com direito a férias enquanto estamos sobrevivendo, mas todos terão por obrigação a aposentadoria; morrer para que outros ocupem os espaços. Não sejamos egoístas, em insistir para não ir. A maior de todas as empregabilidades. Se eu morrer antes, não quero que ninguém me endeuse, ou diga que Deus foi injusto, mas também não quero ser estatística, não quero ser tratado como mais um senhor xis de uma fração matemática.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ATOS DESUMANOS‏

Embora esteja escrito nas leis de Deus, que somos todos seus filhos e semelhança, e na constituição conste que somos todos iguais nos mesmos direitos e deveres, a hipocrisia, a falta de respeito de seres que se acham mais fortes e poderosos, tentam dominar tudo com suas arrogâncias, fazem com que cumpramos, mesmo contra as nossas vontades, seus domínios territoriais e seus interesses financeiros. Não dá para aceitar, que um Brasil tão imenso, seja dominado por poucos mancomunados com a coisa ruim, seja de que lado for. Quem mais trabalha, mais contribui para o crescimento do país, são os que mais empobrecem e são desprotegidos. O que ocorreu no chuvoso domingo, dia 29 de Outubro no Bairro Perequê/Guarujá-SP, quando atearam fogo em ônibus, demonstra o quão frágil é a segurança pública e o poder público. Quem precisa de proteção não são as empresas prestadoras de maus serviços e sim a população honesta. Essa balela de tarifa social implantada em Guarujá é demagogia, que, ao final os custos voltam ao normal no dia seguinte e, em alguns meses depois aumentam descaradamente. As pessoas que visitam o Perequê não se sentem a vontade no quesito segurança, sobretudo quando são pegas de surpresa com fatos lamentáveis e obrigadas a descerem dos ônibus na metade do caminho, sendo que, pagou a tarifa integral. Quem vai pagar os descontos nos salários, para quem trabalha e atrasou porque tiraram os ônibus de circulação? E os custos de uma prova que deixou de ser feita? E uma ambulância que deixou de buscar um honesto doente grave? E outros fatos lamentáveis contra pessoas que não devem ser maltratadas? Se alguns revoltosos cometem crimes, a segurança precisa ser redobrada. Se em algum bairro, atearam fogo em ônibus, a segurança não deve parar tudo, nem fazer com que crianças, idosos, gestantes e demais pessoas do bem, sejam expostas aos riscos. Incendeiam uma linha de ônibus, mas a segurança deve proteger as demais até o seu itinerário amparado por lei. Infelizmente o povo honesto paga por tudo, sobre todos os aspectos.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

CERTIFICADO DE DOM‏

Deus criou vida e dom, para que cada pessoa pudesse pelo menos ser gente. Deus só não esperava, que da sua própria criação, surgiriam seres mais destruidores, gananciosos e rumívoras. Mas no meio dessa criação divina chamada gente, alguns privilegiados com dons maravilhosos, que se destacam, competentes profissionalmente naquilo que fazem ou aprendem a fazer. Deus deu ao homem, além do dom, habilidade e percentual de sabedoria, para que usassem nas suas mais diversas formas civilizadas, independente de qualquer comprovação num pedaço de papel. Se um cidadão sabe escrever, contar histórias sem nunca ter ido a uma escola, tem nas mãos a solução da cura para os males da enfermidade, na fala o poder da oratória, no intelecto a agilidade de apresentar e defender projetos coletivos, ou sabe construir sua própria casa com máxima solidez, consegue entender a razão da existência, seja ela qual for, consegue aprender, repassar este aprendizado e ir mais além do que a capacidade humana permite, podemos dizer convictamente que é pura obra do criador. A comprovação por meio de documento é mera formalidade, exigência do homem e suas instituições. Em meio a tantas discussões sobre a certificação e diplomas, não consta na pauta a capacidade e o nem dom. O diploma é uma formalidade absolutamente justa, comprova o tempo em que a pessoa se dedicou em descobrir fatos, curiosidades, origem, mas só justifica os gastos monetários para a formação. Conhecemos vários diplomados que se formaram e se formam, sem terem aprendido a lição nem mais e nem menos correta. Temos autodidatas que não têm diploma, mas sabem usar o dom quase perfeito, melhor até que um diplomado. Vamos diplomar pessoas, pelo tempo de serviços prestados usando sua competência e sabedoria, para o bem de outros humanos. Com isso, teremos igualdade de pensamentos.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

QUERER E NÃO PODER‏

Tem dias que alguém acorda com vontade de beber o próprio cérebro, não quer amar mais ninguém, quer esquecer-se das palavras, quer ser cego, surdo, mudo e quer aderir aos medos. Quer ter medos de tudo o que a vida oferece, quer simplesmente fugir a verdade da luta. Quer temer o futuro, não quer mais saber das certezas, quer acreditar que o novo dia é sempre o momento que o martiriza, com ou sem a saudade. Tem dias que alguém deseja beber o próprio cérebro, não quer viver mais, achando-se sem importância. Quer sair da claridade da luz, desde o início do infinito do túnel do tempo, simplesmente quer fugir da visão do conhecimento do pouco que sabe. Tem dias que alguém decide querer beber o próprio cérebro, quer ter a certeza de que tudo está perdido, quer desligar-se da mente , quer sair do corpo como se fosse tão somente uma máscara, quer fugir da própria carne, quer acoitar-se em cada canto da loucura, quer conduzir a fraqueza da alma para o fim da vida, quer desligar-se da mente e ocultar toda a forma de pensar. Quer beber o próprio cérebro, quer renunciar ir aos céus, ao inferno, quer sair da verdade, quer mentir a própria presença, simplesmente quer fugir da íntima idéia, quer fazer a própria viagem para o sobrenatural do submundo perdido. Quer beber a cabeça, não quer mais ser gente, porque a gente, às vezes, não sabe o que realmente quer.

À QUEM MEREÇA‏

Alguém que não respeita a natureza, comete crimes contra ela, merece a água que bebe? Alguém que desafia a força divina, com fraqueza de espírito, merece o título de gente? Alguém que se nega a pedir desculpas pelos erros cometidos, por menores que sejam, merece confiança? Alguém que ouve músicas com menções apologicamente criminosas, tem algum pensamento positivo? Alguém que espera tempo bom para sair de casa, tem alguma alegria? Alguém que espera as coisas caírem do céu, tem algum futuro? Alguém que gasta todo o seu tempo reclamando da vida, pode continuar vivendo? Alguém que fala com a boca e opiniões dos outros, merece ainda ter voz? Alguém que sai de casa, achando que nunca mais vai voltar, merece ter sorte na vida? Alguém portador de ranços maléficos, sabe realmente o que sign ifica a palavra paz? Alguém que se nega a estender uma mão para o bem, merece ter as duas? Alguém que rouba várias vidas, mata, trucida sem dó nem piedade, merece julgamento? Alguém que joga uma criança no lixo, merecia ter nascido? Alguém que “cospe no prato em que comeu”, merece ser alimentado? E o que dizer de um país, onde as instituições públicas maltratam o seu povo, merece ter governantes?

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Homo homini lupus‏

Como se dizia na época da ditadura militar, que fanatismo religioso era e ainda continua sendo o ópio do povo, podemos considerar as novelas, a música de apologia ao crime seja de que lado for, e o futebol como entorpecentes tão poderosos. Enquanto o Brasil continuar com a mesma novela sem conteúdo, e cantada em versos de amor à miséria, a corrupção, falcatruas e favorecimentos ilícitos, nada de bom acontecerá. Costumo dizer que, política ruim, maus exemplos, coisas sem nexos e desigualdade social, geram lucros exorbitantes para intelectuais e poderosos da grande mídia neste país. Enquanto a política brasileira continuar sendo analisada dentro das quatro linhas do futebol, o povo continuará perdendo o jogo até na prorrogação. Na disputa de pênaltis, penalizados somos nós sem uniformes e descamisados, que na partida sórdida recheada de lorotas, tomam-nos como a bola, chutada para fora do gol em direção ao abismo e com direito a cartão vermelho. Em qualquer discussão política atual, onde pouquíssimos interessados tentam resolver os graves problemas sociais, entra em campo o maldito exemplo do futebol, que na atual conjuntura somente o torcedor não sabe quem vai ser campeão. Diferente de um filme, em que seu final jamais fora revelado, tudo muito fantástico.

