quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Homo homini lupus‏

Como se dizia na época da ditadura militar, que fanatismo religioso era e ainda continua sendo o ópio do povo, podemos considerar as novelas, a música de apologia ao crime seja de que lado for, e o futebol como entorpecentes tão poderosos. Enquanto o Brasil continuar com a mesma novela sem conteúdo, e cantada em versos de amor à miséria, a corrupção, falcatruas e favorecimentos ilícitos, nada de bom acontecerá. Costumo dizer que, política ruim, maus exemplos, coisas sem nexos e desigualdade social, geram lucros exorbitantes para intelectuais e poderosos da grande mídia neste país. Enquanto a política brasileira continuar sendo analisada dentro das quatro linhas do futebol, o povo continuará perdendo o jogo até na prorrogação. Na disputa de pênaltis, penalizados somos nós sem uniformes e descamisados, que na partida sórdida recheada de lorotas, tomam-nos como a bola, chutada para fora do gol em direção ao abismo e com direito a cartão vermelho. Em qualquer discussão política atual, onde pouquíssimos interessados tentam resolver os graves problemas sociais, entra em campo o maldito exemplo do futebol, que na atual conjuntura somente o torcedor não sabe quem vai ser campeão. Diferente de um filme, em que seu final jamais fora revelado, tudo muito fantástico.

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