No Brasil, por enquanto, não existem partidos centenários porque a vaidade, a ganância, falta de interesse para com o eleitor, péssimos atributos, são a marca registrada de seus representantes. Após a queda do imperador D.Pedro I, afastado pelo Golpe de sete de Abril de 1831, que os partidos políticos começam a assumir uma função institucional mais forte. Foram formadas duas agremiações que caracterizaram o Segundo Reinado, a dos Conservadores e a dos Liberais. Os conservadores com propostas de regime forte, com autoridade concentrada no trono e pouca liberdade cedida às províncias. Os liberais com propostas de fortalecimento do parlamento e pela maior autonomia provincial. Sobre o regime escravista, as duas agremiações eram pela sua manutenção, distinguindo-se os liberais por entenderem a sua supressão conduzida por um processo gradual que lavaria a abolição. E hoje, você sabe quantos partidos políticos existem no Brasil? A atual configuração política brasileira surgiu de uma forma geral, no início da década de 1980, com o fim do regime bipartidário em vigor até então. Num país considerado democrático, seriam necessários, apenas dois ou quatro partidos para governar uma nação. Por que se permitem registrar tantos partidos? O que está por trás destes registros? Até aqui, se não me falha a memória, cerca de trinta partidos políticos estão legalmente registrados pela justiça eleitoral. Mas temos também os que estão em processo de legalização, ou sem registro: Partido Federalista, dos Esportes, Humanista, do Consumidor, Nacionalista Democrático, Progressista Cristão, da Representação da Vontade Popular, Nacionalista Brasileiro Libertário, Cristão, Comunista Marxista-Leninista, Comunista Revolucionário, do Mérito, Operário Revolucionário, da Liga Bolchevique Internacionalista, do Movimento Revolucionário oito de Outubro, da Corrente Comunista Luís Carlos Prestes, da Refundação Comunista, da Liga Estratégia Revolucionária, da Pátria Livre, Humanista do Brasil e outros que virão. Pois é, não bastasse tantas fusões entre partidos de ultra-direita, tantas fundações de outros novos, uns sem qualquer fato marcante, sem história nas lutas de classes e intencionalmente mercantilistas e corporativistas, a partir deste ano a política nacional verá outra movimentação partidária, com a chegada de outro partido, leia-se Prefeito de Sampa. Há quem já apelidou de PDB – Partido Democratizador da Boquinha. Com a lei da fidelidade partidária, alguém com mandato, insatisfeito com o partido em que está filiado, vem fazendo da fusão partidária, uma forma de burlar a justiça eleitoral e enganar o eleitor. Desse jeito eu acabo criando o Mula - Movimento Unificado de Loroteiros Aproveitadores.
segunda-feira, 28 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
Algumas frases
Algumas frases criadas para que possamos entender e refletir um pouco mais sobre a vida política, social, humanitária e salutar: “Tentar entender uma pessoa que não quer ser inteligente, é mergulhar no mar de intolerância”. “Há pessoas ignorantes por convicção, outras por devoção, outras por influência, outras porque querem, outras porque não tem cérebro e outras por desconhecerem as conseqüências de uma simples ignorância”. “Se não fosse a dormência do povo, talvez não existisse submissão, no Brasil e no mundo não teria ladrão e muito menos corrupção”. “A negligência é um assassinato que mata em silêncio, sem possuir qualquer tipo de arma concreta”. “Não vejo o homem como semelhança de Deus, porque Deus não é hipócrita”. “Se não fosse a miséria no mundo, cargo político seria sem salário”. “Quer arrumar inimigos ou invejosos? Case-se com a beleza, defenda o que é correto”. “Infelizmente, uma parte da juventude de hoje é assistida pelos pais, desassistida pelo Estado e desviada e influenciada pelos bandidos aliciadores”. “Pessoas humildes são enormidades, mas