A difícil escolha. É assim que o eleitorado da baixada santista se sente ano após ano quando se fala em eleições. Acreditamos que por várias regiões do país, a coisa não seja diferente. Milhões de pessoas já falam em anular o voto, não comparecer para votar, fazer manifesto contra os ladrões do dinheiro público, o que não seria má idéia, quando morre a perseverança diante da situação lastimável da política. Basta ver os escândalos que ocorrem. Em Estado democrático de direito cada pessoa toma a decisão que bem entende. Se daqui pra frente, houver um grande percentual de não votantes e votos nulos, não será surpresa nenhuma. Neste caso a frase se inverte para: “Quem procura bons motivos não acha”. Em direito, a nulidade ocorre quando um interesse público é lesado. No caso das eleições, podemos dizer que é uma forma completa de cassação de quem jamais nos representará com ética, moral e com dignidade. Algo nulo não poderá ser confirmado. Que moral tem uma cidade, um Estado, um país que não apresenta boas alternativas de voto para a população, ou que apresenta uma lista com o que há de pior? Isso, infelizmente é possível na baixada santista, sobretudo em Santos-SP, berço das grandes transformações políticas. Pode até ser que haja alguém interessado pelos problemas do povo, mas só o tempo dirá, basta alguém ser eleito para sabermos. Já dizia um ex-dissimulado prefeito que hoje come nas mãos dos fascistas iguais: “Queremos mudanças já!” O poder é uma mosca branca de olhos vendados, que se recusa enxergar a sujeira. Diga sim somente ao que a consciência lhe determinar. A decisão de achar é sempre a pior de todas as escolhas. Não acredite em milagre eleitoreiro.
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