Reinventações‏

Antes de inventarem o carro, já existia a roda, de inventarem caminhos, já existiam pernas, de inventarem estradas, já existiam pessoas, de inventarem relógios, já existia tempo, de inventarem palavras, já existiam gestos, de inventarem projetos, o mundo já estava construído. Antes de inventarem balas, já existiam doces, de inventarem revólveres, já existiam muitas vidas, de inventarem mortes, já existia alegria, de inventarem dinheiro, já existia amor, de inventarem as guerras, tudo era muito natural. Hoje temos carros que matam, rodas que se desprendem, caminhos tortuosos, pernas com muletas, estradas perigosas, pessoas que se devoram, relógios incertos, tempos difíceis, palavras ofensivas, gestos obscenos, projetos engavetados, construções sem alicerces, balas perdidas, doces amargos, revólveres trêmulos, vidas roubadas, mortes gratuitas, alegria tristonha, dinheiro amaldiçoado, amores ao ódio, guerras pela sobrevivência, um mundo todo anormal. Antes de inventarem o universo, já existia sentimento bom, antes de inventarem gente, já existia Deus. Hoje temos um universo destruído, sentimentos mórbidos, Deus que só é lembrado nas enfermidades e amarguras, muita gente sem coração e egoísmo humano.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Muito aumento para quem ganha pouco‏

Na zero hora do dia da independência/2011, a população de Guarujá e Vicente de Carvalho, sobretudo os sem escolas, sem saúde pública de qualidade, sem moradia própria, sem saneamento básico, sem emprego, sem segurança e todos nós, que jamais entenderemos tantas mentiras, ganhamos mais um aumento nos preços das tarifas. Por mais que os empresários do ramo de transporte falem sobre os custos com seus funcionários, com peças, acessórios, que apresentem planilhas e outros, nada justifica os abusivos aumentos, esses repasses em forma de percentuais favoráveis as empresas, contra quem trabalha e não tem aumento de salário. Em tempo recorde, saímos de 2,10, fomos para 2,40, para 2,60 e por aí vai, tudo concedido pela atual prefeita Antonieta, ex-PT e atualmente no PMDB. Seria interessante, se em datas comemorativas o povo pudesse ao invés de presentear, ganhar escolas, casas próprias, creches, hospitais públicos, praças arborizadas para lazeres, uma viatura policial em cada esquina de cada bairro, um projeto de segurança mais preventivo, ruas pavimentadas, sem buracos, transporte público na porta de casa, sem demoras e tudo que justificasse os altíssimos impostos que pagamos. Não é possível que uns poucos afortunados, possam enganar durante tanto tempo uma nação inteira, com a reles justificativa de que estão perdendo dinheiro e tiram-nos o pouco que recebemos quando trabalhamos que nem burro de carga. Não pensem que abusivos repasses de preços só acontecem em Guarujá, isso é cultura em todos os municípios, sob os olhares dos poderes constituídos, que parecem nos cortar a língua, sugam-nos o cérebro e esgotam a nossa paciência. E continuaremos por mais quinhentos anos, sendo enganados por poucos, que muito ganham... Esperem até o carnaval chegar. E quando passar, nos proporcionará mais aumentos abusivos. Ou antes?

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Aos mandatários público‏


Senhor mandatário público, veja estas rimas, que aqui conto em verdades, sou orgulhoso servidor público, que só trabalha com vontade, mas meu salário é marcha lenta, não tenho outra atividade. Sai um ano, entra outro, meu mero ganho aumenta pouco, tenho casa mulher e filho, minha vida muda pouco, não consigo pagar as contas, que nem centavo fica de troco. Faço extra pelo fiado, ou pago sempre quando puder, eu não quero caviar, mas não sou nenhum qualquer, já sonhei com dias melhores, sobrevivo enquanto Deus quer.
Senhor mandatário público, seja sensível e cauteloso, ninguém trabalha com fome, por mais que seja corajoso, só quero o que é meu de direito, não quero ser nenhum famoso. Tem dias que fico pensando: Meus filhos irão pra faculdade, também poderão ser doutores, pra crescerem com igualdade, mas se o destino mudar o rumo, não venderei minha dignidade. Orgulho-me de ser servidor, meu histórico pode provar, sou brasileiro com muita honra, se preciso me ponho a lutar, quero um dia contar história, por isso só quero trabalhar.
Senhor mandatário público, seu poder é passageiro, seu gordo salário vem de meu sangue, e de outro brasileiro, pra você ter carro importado e ter conta no estrangeiro. Eu não quero ser só mais um, me aposentar e ficar na praça, ir pra fila da farmácia, você sorri da minha desgraça, viaja pra tudo o que é lado, faz do povo uma carcaça. Minha previdência não é privada, meus amigos não são corriola, é tudo gente trabalhadora, que não vivem na sua cola, só queremos o que é nosso, não aceitamos jamais sua esmola.

domingo, 28 de agosto de 2011

Cenas lastimáveis entre iguais‏


Vergonhosas cenas de balelas e lorotas, protagonizadas por senadores da nossa pisoteada república, são motivos para que nós eleitores pensemos bem antes de votarmos. Atitudes grotescas, já tão costumeiramente vistas no congresso nacional, em todas as assembléias legislativas estaduais e municipais já se alastram até por países ricos. Estamos exportando modelos de fanfarras e fanfarrões da política. Quem está no poder mor hoje, se vê diante de tantos escândalos, deve responsabilizar os que já passaram e nada fizeram, ou responsabilizar a si próprio pelos amigos que tem. Muitos membros do PSDB não podem querer ser diferentes de tantos membros do PT no quesito escândalo, que a rigor de suas práticas políticas, são todos iguais. Ao invés das chacotas entre eles, nossos senadores deveriam estar defendendo a população em seus Estados e municípios, que banca salários de quase 100 mil reais/mês, além das mordomias. As eleições municipais se aproximam e temos de resgatar a moralidade política, ou seja, qualificar melhor quem vai nos representar. Vale lembrar que muitos Senadores já foram Vereadores, Prefeitos, Deputados, e alguns até cabos eleitorais de luxo. Quando políticos mandatários de cargos públicos brigam entre si, não é para defender o arroz do pobre, mas sim o filé mignon de cada um. Só para refrescar a memória de todos, lembremos que tanto a educação, assim como a saúde pública continuam com os mesmos problemas, ou com a mesma falta de qualidade. Ainda temos a insegurança pública, a miserabilidade, a falta de moradia digna, a mortalidade e prostituição infantil, a destruição das nossas faunas e floras, que só aumentam dia após dia, fazendo com que a impunidade sobreviva, e a desconfiança, a insatisfação e impaciência do povo também cresçam mais ainda.

Não há mais diferenças‏


Dizem que a propaganda é a alma do negócio, mas com os partidos políticos nesta atual conjuntura brasileira, a coisa é bem diferente. Entre esquerda e direita podemos identificar que todos têm performances de qualidade ruim. Dá para identificar que ambos vendem engodos, sobretudo quando estão no poder. Não diferente das entidades classistas, desconhecemos um partido político que não tenha em seus estatutos, dizeres sobre representatividade popular, o que na prática, só serve para discussões internas entre seus partidários. Neste moderno século, os partidos de direita fazem discursos de esquerda, e agora estão se introduzindo nos meios sociais mais miseráveis, dos quais eles sempre detonaram e são criadores. Os partidos de esquerda, que em seus históricos são ou foram criados com discursos contra os reacionários de direita, aproveitando-se da brecha onde muita gente ainda sobrevive à margem da pobreza, agora saboreiam caviar e oferecem arrogância ao povo e a seus seguidores mais ideológicos. Não devemos esquecer os partidos que se intitulam entre um sistema e outro, os chamados de centrões, criados para enganar a plebe e a burguesia.   A RPB - República Partidarista do Brasil loteia municípios e plantam ervas daninhas, para serem colhidas em toda a sua geografia. Não há interesse quanto aos problemas sociais, mas sim acordismos com interesses financeiros de grupelhos. O que deveria ser exemplo de idealismo virou rotineiramente mesmice. Parafraseando Leon Tolstói, devo dizer que cada idéia, cada grupo de idealistas são pequenos universos, onde deva existir respeito, compreensão, sensibilidade, caráter, bondade, simplicidade, transparência e verdade, para que a grandeza exista de fato. Nenhum partido político, nenhum ser humano eleito pelo voto popular precisa ser apaixonado pelo povo, basta cumprir o que manda a lei, seguir o que se escreve. Isso talvez deva ser meio caminho andado, para diminuirmos as mentiras que ouvimos e as que avassalam os menos esclarecidos politicamente.

domingo, 21 de agosto de 2011

SEM VÍRGULAS‏

Criada para ser usada como um sinal de pontuação a vírgula tem como função indicar uma pausa e separar membros constituintes de uma frase. A vírgula em muitos casos pode ser considerada uma disciplina rude pois essa é responsável por interromper o entusiasmo de uma grande inspiração poética. Quem sabe também a vírgula deva ser responsabilizada por tantas brechas nas leis brasileira onde muitos mal intencionados se favorecem pelo título de doutores ou de afortunados mega empresários. Quem sabe a vírgula seja um tormento para quem não consegue interpretar coisas tão simples. Mas esta mesma vírgula pode nos ensinar que a humanidade com ou sem tese de doutorado com ou sem incalculáveis fortunas somos todos iguais. Se alguém nasce com habilidades excepcionais deve ser considerada de alto gabarito e com ou sem vírgula d evem receber todas as honrarias. Muito mais do que um simples título de doutorado. E vejam que nem usei vírgula neste artigo. Considerando que os pontos são brechas deixadas por mim para um outra oportunidade.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Berlinda "pessoais"‏

Os considerados menos sábios pregam de forma depreciativa, a ideia de masculinidade como sendo algo abrupto, rústico e incapaz de ter sentimentos, um estereotipismo sem qualificação. Alguns poucos amébios, sem inteligência, usam a violência para provar aos outros o quão de sua ignorância. O mais sensível dos homens não precisa trocar de sexo para mostrar sua identidade. Delicadeza, carinho e compreensão com a família, não significa mudar de personalidade. Um abraço apertado, um beijo, a preocupação com os filhos, simboliza a paz sobre todos os aspectos. Filhos criados com frieza refletem para o espelho da maldade. Você já beijou seus filhos hoje? Já procurou saber sobre suas angústias, tristezas e necessidades? Você já deixou seus rancores, suas mágoas, frustrações de lado para falar de amor com seus entes queridos? Não precisa fingir que é forte, sendo hipócrita, só porque os outros são, e querem que você seja. E a feminilidade? Outra idéia que dizem estar associada somente com o criar, nutrir, qualidades associadas à capacidade de gestação. Isso não significa que a mulher deva ser somente a “mãezona”, a “patroa”, a “dona de casa” que se obriga a manter as aparências, com ou sem sofrimentos, e nem querer usar a arrogância da masculinidade para mostrar que é mulher. A mulher não é símbolo de solidariedade é a própria compreensão de tudo. A única senhora do mundo. O homem é a própria canalhice na sua existência.