devido as suas necessidades emergentes, acreditam em falsas promessas”. “Quem se aproveita da fraqueza alheia, é portador de todas as deformidades”. “Quando eu morrer, não quero elogios, quero ser tratado como qualquer pilantra, sobretudo se eu ainda estiver no eldorado político, sendo cidadão comum ou não. “A morte desfaz compromissos, mas não desfaz o que já foi feito, perfeito ou imperfeito”. “Imaginemos se a cada dia morresse um político importante do clã, em cada cidade do mundo, cerca de dois milhões, teríamos 365 dias de paralisação”. “A desconfiança é o nutriente e a arma de quem vive no lugar moderno”. “O túmulo da cultura é o lugar que nasceu sem memória, ou ainda está aleijado”. “O universo se reduziu com a chegada da imbecilidade”. “O ateu mais atuante consegue ser voluntário, fazer caridade, ajudar pessoas, amar as crianças, santificar os filhos, pois ele é também um religioso nas suas missões”. “Eu queria tirar a dor de uma criança que sofre e botar num adulto qualquer ou no mais inescrupuloso”. “Se não fosse uma boa mentira a vida não seria uma grande lorota”. “Aqui na terra, a função do síndico é ser um prostituto coletivo, tem que se dar em todo o seu tempo, mesmo que não seja clientelista”. “Sou alguém verdadeiramente organizado à distração, com devoção para a bagunça”. “Se não fosse a miséria no mundo a cultura seria só e elitista, talvez um tanto quanto empobrecida, sem conteúdos”. “Ao invés de uma mulher linda, feia, burra, sendo ambas promíscuas, prefiro minha mão direita”. “Um carro desgovernado, em alta velocidade pelas ruas movimentadas, é alguém que perdeu a visão”. “Se um carro é uma ameaça perigosa nas mãos de quem não respeita a vida, deveria ter documento de porte de arma”. “O olho gordo faz mal a saúde, ele detesta colírio diet, odeia personal trainer, não gosta de endocrinologista, não aceita fazer dieta e ao mesmo tempo é fórmula para a desgraça dos outros”. “O diabetes é inimigo do pâncreas, que é inimigo do doce, que são irmãos camaradas dos teimosos, que são parceiros na insulina”. “A jovialidade é o estado de espírito de quem ainda respira”. “A fome é uma sociedade sem distinção de raças, sem distinção de credos, ela não é rica e nem é pobre”. E o meu eu, em qual dessas frases “se” me encaixo?
terça-feira, 22 de março de 2011
Cada vírgula, uns imaginários
Seja, aqui, ou seja, seja, em qualquer, lugar, o planeta, tá, preocupante, o que faz, a gente, se preocupar... Quem sai, pra lida, não sabe, se volta, quem fica, em casa, quer ir, pra voltar, quem volta, precisa, sair, de novo, quem tá, vivo, não pode, parar, na roda, viva, do mundo, que gira, o imaginário, é mais, um, pra driblar. Na esquina, uns, tetos, desabam, “é letal”, na rua, escura, uns buracos, “esquecido”, de vala, na pista, urbana, carro, perdido, desgovernado, num simples, descuido, da mente, pode ser, mais, uma voz, que se cala. Criança, que nasce, de um flerte, forçado, mãe ainda, brotando, engatinhando, a infância, lhe fora, roubada, o pensamento, viaja, sem saber, o esperado, a vida, antecipa, o destino, de mais, uma, inocência, molestada. Tsunamis, devastações, manifestação, da natureza, a irresponsabilidade, do homem, por ganância, por vaidade, levada, ao pé, da letra, não mede, o cifrão, da ignorância, matador, da humanidade. Na rota, da violência, um tema, bastante, falado, a gente, nem bem, sonhou, logo vem, a insegurança, o medo, nos torna, reféns, ficamos acuados, perdemos, o valor, de gostar, desconfiamos, da esperança. Na contra, mão, do sagrado, o pecado, já quase, domina, invade, vidas, desvia, a juventude, feito bicho, excomungado, o tempo, voa, ligeiro, além, da velocidade, da luz, sai, do normal, invade casas, é o mundo, desordenado. Seja, aqui, ou seja, seja, em qualquer, lugar, o mundo, tá revirado, alguém, precisa, virar, na roda, viva, do mundo, que gira, o universo, começa a surtar...
