segunda-feira, 21 de março de 2011

No reino do aranha‏

No reino do aranha, metido a malandro não se assanha, no castelo quem manda é o povo, que luta sem medo, segue sem manha, pra expurgar os desatinados, que fazem política com fraudosa artimanha. No mar imenso de águas claras, não tem espaço pra quem tenta sujar, o sujo é senhor da impresteza, fere a natureza, é o que alimenta com impureza, é o que a terra um dia, haverá de limpar. No reino do aranha, bicho que morde se acanha, perde o faro do mau costume, acostumado à barganha, que engorda feito sapo, na sua espécie de intanha, serviçal da improbidade, num universo patranha. No caminhar do que é direito, quem anda no certo não faz o errado, quem faz correto não perde a razão, o que é a sábia devoção, não tem espaço pra impunidade, é o que a terra já terá se livrado. No reino do aranha, gente hipócrita é tacanha, no castelo quem manda é a massa, que faz as leis, de forma façanha, destrói a pequenez do clã de algozes, que já se enredava por muito à maranha.

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