sábado, 18 de junho de 2011

Os filhos da conduta‏

Os bons filhos são a identidade sem rasuras dos pais. O oposto a essa teoria devemos considerar, desvio de conduta, natureza emprestada ou invadida. De um modo geral, os pais tentam passar aos seus filhos todo o jeito próprio de serem, até mesmo na antipatia, na arrogância e demais defeitos e qualidades. Quando um filho homem deixa de torcer pelo mesmo time do pai, quando uma filha mulher se comporta contrariamente ao que deseja a mãe; modo de se vestir, jeito de se arrumar, parece que o mundo vem abaixo. Como se o filho não pudesse ter personalidade, instinto próprio, poder de decisões sobre coisas que lhe parecem atraentes. O desvio de conduta forçada não tem nada a ver com natureza de ser. Quando um político mal intencionado atua insensivelmente, alheio aos problemas dos que o ajudaram a chegar ao poder, isso passa a ser mau-caratismo. Falando em político maledicente, que também pensa mais a obra como sua marca registrada e pessoal, sem se importar com danos morais e materiais contra a população, devemos desviar nossa natureza para expurgá-lo da vida publica na hora do voto. Desse modo, podemos até contrariar os ensinamentos que tentaram nossos pais. Se essa conduta, de expurgar o mau-caratismo político, fosse unânime entre os povos, teríamos um mundo melhor e mais justo.

Poderes individuais‏

De novo, vem o poder público com as aulas de como o povo deve se proteger de tiroteios, promovidos por policiais, bandidos e por guardas municipais braços de prefeitos e vereadores, que não estão autorizados para isso, sobretudo no meio da multidão em pânico. As conseqüências graves de incompetência na segurança provocam morte de crianças pequenas, de jovens, idosos; homens e mulheres por todo o país. Não existe lugar errado em hora errada porque em todos os lagares alguém deverá estar. Não existe bala perdida porque projétil não tem vida, é algo inanimado e tem de atingir um alvo para interromper seu percurso. Se existe um lugar errado é porque não existe segurança suficiente. Precisamos então, evaporarmo-nos ou sermo-nos abduzidos. Se existe bala perdida é porque alguém quis livrar-se dela, atirou pra aleatoriamente em confronto e outro alguém fatalmente sem querer achou. Os bancos dão orientações de como devemos nos comportar contra os golpistas, que ficam na espreita, mas não oferecem garantias internas. As escolas orientam pais de alunos para que vigiem seus filhos por causa das drogas, mas o Estado é omisso quanto à segurança das famílias. Os governantes fazem muito pouco contra os índices alarmantes de crimes que ocorrem pelos quatro cantos do país, fazem pouca coisa pela segurança, orientam o povo a criar seu próprio meio de sobrevivência. E os impostos que pagamos? Quando vai virá à tona, o Estado oferecer segurança de verdade para quem paga impostos caríssimos?

segunda-feira, 2 de maio de 2011

As vítimas do péssimo humor‏

As vítimas agora do tipo “humor horror” são os autistas. Comédia MTV é um programa de qualidade excelente, não precisa fazer paródias ofensivas sobre pessoas portadoras de necessidades especiais ou outros casos que requer nosso apoio e carinho. O programa exibiu de forma equivocada um quadro, onde a paródia sobre o antigo intolerável reality show, “Casa dos Artistas” do SBT, recebeu o nome de “Casa dos Autistas”. Assuntos de paródias de péssimo gosto não são novos, e ao que tudo indica, estão longe de acabar e muitas seguem e outras ainda virão, sem que ninguém tome quaisquer providências contrárias. Existem limites à liberdade de expressão? Quais são ou deveriam ser esses limites? Por exemplo, gays, negros, nordestinos, nortistas, paralíticos, asiáticos, portugueses, enfermeiras, anões, torcedores de clubes de futebol e outros são ridicularizados todos os dias, e que também deveria ser denunciados. Afinal, qualquer tipo de humor que segrega deve ser considerado crime? O humor deve ser algo saudável, como era nos tempos do pastelão, sem precisar humilhar minorias ou segmentos. Quando alguém se sente ofendido não é humor, é “esparro”. Lembro de programas tradicionais da TV aberta atualmente, onde ninguém reclama contra as piadas discriminatórias, ou aquelas que limitam as mulheres aos seus peitos e às suas bundas. Ou seja, pura hipocrisia. O Marcelo Adnet é um grande talento, nessa nova geração de humoristas, portanto, não merece este duro golpe da direção do comédia MTV. Devemos ser favoráveis, que as entidades que cuidam dos autistas não ganhem somente pedido de desculpas, exijam também, reparações por danos morais e materiais, mas que tudo isso seja repassado de fato para os autistas. Eu também sou tio de uma criança portadora de várias necessidades especiais, que sobreviveu somente até os 11 anos de idade, faleceu sem ajuda de qualquer governante, que faz paródia diária contra quem precisa da saúde pública e outros meios de sobrevivência. Devemos ser contrários as paródias do tipo “humor horror”, mas que ninguém se aproveite disso para supostas campanhas eleitoreiras. Devemos lembrar também, que os autistas não devem continuar sendo assistidos somente por entidades que os representam, precisam ter apoios do governo, cego diante de tantas síndromes, anomalias e deficiências. Só esperamos que alguns políticos, parentes de pessoas portadoras de necessidades especiais e outros interessados na polêmica em torno da crítica contra a MTV, não queiram somente aparecer para grande mídia. Se for para lutar contra quem debocha da gravidade de algumas necessidades, se for para lutar contra quem faz pouco caso da saúde neste país, então que comecemos pelo sistema de governo retrógrado, capenga e parodiano, que não faz a sua parte e continua anômalo e com a mesma síndrome da insensibilidade e irresponsabilidade.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Atos poéticos da culinária‏

Quando saímos da costumeira, procuramos outros meios, mergulhamos de cabeça n’outros hábitos, que também viram costumes, diferente de cozinhar, considerada a melhor de todas as variáveis formas de viver sem rotinas. Cozinhar um alimento é como cuidar de um filho recém chegado ao mundo, requer habilidades para que dê tudo certo; primeiros carinhos, cores, amores e acima de tudo higiene. Algo sagradamente maravilhoso que se exporá com muita pompa, para que alguém muito sensível saiba apreciá-lo. A terapia da culinária faz-nos inspiradores quando estamos preparando algo, usando e se usufruindo de sabores, viajamos por muitos lugares. Faz-nos inspiradores envolvidos entre folhas, temperos, cereais, legumes e que cada dia, admiramos as formas que a natureza oferece-nos. O ato de cozinhar faz qualquer alma e m depressão, esquecer seus problemas, pois, dos aromas podem sair grandes obras e soluções. Eu penso só, todos os dias, acompanhado de mim mesmo, quando estou cozinhando, muito embora, me omita em dizer sobre meus segredos e preparos. Relembro o que falam as mãos, o que ouvem as palavras, o que respondem os olhos, para que estes decifrem o que todos pensam sobre o que estamos vendo, mas não queremos acreditar, quando diante de tantos cardápios. Eu penso só, quando estou entre aromas, acompanhado dos meus problemas, mas preocupado com a fome e miséria coletiva. São horas e horas se deliciando, imaginando cada segredo de cada componente: O alho aromatizante curador de feridas, antimaléficos, necessário não é excrescente e nem bugalho, realça. A cebola desinfetante, deprecia mágoas, mas chora branquinha, ou fica roxa, quando lhe tiram a pele, um toque feminino. O tomate coagulante, quando verde é comunista ecológico e menstrua vermelho com tempo de vida, dá v ida ao preparo. O pimentão, tão grandão desenferrujante, removedor de indesejáveis banhas, não apimenta e nem esquenta a relação, mas parceiro na síntese e decoração. O coentro verde anafrodisíaco, respeitoso na castidade, ansioso por não ter devoção, apetitoso não dança salsa. A salsa desodorizante, concorrente do coentro, mas afrodisíaca e ao mesmo tempo, terrivelmente favorável ao aborto. Aviso: Não cozinhar sem saber o que vai comer, ou deixar de comer algo que alguém lhe diga para jamais experimentar. Não confundir hábitos e costumes com paladar.

