Dizem que a propaganda é a alma do negócio, mas com os partidos políticos nesta atual conjuntura brasileira, a coisa é bem diferente. Entre esquerda e direita podemos identificar que todos têm performances de qualidade ruim. Dá para identificar que ambos vendem engodos, sobretudo quando estão no poder. Não diferente das entidades classistas, desconhecemos um partido político que não tenha em seus estatutos, dizeres sobre representatividade popular, o que na prática, só serve para discussões internas entre seus partidários. Neste moderno século, os partidos de direita fazem discursos de esquerda, e agora estão se introduzindo nos meios sociais mais miseráveis, dos quais eles sempre detonaram e são criadores. Os partidos de esquerda, que em seus históricos são ou foram criados com discursos contra os reacionários de direita, aproveitando-se da brecha onde muita gente ainda sobrevive à margem da pobreza, agora saboreiam caviar e oferecem arrogância ao povo e a seus seguidores mais ideológicos. Não devemos esquecer os partidos que se intitulam entre um sistema e outro, os chamados de centrões, criados para enganar a plebe e a burguesia. A RPB - República Partidarista do Brasil loteia municípios e plantam ervas daninhas, para serem colhidas em toda a sua geografia. Não há interesse quanto aos problemas sociais, mas sim acordismos com interesses financeiros de grupelhos. O que deveria ser exemplo de idealismo virou rotineiramente mesmice. Parafraseando Leon Tolstói, devo dizer que cada idéia, cada grupo de idealistas são pequenos universos, onde deva existir respeito, compreensão, sensibilidade, caráter, bondade, simplicidade, transparência e verdade, para que a grandeza exista de fato. Nenhum partido político, nenhum ser humano eleito pelo voto popular precisa ser apaixonado pelo povo, basta cumprir o que manda a lei, seguir o que se escreve. Isso talvez deva ser meio caminho andado, para diminuirmos as mentiras que ouvimos e as que avassalam os menos esclarecidos politicamente.
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