segunda-feira, 21 de março de 2011
No reino do aranha
No reino do aranha, metido a malandro não se assanha, no castelo quem manda é o povo, que luta sem medo, segue sem manha, pra expurgar os desatinados, que fazem política com fraudosa artimanha. No mar imenso de águas claras, não tem espaço pra quem tenta sujar, o sujo é senhor da impresteza, fere a natureza, é o que alimenta com impureza, é o que a terra um dia, haverá de limpar. No reino do aranha, bicho que morde se acanha, perde o faro do mau costume, acostumado à barganha, que engorda feito sapo, na sua espécie de intanha, serviçal da improbidade, num universo patranha. No caminhar do que é direito, quem anda no certo não faz o errado, quem faz correto não perde a razão, o que é a sábia devoção, não tem espaço pra impunidade, é o que a terra já terá se livrado. No reino do aranha, gente hipócrita é tacanha, no castelo quem manda é a massa, que faz as leis, de forma façanha, destrói a pequenez do clã de algozes, que já se enredava por muito à maranha.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Haja fôlego!
Acabou mesmo o carnaval? O ano de verdade no calendário tupiniquim começa agora? Ou será que quem inventou essa frase, foi algum político safado querendo ganhar tempo pra roubar mais um pouquinho? Só percebemos a real situação quando o carnaval acaba. O mercado financeiro brasileiro já sabe que em muitas regiões, o carnaval começa em Dezembro e só acaba um minuto antes da quaresma. Quase todas as regiões ocupam-se de fanfarras boa parte do inicio do ano, deixam questões mais importantes para depois do carnaval. Então, haja carnaval! O carnaval pode ser uma justificativa para se fazer algo, que não é feito no restante dos meses. Não sejamos contra o carnaval, mas contra a carnavalização dos problemas. Se um funcionário público fantasma ri na cara da sociedade, é carnaval. Se um farsante maníaco destrói a vida de seu próximo, depois justifica que não era ele porque ouve vozes e seres mascarados a sua volta, com certeza é carnaval. Algumas informações sobre as estações dos anos: A primavera se inicia (aproximadamente no dia 20 de março no Hemisfério Norte e 23 de setembro no Hemisfério Sul) o verão que se inicia (aproximadamente no dia 21 de junho no Hemisfério Norte e 21 de dezembro no Hemisfério Sul) O outono se inicia (aproximadamente no dia 23 de setembro no Hemisfério Norte e 22 de março no Hemisfério Sul) O inverno inicia após o Outono (aproximadamente no dia 21 de Dezembro no Hemisfério Norte e 21 de junho no Hemisfério Sul) O carnaval começa (oficialmente dia 13 de fevereiro e vai até 16 de fevereiro no Hemisfério Brasil), depois vem à quarta de cinzas que é facultativo, mas se houver fôlego dos foliões, ultrapassa a quinta, sexta, sábado com o desfile dos blocos e escolas campeãs participantes da gincana carnavalesca, que se estende até domingo, um minuto antes da segunda. Outros exemplos de carnaval: Se as pessoas estão patinando na lama pública, devido à falta de caráter de quem está à frente do poder público, é carnaval. Se com um salário mínimo podemos comprar pelo menos uma garrafa de cachaça no fim de semana e fingir que é herói, é carnaval. Se os agentes das forças repressoras investem de forma brutal, alegando que só querem manter a ordem pública, contra trabalhadores manifestantes, que lutam por seus direitos, é carnaval. Se alguém força uma gravidez, porque quer uma produção independente, exemplificando a pior maneira para o crescimento da natalidade, é carnaval (a criança jamais terá culpa). Se pessoas imaturas, apesar da idade, sem objetivos, cujos pensamentos palavras e atitudes sejam vazias de conteúdo, vazias de cultura, só pensam em coisas pequenas, sem sentido, que sonham mais do que realizam, que vivem contando vantagem sem nada ter a apresentar de fato, que não se planejam antes de agir, que não assumem responsabilidades, é frívolo carnaval. Se o patrão demite um funcionário porque este é inteligente e só queria trabalhar, é carnaval. Se a justiça é cega porque nunca quis ir ao oftalmologista e faz um inocente dançar um ritmo que não é o seu, é carnaval. Se os políticos ladrões e os grandes capitalistas começarem a reclamar que o povo está mais consciente, cansado de ser eterno fanfarrão, então, não haverá mais motivos para o carnaval.
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