Yes Sir, Mister Brazil‏

A grande mídia fala do casamento real, como se o mundo fosse mudar com isso. Tudo bem, eles tem um rei, uma rainha, príncipes e algumas princesas, mas nada comparado ao universo Brazuka tupiniquim, que nós o chamamos de Brasil, nome influenciado por alguns exploradores estrangeiros, onde tem rei e rainha pra tudo. É verdade que o nome, não seja criação de nenhum brasileiro, ou nenhum índio daqui, mas também não sabemos de onde surgiram tantos índios. Dizem que provavelmente são descendentes de povos asiáticos, que milhares de anos antes cruzaram o estreito de Bering, no Alasca e aos poucos se espalharam para o sul do continente... Outra teoria, menos provável, é que seriam polinésios que cruzaram o Pacífico em pequenas jangadas... E a origem da coloração da pele? Devem ter se embriagado bastante com chá de pau-brasil. Bem, isso é outra historinha... Tudo bem, nós também já tivemos reis, rainhas, príncipes, princesas, condes, condessas, intendentes, regentes, escravos, escravocratas, torturadores, escravagistas, abolicionistas e demais influências estrangeiras, que por fim ganhamos independência e libertados por bravos portugueses que exploraram e levaram o nosso ouro e nossas riquezas. Isso não é piada. De lá até aqui, não tivemos uns problemas, temos vários agora. Tudo bem, eles tem uns reinadozinhos, nós temos e já tivemos diversos: Rei do futebol, da jovem e velha guarda, do pagode, do samba, da cachaça, rei da vela Oswaldiana, do riso, da bossa, da fossa, do brega, do rádio, reis do “iê iê iê” da dança, rei do xaxado, do baião, da cocada preta, da malandragem, momo e tantos Reinaldos e Reizinhos, mas todos sempre acompanhados de belas princesas. Tivemos, ou ainda temos também: Rainha dos caminhoneiros, dos baixinhos, do axé music, do rebolado, do rádio, da televisão, as rainhas dos pomares – mulheres frutas e verduras, rainhas das noites, rainhas dos lares eleitas por beócios, mas nem todas acompanhadas de belos príncipes. Tudo bem, nossa corte de talentosos por devoção divina, ou por imposição da santa mídia é única, exclusiva e sem substituto. Na outra conta do reinado brasileiro, constam os contrastes políticos, onde senhores dos palacetes de mandatários por cada Estado, fazem-nos de bobos da corte diante de suas manobras, falcatruas, maracutaias, mentiras e engodos. Tornam-nos súditos para que cegos, surdos e mudos, sobrevivamos eternamente condenados a plebeus.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Não estamos preparados‏

Os filhos de hoje, que serão pais amanhã, talvez não estejam preparados para criarem seus filhos por causa da velocidade do tempo, mesmo que estes sejam condicionados a isso. Foi-se o tempo em que a educação dos filhos era responsabilidade só da família e da escola. Haja vista, que o comportamento de alguns jovens tem mudado da água para o vinho a cada dia. Infelizmente o que acontece é que, tanto o jovem quanto nós adultos nos perdemos neste emaranhado de problemas relacionados à sobrevivência. Ter que sobreviver, lutar, correr atrás, cada um querendo seu cantinho, na maioria das vezes transforma-nos em máquinas humanas insensíveis. Talvez não tenhamos mais uma receita de como preparar o cidadão, a concorrência das informações dos meios de comunicação chega mais rápido. Não que isso seja um problema maior. Precisamos admitir que a velocidade com que acontecem as mudanças hoje, é visível, isso inclui alteração de valores. Saber o que é preparar adequadamente alguém é difícil ou impossível? Existe também um fator chamado de influência externa ao lar, que por vezes ajuda, é muito grande e forte, mas tem que ser bem pesquisado, para que ninguém seja sacrificado. Ser pai, mãe, avô, avó não coloca alguém em condições de educar alguém, se seu intelecto, sua percepção da realidade não estiver atualizada. Talvez não estejamos preparados para enfrentar as adversidades. Quando nos distraímos demais com os fatos, perdemos o foco da situação e quando menos se espera, estamos diante de obstáculos. Ou então concluímos que, os filhos de hoje, não estão preparados para serem pais. Os pais de hoje, não estão preparados para serem avós. Os avós de hoje, não estão preparados para a modernidade. A modernidade, não está preparada para lembrar do passado. O passado, não está preparado para reviver o presente. O presente, não está preparado para planejar o futuro. O futuro, não está preparado para receber o novo. O novo, não está preparado para ficar velho. O velho, não está preparado para a morte. A morte, não está preparada para falar em nome da vida. A vida, não está preparada para quem não sabe viver. O viver, de hoje não está preparado para a velocidade do tempo.

Vende-se uma cidade

Vende-se uma cidade em Guarujá, trata-se da mesma. Diz o anúncio: Grande promoção de bem público, mal administrado, sem projetos, entregue as moscas e com várias pequenas selvas de matagais em todos os bairros! Por qualquer valor, o comprador poderá arrematar essa cidade abandonada há várias décadas, por sucessivos governos locais. A venda acontecerá numa sexta-feira, 1º de abril, na sede da Prefeitura Municipal, porque não tem prefeitura Estadual e nem Federal, nas escadarias do paço, situada próximo de uma rodovia e um pronto socorro de nome PAM – PARA AGONIZAR E MORRER, por falta de estrutura. Para fechar o negócio, às claras, procurar alguns ex-prefeitos que ainda estão vivos, procurar ex mensalinhos, procurar câmara de vereadores ou a atual chefe do executivo filiada do PMDB, a partir das 11 horas da manhã. Serão aceitos cheques, dinheiro vivo, precatórios, nota promissórias e moedinhas de um centavo. É vetada a participação de lobistas e empreiteiras. O comprador da cidade deverá tirá-la da condição de terra sem lei e transformá-la em lugar habitável. Na oportunidade, a atual administração estará inaugurando um grande painel eletrônico em praça pública, com informações de receitas de incompetência, de como alcançar a maior rejeição e ter os maiores índices de impopularidade da história política da cidade. Do mesmo modo, a atual administração, seus poucos seguidores e alguns antecessores ainda vivos, vão distribuir para a população em geral, certificados de incompetência, de desamores com próximo, com a cidade e com quem paga impostos, tudo custeado com grana de seus própr ios bolsos. O evento ocorrerá num ato de muita tranqüilidade entre os organizadores, com direito a beijinhos, apertos de mãos, tapinhas nas costas e, claro, sorrisos amarelos. Os representantes dos imprávidos sociais estarão presentes também, junto com o povão, contribuindo com o evento e distribuindo vidros com “óleo de peroba”. As imagens da cidade de Guarujá podem ser encontradas em meio aos entulhos, aos buracos e aos matagais espalhados por todas as ruas. Caso não apareça comprador, esperaremos até 2012, período eleitoral, em que muita gente declara amor por nossa pérola tão sucateada, abandonada, hoje em meio a tantos buracos e matagais.

Traduzindo o BULLYING‏

Enquanto o Brasil não traduzir o BULLYING, os crimes continuam. O depoimento de um jovem, estudante de uma escola pública, pode explicar a necessidade da tradução e trocar a palavra Bullying por outra da nossa língua portuguesa: “Pessoal, eu morava em uma cidade do interior e mudei para a capital do meu estado, então tenho um sotaque bem diferente do pessoal daqui, e na minha escola, todos ficam brincando com isso, falando que eu não sei falar direito e etc”. “Não gosto nada dessa atitude”. “Gostaria de saber, se isso é considerado o tal Bullying”? “Outra coisa que aconteceu essa semana, fiz uma prova sobre uma matéria e tirei nota ruim, pedi ao professor pra não divulgá-la na frente da sala toda, ele virou pra mim e disse: Só porque você pediu, eu vou falar...” ''Sei que ele está errado, não tem esse direito por ser uma coisa bastante pessoal”. ”Depois disso, todos riram de mim, sai chorando da sala, começaram a colocar alguns apelidos em mim, pedi eles pra pararem e nada”. “O que eu faço? “Não agüento mais isso! “O QUE FAZER PARA COMBATER ISSO”? Outro depoimento: “Trocando em miúdos, BULLYING é aquela gozação que as pessoas fazem com seus próximos, os hipócritas sarristas criam verdadeiros infernos, terrorismos, ou podem ser também uma nova cria de bandidos”. “Quem vai à escola, só para tirar sarro dos outros, necessita de tratamento médico”. “O que importa se a pessoa é magra, gorda, feia, bonita, religiosa ou qualquer outra coisa”? ”Ninguém tem o direito de julgar ninguém, de maneira estúpida”? “Na verdade, o Bullying é uma inveja enrustida, mas também, um tipo de preconceito”. “Muita gente vítima do BULLYING adoece, fica depressiva, agressiva, pode caminhar para suicídios e o que também é extremamente preocupante, acarretar para homicídios”. Dependendo de quem o vê com inteligência, “o diferente” pode até nos trazer coisas boas. O contrário disso é burrice, pura ignorância. Mesmo que “o diferente” não seja algo que agrade, devemos como pessoa educada, deixar passar despercebido, sem precisar chamar a atenção dos outros. Dizem que nas escolas públicas as vítimas de Bullying crescem assustadoramente, sendo considerado hoje um dos principais motivos da evasão. A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: Quando o Estado tomará decisões práticas em função desse mal que assola crianças e adolescentes, impedindo-os de ter uma vida escolar tranqüila? A melhor maneira para acabar com agressões é denunciar. Eu ainda acho que temos a necessidade de traduzir esta palavra de origem inglesa, para a nossa língua mãe. Um país como o Brasil, ainda amarrotado de pessoas sem instrução, graças ao Estado omisso e aos mandatários que só sabem pedir votos, precisa traduzir a maldade para que todos entendam suas graves conseqüências. Algumas sugestões: Malinar, o mesmo que malignar, apoquentar. Bulir, o mesmo que causar incômodo ou inquietação. Relar ou ralar, o mesmo que apoquentar; importunar. Azucrinar, o mesmo que importunar, molestar, maçar. Arremedar, o mesmo que imitar toscamente os gestos de outrem, ou ridicularizar imitando. Azuar ou abusar, o mesmo que perturbar, encher o saco. Arenguizar, o mesmo que procurar confusão. Arreliar, o mesmo que fazer pouco caso. Maldar, o mesmo que agir ou concluir com malícia. Malestrar, o mesmo que se marginalizar. Enfim, quem se presta a ser hipócrita tirador de sarro, pode se considerar um malestroso. Afinal de contas, nosso país é como diz na canção cantada por Milton Nascimento: “... a novidade é que o Brasil não é só litoral, é muito mais, é muito mais que qualquer zona sul, tem gente boa espalhada por esse Brasil, que vai fazer desse lugar um bom país.”

