Os bons filhos são a identidade sem rasuras dos pais. O oposto a essa teoria devemos considerar, desvio de conduta, natureza emprestada ou invadida. De um modo geral, os pais tentam passar aos seus filhos todo o jeito próprio de serem, até mesmo na antipatia, na arrogância e demais defeitos e qualidades. Quando um filho homem deixa de torcer pelo mesmo time do pai, quando uma filha mulher se comporta contrariamente ao que deseja a mãe; modo de se vestir, jeito de se arrumar, parece que o mundo vem abaixo. Como se o filho não pudesse ter personalidade, instinto próprio, poder de decisões sobre coisas que lhe parecem atraentes. O desvio de conduta forçada não tem nada a ver com natureza de ser. Quando um político mal intencionado atua insensivelmente, alheio aos problemas dos que o ajudaram a chegar ao poder, isso passa a ser mau-caratismo. Falando em político maledicente, que também pensa mais a obra como sua marca registrada e pessoal, sem se importar com danos morais e materiais contra a população, devemos desviar nossa natureza para expurgá-lo da vida publica na hora do voto. Desse modo, podemos até contrariar os ensinamentos que tentaram nossos pais. Se essa conduta, de expurgar o mau-caratismo político, fosse unânime entre os povos, teríamos um mundo melhor e mais justo.
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