segunda-feira, 28 de março de 2011

Mula - Movimento Unificado de Loroteiros Aproveitadores

No Brasil, por enquanto, não existem partidos centenários porque a vaidade, a ganância, falta de interesse para com o eleitor, péssimos atributos, são a marca registrada de seus representantes. Após a queda do imperador D.Pedro I, afastado pelo Golpe de sete de Abril de 1831, que os partidos políticos começam a assumir uma função institucional mais forte. Foram formadas duas agremiações que caracterizaram o Segundo Reinado, a dos Conservadores e a dos Liberais. Os conservadores com propostas de regime forte, com autoridade concentrada no trono e pouca liberdade cedida às províncias. Os liberais com propostas de fortalecimento do parlamento e pela maior autonomia provincial. Sobre o regime escravista, as duas agremiações eram pela sua manutenção, distinguindo-se os liberais por entenderem a sua supressão conduzida por um processo gradual que lavaria a abolição. E hoje, você sabe quantos partidos políticos existem no Brasil? A atual configuração política brasileira surgiu de uma forma geral, no início da década de 1980, com o fim do regime bipartidário em vigor até então. Num país considerado democrático, seriam necessários, apenas dois ou quatro partidos para governar uma nação. Por que se permitem registrar tantos partidos? O que está por trás destes registros? Até aqui, se não me falha a memória, cerca de trinta partidos políticos estão legalmente registrados pela justiça eleitoral. Mas temos também os que estão em processo de legalização, ou sem registro: Partido Federalista, dos Esportes, Humanista, do Consumidor, Nacionalista Democrático, Progressista Cristão, da Representação da Vontade Popular, Nacionalista Brasileiro Libertário, Cristão, Comunista Marxista-Leninista, Comunista Revolucionário, do Mérito, Operário Revolucionário, da Liga Bolchevique Internacionalista, do Movimento Revolucionário oito de Outubro, da Corrente Comunista Luís Carlos Prestes, da Refundação Comunista, da Liga Estratégia Revolucionária, da Pátria Livre, Humanista do Brasil e outros que virão. Pois é, não bastasse tantas fusões entre partidos de ultra-direita, tantas fundações de outros novos, uns sem qualquer fato marcante, sem história nas lutas de classes e intencionalmente mercantilistas e corporativistas, a partir deste ano a política nacional verá outra movimentação partidária, com a chegada de outro partido, leia-se Prefeito de Sampa. Há quem já apelidou de PDB – Partido Democratizador da Boquinha. Com a lei da fidelidade partidária, alguém com mandato, insatisfeito com o partido em que está filiado, vem fazendo da fusão partidária, uma forma de burlar a justiça eleitoral e enganar o eleitor. Desse jeito eu acabo criando o Mula - Movimento Unificado de Loroteiros Aproveitadores.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Algumas frases

Algumas frases criadas para que possamos entender e refletir um pouco mais sobre a vida política, social, humanitária e salutar: “Tentar entender uma pessoa que não quer ser inteligente, é mergulhar no mar de intolerância”. “Há pessoas ignorantes por convicção, outras por devoção, outras por influência, outras porque querem, outras porque não tem cérebro e outras por desconhecerem as conseqüências de uma simples ignorância”. “Se não fosse a dormência do povo, talvez não existisse submissão, no Brasil e no mundo não teria ladrão e muito menos corrupção”. “A negligência é um assassinato que mata em silêncio, sem possuir qualquer tipo de arma concreta”. “Não vejo o homem como semelhança de Deus, porque Deus não é hipócrita”. “Se não fosse a miséria no mundo, cargo político seria sem salário”. “Quer arrumar inimigos ou invejosos? Case-se com a beleza, defenda o que é correto”. “Infelizmente, uma parte da juventude de hoje é assistida pelos pais, desassistida pelo Estado e desviada e influenciada pelos bandidos aliciadores”. “Pessoas humildes são enormidades, mas devido as suas necessidades emergentes, acreditam em falsas promessas”. “Quem se aproveita da fraqueza alheia, é portador de todas as deformidades”. “Quando eu morrer, não quero elogios, quero ser tratado como qualquer pilantra, sobretudo se eu ainda estiver no eldorado político, sendo cidadão comum ou não. “A morte desfaz compromissos, mas não desfaz o que já foi feito, perfeito ou imperfeito”. “Imaginemos se a cada dia morresse um político importante do clã, em cada cidade do mundo, cerca de dois milhões, teríamos 365 dias de paralisação”. “A desconfiança é o nutriente e a arma de quem vive no lugar moderno”. “O túmulo da cultura é o lugar que nasceu sem memória, ou ainda está aleijado”. “O universo se reduziu com a chegada da imbecilidade”. “O ateu mais atuante consegue ser voluntário, fazer caridade, ajudar pessoas, amar as crianças, santificar os filhos, pois ele é também um religioso nas suas missões”. “Eu queria tirar a dor de uma criança que sofre e botar num adulto qualquer ou no mais inescrupuloso”. “Se não fosse uma boa mentira a vida não seria uma grande lorota”. “Aqui na terra, a função do síndico é ser um prostituto coletivo, tem que se dar em todo o seu tempo, mesmo que não seja clientelista”. “Sou alguém verdadeiramente organizado à distração, com devoção para a bagunça”. “Se não fosse a miséria no mundo a cultura seria só e elitista, talvez um tanto quanto empobrecida, sem conteúdos”. “Ao invés de uma mulher linda, feia, burra, sendo ambas promíscuas, prefiro minha mão direita”. “Um carro desgovernado, em alta velocidade pelas ruas movimentadas, é alguém que perdeu a visão”. “Se um carro é uma ameaça perigosa nas mãos de quem não respeita a vida, deveria ter documento de porte de arma”. “O olho gordo faz mal a saúde, ele detesta colírio diet, odeia personal trainer, não gosta de endocrinologista, não aceita fazer dieta e ao mesmo tempo é fórmula para a desgraça dos outros”. “O diabetes é inimigo do pâncreas, que é inimigo do doce, que são irmãos camaradas dos teimosos, que são parceiros na insulina”. “A jovialidade é o estado de espírito de quem ainda respira”. “A fome é uma sociedade sem distinção de raças, sem distinção de credos, ela não é rica e nem é pobre”. E o meu eu, em qual dessas frases “se” me encaixo?

terça-feira, 22 de março de 2011

Cada vírgula, uns imaginários‏

Seja, aqui, ou seja, seja, em qualquer, lugar, o planeta, tá, preocupante, o que faz, a gente, se preocupar... Quem sai, pra lida, não sabe, se volta, quem fica, em casa, quer ir, pra voltar, quem volta, precisa, sair, de novo, quem tá, vivo, não pode, parar, na roda, viva, do mundo, que gira, o imaginário, é mais, um, pra driblar. Na esquina, uns, tetos, desabam, “é letal”, na rua, escura, uns buracos, “esquecido”, de vala, na pista, urbana, carro, perdido, desgovernado, num simples, descuido, da mente, pode ser, mais, uma voz, que se cala. Criança, que nasce, de um flerte, forçado, mãe ainda, brotando, engatinhando, a infância, lhe fora, roubada, o pensamento, viaja, sem saber, o esperado, a vida, antecipa, o destino, de mais, uma, inocência, molestada. Tsunamis, devastações, manifestação, da natureza, a irresponsabilidade, do homem, por ganância, por vaidade, levada, ao pé, da letra, não mede, o cifrão, da ignorância, matador, da humanidade. Na rota, da violência, um tema, bastante, falado, a gente, nem bem, sonhou, logo vem, a insegurança, o medo, nos torna, reféns, ficamos acuados, perdemos, o valor, de gostar, desconfiamos, da esperança. Na contra, mão, do sagrado, o pecado, já quase, domina, invade, vidas, desvia, a juventude, feito bicho, excomungado, o tempo, voa, ligeiro, além, da velocidade, da luz, sai, do normal, invade casas, é o mundo, desordenado. Seja, aqui, ou seja, seja, em qualquer, lugar, o mundo, tá revirado, alguém, precisa, virar, na roda, viva, do mundo, que gira, o universo, começa a surtar...

segunda-feira, 21 de março de 2011

No reino do aranha‏

No reino do aranha, metido a malandro não se assanha, no castelo quem manda é o povo, que luta sem medo, segue sem manha, pra expurgar os desatinados, que fazem política com fraudosa artimanha. No mar imenso de águas claras, não tem espaço pra quem tenta sujar, o sujo é senhor da impresteza, fere a natureza, é o que alimenta com impureza, é o que a terra um dia, haverá de limpar. No reino do aranha, bicho que morde se acanha, perde o faro do mau costume, acostumado à barganha, que engorda feito sapo, na sua espécie de intanha, serviçal da improbidade, num universo patranha. No caminhar do que é direito, quem anda no certo não faz o errado, quem faz correto não perde a razão, o que é a sábia devoção, não tem espaço pra impunidade, é o que a terra já terá se livrado. No reino do aranha, gente hipócrita é tacanha, no castelo quem manda é a massa, que faz as leis, de forma façanha, destrói a pequenez do clã de algozes, que já se enredava por muito à maranha.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Haja fôlego!

Acabou mesmo o carnaval? O ano de verdade no calendário tupiniquim começa agora? Ou será que quem inventou essa frase, foi algum político safado querendo ganhar tempo pra roubar mais um pouquinho? Só percebemos a real situação quando o carnaval acaba. O mercado financeiro brasileiro já sabe que em muitas regiões, o carnaval começa em Dezembro e só acaba um minuto antes da quaresma. Quase todas as regiões ocupam-se de fanfarras boa parte do inicio do ano, deixam questões mais importantes para depois do carnaval. Então, haja carnaval! O carnaval pode ser uma justificativa para se fazer algo, que não é feito no restante dos meses. Não sejamos contra o carnaval, mas contra a carnavalização dos problemas. Se um funcionário público fantasma ri na cara da sociedade, é carnaval. Se um farsante maníaco destrói a vida de seu próximo, depois justifica que não era ele porque ouve vozes e seres mascarados a sua volta, com certeza é carnaval. Algumas informações sobre as estações dos anos: A primavera se inicia (aproximadamente no dia 20 de março no Hemisfério Norte e 23 de setembro no Hemisfério Sul) o verão que se inicia (aproximadamente no dia 21 de junho no Hemisfério Norte e 21 de dezembro no Hemisfério Sul) O outono se inicia (aproximadamente no dia 23 de setembro no Hemisfério Norte e 22 de março no Hemisfério Sul) O inverno inicia após o Outono (aproximadamente no dia 21 de Dezembro no Hemisfério Norte e 21 de junho no Hemisfério Sul) O carnaval começa (oficialmente dia 13 de fevereiro e vai até 16 de fevereiro no Hemisfério Brasil), depois vem à quarta de cinzas que é facultativo, mas se houver fôlego dos foliões, ultrapassa a quinta, sexta, sábado com o desfile dos blocos e escolas campeãs participantes da gincana carnavalesca, que se estende até domingo, um minuto antes da segunda. Outros exemplos de carnaval: Se as pessoas estão patinando na lama pública, devido à falta de caráter de quem está à frente do poder público, é carnaval. Se com um salário mínimo podemos comprar pelo menos uma garrafa de cachaça no fim de semana e fingir que é herói, é carnaval. Se os agentes das forças repressoras investem de forma brutal, alegando que só querem manter a ordem pública, contra trabalhadores manifestantes, que lutam por seus direitos, é carnaval. Se alguém força uma gravidez, porque quer uma produção independente, exemplificando a pior maneira para o crescimento da natalidade, é carnaval (a criança jamais terá culpa). Se pessoas imaturas, apesar da idade, sem objetivos, cujos pensamentos palavras e atitudes sejam vazias de conteúdo, vazias de cultura, só pensam em coisas pequenas, sem sentido, que sonham mais do que realizam, que vivem contando vantagem sem nada ter a apresentar de fato, que não se planejam antes de agir, que não assumem responsabilidades, é frívolo carnaval. Se o patrão demite um funcionário porque este é inteligente e só queria trabalhar, é carnaval. Se a justiça é cega porque nunca quis ir ao oftalmologista e faz um inocente dançar um ritmo que não é o seu, é carnaval. Se os políticos ladrões e os grandes capitalistas começarem a reclamar que o povo está mais consciente, cansado de ser eterno fanfarrão, então, não haverá mais motivos para o carnaval.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

As nódoas do poder

Sabe de uns casos, em que a pessoa com quem você deseja tanto falar, está sempre em reunião, ou ocupada? Alguém, vítima dessa irracionalidade humana, certamente já deve ter passado por isso centenas de vezes. Tem gente que ainda usa o script mais chinfrim quando perde a razão: Você sabe com quem está falando? Como se fosse tão importante. Pois é, muitas pessoas sem caráter algum, ainda usam meios como estes para fugirem dos compromissos, ou das responsabilidades. Nos órgãos públicos, os que pagamos os salários, o que mais se usa são as frases: “Diga que não estou”. “Diga que estou ocupado (a) com o chefe”. “Pede pra passar amanhã”. “Diga que telefono depois”. E por aí vai. Tem gente que adoece até a própria sogra, a esposa, a mãe, só para fugir dos compromissos. A maioria dos casos em que a arrogância impera, é devido ao tal poder. O poder, por mais simples que seja, cria nódoa no cérebro de muita gente. Existem diversas definições sobre poder, como por exemplo, a habilidade de impor a autoridade pessoal sobre os outros de maneira arrogante. O inseguro de poder, não consegue mais distinguir entre vida própria e o que é sensibilidade. Não distingui mais entre democracia e visão política. Na maioria dos casos, o detentor passa a viver de forma linfática, comete pecados pelo excesso de centralização. O medo de alguém mais inteligente assusta os poderosos arrogantes. A carga de poder corrói o cérebro, passa a destruir as boas lembranças, joga para escanteio tudo aquilo que foi proposto. O poder também pode ser definido como a cegueira total, onde os olhos continuam firmes, mas a mente apavora a simplicidade. Em muitos casos, seres detentores de poder, por educação, até fingem remeter-se no tempo pra lembrar-se do que é ser de fato um súdito, mas a imodéstia da função, já enraizada no sangue, exerce uma força máxima contrária. "O poder é efêmero". Esta frase um tanto piegas, ainda pode ser usada contra o contraditório, o indignismo, imerecismo e outros equívocos. É claro que nunca devemos ter medo de alcançar o poder, de estar no poder. Nunca devemos ter medo de perdê-lo, isso é natural entre os seres vivos. O poder humano na terra só não pode ser maior que o poder divino. Deus está presente em tudo, vai da tempestade à bonança, no tempo de vida que o mesmo nos oferece. Enfim, o poder humano é somente um micro passageiro da grande nave mundo, dirigido por Deus.

O povo clama

No futuro bem próximo, o povo estará; guiado pela insatisfação de ser enganado por administradores públicos inescrupulosos, teleguiado pelos exemplos da atual revolução popular nos países árabes, contaminado pelo desprazer de ser somente mero eleitor, e decidido, mudará a regra do jogo na vida da maioria dos políticos e da política. É de suma importância, mesmo que os pesquisadores e mídia burguesa tentem confundir a cabeça do eleitor com produto de péssima qualidade, observarmos melhor as administrações públicas, ou candidatos, para que não cometamos injustiça contra nós mesmos. É de suma importância também, observarmos melhor a origem de forças políticas sem compromisso com a grande massa, que se fortalecem feito praga; quais os interesses de seus reais patrocinadores e grupos. Não podemos confundir administrações corruptas e inchaço da máquina pública com seriedade, transparência e honestidade. Outro fato muito observado é quanto à falta de vontade política de quem administra a máquina pública. Muitos administradores, mesmo os considerados honestos, não só beiram o cinismo, convivem com esta máxima quando inventam desculpas diante de suas irresponsabilidades e descaso. O povo já não agüenta mais tanto jogo de empurra, de ouvir tanta mentira, quando se vê diante de velhos problemas graves em sua comunidade. Com 04 anos de mandato, a maioria dos mandatários não desenvolve os projetos apresentados durante a campanha eleitoral, muito menos cumpre com as promessas propagadas. O poder legislativo, em grande maioria, brinca de ser representante do povo. Além de mantermos no poder, pessoas que muitas vezes não merecem a nossa confiança, os custos das eleições são elevadíssimos e por incrível que pareça, somos nós que pagamos a conta. Não existe a política do mais ou menos, não podemos dar crédito à política do rouba, mas faz, não devemos dar ouvidos a quem tem o descaramento de roubar os cofres públicos e convivermos com a impunidade. Infelizmente grande parte da mídia brasileira ainda tem a prática de dar audiência a políticos rumívoras, que conseqüentemente, faz com que estes possam voltar ao cenário da vida pública, consagrados, infelizmente, por eleitores carentes de esclarecimentos políticos.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tá escrito, mas tá restrito

Diz o informativo: A legislação que rege as relações dos bancos com seus clientes vem sendo permanentemente atualizada pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central, com o objetivo de resguardar os interesses dos usuários e clientes e contempla exigências muito mais amplas... Pois é, moro na baixada santista, fui a um destes bancos para resolver um simples probleminha, achei um absurdo a demora para entrar e para ser atendido. Além, é claro, da elástica fila. Cheguei 10h05min, passaram-se os 40 minutos, fui atendido 1 hora depois de minha chegada ao banco. Os bancos trabalham com nosso dinheiro, por isso merecemos respeito. O cumprimento e a fiscalização de Leis que favoreçam o povo não dependem, respectivamente, apenas dos órgãos prestadores de serviço, mas também dos consumidores. Neste ou em outros casos, somos os principais prejudicados devido ao péssimo atendimento, sobretudo de empresas que fazem vistas grossas para o consumidor. Outro informativo diz: Instituição bancária deve oferecer atendimento imediato e prioritário aos clientes que demandam atendimento preferencial como os idosos, gestantes e portadores de necessidades especiais, além de atender o que rege lei municipal referente à fila e tempo de espera de somente 15 minutos. Esta lei deve ser informada a SABESP, Elektro (Guarujá-SP) que vem cobrando contas caríssimas de energia, (vejam as contas de Janeiro, Fevereiro, Março...), prefeituras, sistema de travessia de balsas, demais órgãos do Governo de Estado e empresas de ônibus. Por falar em empresa de ônibus; dia destes somei o preço exorbitante da tarifa em Guarujá, com o tempo de espera e o prejuízo foi perda total de paciência. Concluí que, optar pela bicicleta ou caminhar, faz bem ao bolso, aos compromissos, coisa que as empresas não têm com o consumidor. Quem quiser rapidez nos atendimentos neste país, tem que virar super herói, ser mega empresário ou ser quem sabe, algum mandatário público. De quem é a culpa?

Egito: julgamento do povo

Tolerância zero! Cai mais um ditador do reino da política podre e sacripanta. Muitos ditadores patrocinados por grandes capitalistas mundo afora que se cuidem, pois, Hosni Mubarack, que foi colocado no poder do Egito pelos norte americanos, finalmente caiu do trono após mais de 30 anos. Egito: A voz dessa nação cansada de ser massacrada por um ditador foi finalmente ouvida. Será que no Brasil existe um conformismo para que aceitemos as coisas como são, como estão? É claro que não temos ditadura de poder único, mas sim em pequenas células de poderes por diversos segmentos. Seria um belo exemplo se nós brasileiros nos uníssemos para confrontar os políticos com mandatos, fraudadores que se acham donos do mundo. Seria um belo exemplo, se parássemos com a velha mania de reclamarmos para nosso próprio espelho, dos ditadores que se encastelam nos poderes constituídos, sobretudo em sindicatos, associações e outros. No Brasil já se derrubou golpistas e ditaduras. Fizemos passeatas chamadas de diretas já, que ajudaram a acabar com a empáfia da classe dominante. Depois disso, tivemos um presidente eleito pelo povo de forma estranha, e que sofreu um processo de impeachment depois de inúmeros protestos nas ruas. Não me refiro aos caras pintadas, estudantes manobrados pela mídia burguesa. Não me refiro aos inúmeros deputados, que entre eles haviam muitos fascistas dizendo sim pela cassação, mas sim pelo povo em sua totalidade. Ambos, a impaciência do povo carente de políticas públicas e o então presidente criador de marajás, causaram manifestações nas ruas. E você, o que você faz para protestar? Apesar da vitória do povo egípcio, este mesmo povo está muito atento quanto ao fato do governante "interino" ter sido integrante do mesmo governo que foi deposto. Se fosse “acá in Brazilis”, a guarda já estaria em baixa, haveria decreto para um mês de feriado nacional com festas financiadas, como se nada tivesse acontecido. Já imagino centenas de figurões chamando para si a responsabilidade pela vitória em nome do povo, provavelmente dando entrevistas na TV; telejornalismo, novelas e até em programas de auditórios, desses em que os apresentadores fazem média com os telespectadores, fazendo palestras, escrevendo artigos para jornais de grande circulação e sendo consagrados heróis pela turma do caviar. “Enquanto isso o povo... diria uma ex ministra do Brasil, este é somente um detalhe”.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Projetadas sem projetos

Dia destes, encontrei morador indignado, tentando negociar dívida de IPTU. Dizia-se revoltado por morar mal e ser obrigado a pagar por algo que não existe; “saneamento básico, nome de rua correto, água da Sabesp com qualidade para todos e tantas inverdades ditas que não aparecem”. Dizia mais: “Sou morador em V.C/Guarujá-SP há pelo menos trinta anos, minha rua nunca foi preocupação de prefeitos e vereadores, com exceção na hora do voto, e eu, como os demais moradores, passamos por tantas humilhações.” “Podem falar o que quiser do ex- prefeito Maurici, mas esse pelo menos, mesmo que uns não aceitem, sabia lidar com o povo”. “Minha rua chama-se projetada, mas que até hoje sobrevive sem projetos”. “O número de crianças que adoecem; feridas na pele, febres, resfriados constantes, verminoses, diarréias, dores de cabeça, dengue, desidratação e outras são incontáveis”. “Ainda temos de conviver com todos os tipos de insetos, muitos pais e mães sobreviventes do desemprego, ou fazendo bicos, um tipo de subemprego”. “Do jeito que as coisas vão, com tantas injustiças, sou obrigado a me candidatar para algum cargo público”. “Será que com isso eu terei mais valor?” “Se meu humilde barraco, não tem nem o documento de posse, não tem nome de rua, não tem estrutura, está abandonada sob todos os aspectos, não tem escritura definitiva, como eu posso pagar IPTU?” “Quem mora em bairro de pobre, também quer pagar imposto, desde que a prefeitura legalize casas e terrenos”. “Gostaríamos que a prefeitura respondesse estas e outras perguntas dos moradores pobres e carentes desta tão abandonada Guarujá-SP”.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Liberdade para caminhar

Senhoras administrações públicas da baixada santista, o povo quer andar por Ruas e Avenidas sem ser incomodado por motoristas e ciclistas que trafegam como se fossem os “donos do pedaço”, sem poluição visual no comércio, sem os enormes buracos de metrô nas calçadas, sem pessoas jogadas ao relento pelo poder público, sem animais abandonados e outros desmandos. A falta de fiscalização não é privilégio de uma cidade ou outra. No Guarujá, por exemplo, as Avenidas com maior fluxo de pessoas que transitam, algumas oficinas de bicicletas, carros e motos tomam as calçadas, o que impede pedestres de transitarem, correndo sérios riscos de acidentes; Avenidas Adhemar de Barros, Tancredo Neves, Tiago Ferreira, Osvaldo Cruz e outras, incluindo ruas e ruelas, também de grandes movimentações. Em todas as cidades, as entradas e saídas de carros particulares nos grandes condomínios, estacionamentos e lojas, deveriam também ter fiscalização. No Guarujá, tem ruas e calçadas tomadas por mesas e cadeiras de bares, restaurantes, como se fôssemos todos freqüentadores assíduos e obrigados ao desrespeito quanto ao direito de ir e vir. O mais grave é quando se trata de ambulantes, que imediatamente são removidos de um lugar para outro, o que não resolve os problemas, ou seja, a corda estoura sempre para o lado mais fraco. Nas praias de Santos, se cada ação entre amigos, associações, sindicatos e outros grupos organizados solicitassem espaço para barracas de praia, não teríamos nem como enxergar a água do mar. Sou favorável que as barracas continuem, mas com critérios. Os comércios de São Vicente e Vicente de Carvalho/Guarujá estão ficando intransitáveis para humanos. É preciso coragem, vontade política, interesse de quem administra qualquer cidade, resolver estes e outros problemas. Se ficarem em seus gabinetes fazendo politicagem, discutindo sobre quem vai ser o próximo sucessor, a próxima câmara de vereadores, rebatendo críticas dos adversários, que muitas das vezes falam com razão, e deixando de trabalhar pela melhoria de todos, sem exceção, a desorganização perdurará.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Mudar pra sonhar!

Tenho lido notícias, conversado com pessoas, sobre os mesmos problemas graves de Guarujá e as atuações políticas da atual administração, que mais parece carro enguiçado. Sou “deveras e talqualsmente solidaricista, com os declaramentos opinativos diante do quasinadismo”. Diria o Odorico Paraguaçu, personagem do saudoso escritor Dias Gomes. Se as eleições fossem hoje, teríamos grandes surpresas, em tudo. De cada 10 pessoas, pelo menos 07 mudariam radicalmente de opinião. Não adianta tentar querer reverter o mal entendido com pequenas maquiagens, porque não tem mais jeito, o povo já decidiu, pelo menos até aqui. Não dá para acreditar em mentiras. Guarujá é assim, quando a gente pensa que algo vai mudar, acaba piorando mais. “Guarujá tá parecendo casa de mãe Joana, muita gente mandando, e nada sendo feito”. “Êta confusão, que está essa cidade”! “Estamos no meio do nada”. “Quem, eu”? “Falou comigo”? “De que lado eu estou”? “Não é bem assim, eu só estava dando um tempo, mas vamos trabalhar”. “O povo sabe esperar”. “Quando”? “Nem tudo está perdido”... Ouvi estas indignações na fila do banco.   Diante das fecolundações, audosas, damistudicamente falando na atual performance conjuntural política, devo confessar que as coisas em nossa Pérola do Atlântico “vão do nada a coisa alguma”. Remeti-me na saudade da praia limpa, hoje contaminada. Fiz análises quanto à segurança, que nunca tivemos, das boas administrações, que sempre sonhamos, das boas ações políticas, que sempre inexistiram, de gente que amou a cidade, hoje é só lembrança, de tanto dinheiro gasto com obras públicas, jamais concluídas, de tanta gente que enriqueceu custeada pelo povo, nada fizeram, de tantas promessas feitas, nada mudou, de tantas palavras bonitas, que o vento soprou e tantas outras humilhações, que até aqui o povo suportou... De repente mais um dia, mais uma tarde, aí vem à noite, bem lentamente desaparece... Em algumas horas, vai dando lugar a mais um dia que chega, trazendo mais problemas. Nossas esperanças se renovam quando avistamos os primeiros focos de luz, como na descoberta de uma mina de ouro, num amarelo que dá ênfase as nossas íris. Sonhamos os momentos bons, nos remetemos ao dia em que nascemos; nossos primeiros passos, e agradecimento por mais um tempo de vida na terra. É tempo de pensarmos o quanto ainda somos capazes. Deixemos de lado nossas arrogâncias contra o próximo, nosso jeito, às vezes, individualista, mesquinho, insensível que poderão até nos trazer enfermidades crônicas. Não pensemos em mais nada a não ser nas alegrias que ainda poderemos cultivar, nas novas amizades que ainda haveremos de colher, em quantas boas conquistas ainda hão de brotar, trazendo-nos plenitude, êxitos, justificando a nossa missão de ser humano. Não vamos ficar por horas e horas esperando o aquecer das válvulas de um aparelho radiofônico para sabermos sobre dicas de culinária, horóscopos, novas tendências da moda, das enfadonhas fofocas, de tantas outras informações, mas, sobretudo das notícias, que não devam ser tão assustadoras como as que somos obrigados aos dias de hoje. Afinal, em qual século nós estamos? Não mude de cidade, lute por ela, mas ao lado de quem não reinventa desculpas! “Porque se não, a gente acaba perdendo o que Deus já nos deixou”.

Cadê as vagas?

Sempre fui contra as injustiças, a censura, intimidação, negligência, falsidade, irresponsabilidade e outros tipos de maus tratos com as pessoas, tanto é verdade que fui demitido do SINDEST – Sindicato dos Servidores Estatutários de Santos. Não sou adepto do autoritarismo, do militarismo, do agenciamento repressivo, mas do jeito que as coisas andam, Guarujá não precisará mais de prefeito e sim de delegado. Os atendimentos ao público nos setores da administração passariam a ser chamados de BO – Boletins de Ocorrências, considerando que o termo usado não seja somente para casos de polícia. A palavra boletim quer dizer; publicação sucinta, geralmente periódica, em que se dá notícia ou informação sobre assuntos de interesse público, ou do interesse de determinada comunidade, agremiação etc. A palavra ocorrência quer dizer; o que ocorre, o que acontece; fato, sucesso. Circunstância fortuita, acaso, eventualidade. Segue alguns exemplos: Como ocorrem todos os anos, pais e mães vão à busca de vagas para seus filhos nas poucas escolas da cidade, não são bem atendidos e ainda recebem um não tamanho família. Afinal de contas, onde estão as vagas? Com quem estão estas vagas? Para quem são destinadas as vagas? De que maneira elas estão sendo distribuídas? Existe um mercado paralelo de vagas nas escolas? Fui informado que alguns pais dirigiram-se aos colégios Raquel de Castro e Vicente de Carvalho, sabendo que existiam algumas vagas, não obtiveram êxito, inclusive no atendimento. O péssimo atendimento nos setores da prefeitura de Guarujá e em outros órgãos públicos já virou cultura. Considerando que a cidade de Guarujá é um navio a deriva, isso pode ser considerado normal. Lembrando que ainda temos, “meno male” ou “tali quá ao ínfimo”, administração pública e câmara de vereadores. Guarujá precisa urgentemente de mais escolas públicas com qualidade, mais creches, mais centros de lazer, mais responsabilidade administrativa, gente que queira trabalhar com alegria etc. Não podemos esquecer que as crianças crescem, as famílias se multiplicam e o poder do administrador público é efêmero.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Sucessória népia

Quando um político eleito para o cargo de executivo pelo voto direto, sucede o outro, no primeiro dia de mandato começa a mostrar os absurdos do antecessor. Alguns meses depois, começa em seu mandato uma nova era de outros absurdos, agora de sua autoria; diz que a máquina tá falida e não tem dinheiro para nada, manda os apadrinhados do outro pro "olho da rua" e troca pelos seus. Às vezes até um pouco mais. Sem aviso prévio, fecha postos de saúde na calada da noite, manda derrubar casas de pessoas humildes, tira ambulantes regularizados das ruas, briga com seu vice, que também foi eleito, cria leis de censura, aumenta seu próprio salário e dos seus secretários, trata mal o funcionalismo público, o eleitor e a população inteira. Seguindo na contramão da história; diz que é temente a Deus, mente que vai trabalhar para os pobres, esquece suas origens, finge ser combativa gente do povo e quando toma posse, se mostra de ultra/arrogância. No quesito comportamento, demonstra na prática quem realmente é. Nada diferente de seu antecessor. Nas gerais dos acontecimentos; não cuida da água que vai ser consumida por todos, continua contaminada, da saúde pública, que continua péssima, aumenta impostos,  a continuidade do descaso segue firme, a cidade, o Estado o País continuam na mesma. Nós, adultos e crianças, na mente dessa gente irresponsável, continuamos por mais alguns anos pagando os altos impostos sem nada em troca. Até quando isso vai continuar? Acertou quem escolheu uma Cidade do Brasil.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Mega caos em Guarujá-SP

O povo trabalhador de Guarujá, já castigado com as incompetentes administrações públicas, pergunta: O que estes mega shows que acontecem na cidade, que custam caríssimos, trazem de benfeitoria para a nossa tão bela e sucateada ilha? Certamente a resposta deve ser; absolutamente nada. Os mega shows causam pânico na cidade, considerando que temos a pior segurança, o pior e mais caro serviço de transporte coletivo, péssimo serviço de saúde, de trânsito e vários outros, que no fritar dos ovos, tanto prefeitura quanto a empresa prestadora do desse serviço inventam desculpas esfarrapadas. Nos dias de mega shows, pessoas que deixam ou desejam ir para seus locais de trabalho, ficam indignadas, irritadas, desrespeitadas feridas criminosamente em seus direitos de ir vir. Além dos mega shows, que deveriam ser trocados por melhoria na saúde pública, que padece na CTI da irresponsabilidade, haja vista os casos de doenças graves que se alastram e amedronta-nos, o povo ainda têm de aturar os arruaceiros bêbados, drogados, jovens em maioria, que sujam a cidade com todos os tipos de lixo, quebram garrafas nas ruas, praças e praias, aceleram carros, motos, provocam brigas, confusões e fazem do Guarujá um boteco de quinta categoria. É lamentável que uma cidade com tantos problemas para resolver, o munícipe tenha de suportar o caos, a zorra e a imensa baderna. A administração pública deveria entender, que nem todos os moradores de Guarujá ganham salários de cargo de confiança da prefeitura e câmara de vereadores, não são mega empresários ou foram eleitos pelo voto direto para algum cargo eletivo. Digo e repito, muitos trabalhadores e trabalhadoras da rede hoteleira, principalmente, necessitam ir para suas casas ou para o trabalho. Não devemos nos dar ao luxo dos mega shows, enquanto a cidade está totalmente entregue às moscas. A administração pública deveria entender, que nos horários dos mega shows, crianças e idosos também passam mal e necessitam de atendimento médico, mesmo que este não seja dos melhores. Outro fato grave, a administração pública faz da cidade um caos nos dias de mega shows, deixa as pessoas mais irritadas, que conseqüentemente descontam suas iras nos profissionais da saúde, que também, não tem qualquer suporte de segurança em seus locais de trabalho. Isso já vem ocorrendo há muito tempo, sem que nenhuma providência seja tomada.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Querido Deus!‏

Querido Deus, nossa única força mor do universo. Mesmo que para alguns, você inexista, tomei a liberdade de escrever estas humildes palavras, para informar-lhe sobre algumas coisinhas um tanto quanto fora da ordem. Minha intenção era falar de fatos absurdos que ocorrem no mundo, mas fui surpreendido com algo também horripilante: Com 27 dias parlamentando e não parlamentando, mais gordo salário de 16 mil/mês, mais todos os extras que o cargo tem direito, mais outras mordomias que não sabemos ao certo, as vagas temporárias para suplentes foram abertas em Brasília, mais precisamente na Câmara dos Deputados. Esses suplentes assumem com todos os direitos, mas pouco trabalho. São os suplentes de mandato “tampão”. Eles substituem os combatentes parlamentares que renunciaram para assumir outras funções fora da Câmara. Entram com todos os direitos, que nós, reles assalariados permitimos e podem até contratar mais funcionários temporários. Tem que ser assim, afinal de contas o Congresso está parado, “tá tudo de férias”, enquanto nós, reles assalariados só temos direito á férias uma vez por ano e sem dinheiro. Dizem que lá “pros lados do congresso tá tudo moscando”. Até agora, são 30 recém-chegados. Dizem que fizeram até juramento. Eu disse juramento e não nós jumentos: “Prometo manter, defender, cumprir a Constituição e observar as leis”. Essas coisas que ouvimos, mas que em pouco tempo todo mundo se esquece, sobretudo quem jurou. Se fosse verdade juramentar, nunca daria tempo. Digo e repito; a passagem é rápida e bem remunerada, R$ 16,5 mil, pago proporcionalmente ao tempo em que eles ficam no cargo. Tem cota de Correio, telefone, passagem aérea e dinheiro para contratar funcionários e muita pompa. Adorado Deus, será que é por isso que dizem sobre você ser brasileiro? ...enquanto isso na pontinha da tabela, nós, reles assalariados, continuamos assistindo: favelas dominadas por bandidos, religiões enganando fieis, mortalidade infantil, bebês jogados no lixo, insegurança e medo, enchentes que matam, mortes de inocentes que continuam impunes, criança sem escola, na fila da esmola, povo desdentado, jogado ao relento, sem saúde, sem habitação, sem rede de esgoto, energia, água, impostos e outros serviços caríssimos e nada que possamos fazer. Querido Deus, este é o preço alto que pagamos, por sermos seus filhos mais pobres. Pior ainda é aceitar e sermos considerados o povo mais alegre do planeta. Por enquanto é só, se houver alguma mudança dentro dos próximos cem anos, voltarei a informar.