Senhoras administrações públicas da baixada santista, o povo quer andar por Ruas e Avenidas sem ser incomodado por motoristas e ciclistas que trafegam como se fossem os “donos do pedaço”, sem poluição visual no comércio, sem os enormes buracos de metrô nas calçadas, sem pessoas jogadas ao relento pelo poder público, sem animais abandonados e outros desmandos. A falta de fiscalização não é privilégio de uma cidade ou outra. No Guarujá, por exemplo, as Avenidas com maior fluxo de pessoas que transitam, algumas oficinas de bicicletas, carros e motos tomam as calçadas, o que impede pedestres de transitarem, correndo sérios riscos de acidentes; Avenidas Adhemar de Barros, Tancredo Neves, Tiago Ferreira, Osvaldo Cruz e outras, incluindo ruas e ruelas, também de grandes movimentações. Em todas as cidades, as entradas e saídas de carros particulares nos grandes condomínios, estacionamentos e lojas, deveriam também ter fiscalização. No Guarujá, tem ruas e calçadas tomadas por mesas e cadeiras de bares, restaurantes, como se fôssemos todos freqüentadores assíduos e obrigados ao desrespeito quanto ao direito de ir e vir. O mais grave é quando se trata de ambulantes, que imediatamente são removidos de um lugar para outro, o que não resolve os problemas, ou seja, a corda estoura sempre para o lado mais fraco. Nas praias de Santos, se cada ação entre amigos, associações, sindicatos e outros grupos organizados solicitassem espaço para barracas de praia, não teríamos nem como enxergar a água do mar. Sou favorável que as barracas continuem, mas com critérios. Os comércios de São Vicente e Vicente de Carvalho/Guarujá estão ficando intransitáveis para humanos. É preciso coragem, vontade política, interesse de quem administra qualquer cidade, resolver estes e outros problemas. Se ficarem em seus gabinetes fazendo politicagem, discutindo sobre quem vai ser o próximo sucessor, a próxima câmara de vereadores, rebatendo críticas dos adversários, que muitas das vezes falam com razão, e deixando de trabalhar pela melhoria de todos, sem exceção, a desorganização perdurará.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
domingo, 16 de janeiro de 2011
Mudar pra sonhar!
Tenho lido notícias, conversado com pessoas, sobre os mesmos problemas graves de Guarujá e as atuações políticas da atual administração, que mais parece carro enguiçado. Sou “deveras e talqualsmente solidaricista, com os declaramentos opinativos diante do quasinadismo”. Diria o Odorico Paraguaçu, personagem do saudoso escritor Dias Gomes. Se as eleições fossem hoje, teríamos grandes surpresas, em tudo. De cada 10 pessoas, pelo menos 07 mudariam radicalmente de opinião. Não adianta tentar querer reverter o mal entendido com pequenas maquiagens, porque não tem mais jeito, o povo já decidiu, pelo menos até aqui. Não dá para acreditar em mentiras. Guarujá é assim, quando a gente pensa que algo vai mudar, acaba piorando mais. “Guarujá tá parecendo casa de mãe Joana, muita gente mandando, e nada sendo feito”. “Êta confusão, que está essa cidade”! “Estamos no meio do nada”. “Quem, eu”? “Falou comigo”? “De que lado eu estou”? “Não é bem assim, eu só estava dando um tempo, mas vamos trabalhar”. “O povo sabe esperar”. “Quando”? “Nem tudo está perdido”... Ouvi estas indignações na fila do banco. Diante das fecolundações, audosas, damistudicamente falando na atual performance conjuntural política, devo confessar que as coisas em nossa Pérola do Atlântico “vão do nada a coisa alguma”. Remeti-me na saudade da praia limpa, hoje contaminada. Fiz análises quanto à segurança, que nunca tivemos, das boas administrações, que sempre sonhamos, das boas ações políticas, que sempre inexistiram, de gente que amou a cidade, hoje é só lembrança, de tanto dinheiro gasto com obras públicas, jamais concluídas, de tanta gente que enriqueceu custeada pelo povo, nada fizeram, de tantas promessas feitas, nada mudou, de tantas palavras bonitas, que o vento soprou e tantas outras humilhações, que até aqui o povo suportou... De repente mais um dia, mais uma tarde, aí vem à noite, bem lentamente desaparece... Em algumas horas, vai dando lugar a mais um dia que chega, trazendo mais problemas. Nossas esperanças se renovam quando avistamos os primeiros focos de luz, como na descoberta de uma mina de ouro, num amarelo que dá ênfase as nossas íris. Sonhamos os momentos bons, nos remetemos ao dia em que nascemos; nossos primeiros passos, e agradecimento por mais um tempo de vida na terra. É tempo de pensarmos o quanto ainda somos capazes. Deixemos de lado nossas arrogâncias contra o próximo, nosso jeito, às vezes, individualista, mesquinho, insensível que poderão até nos trazer enfermidades crônicas. Não pensemos em mais nada a não ser nas alegrias que ainda poderemos cultivar, nas novas amizades que ainda haveremos de colher, em quantas boas conquistas ainda hão de brotar, trazendo-nos plenitude, êxitos, justificando a nossa missão de ser humano. Não vamos ficar por horas e horas esperando o aquecer das válvulas de um aparelho radiofônico para sabermos sobre dicas de culinária, horóscopos, novas tendências da moda, das enfadonhas fofocas, de tantas outras informações, mas, sobretudo das notícias, que não devam ser tão assustadoras como as que somos obrigados aos dias de hoje. Afinal, em qual século nós estamos? Não mude de cidade, lute por ela, mas ao lado de quem não reinventa desculpas! “Porque se não, a gente acaba perdendo o que Deus já nos deixou”.
Cadê as vagas?
Sempre fui contra as injustiças, a censura, intimidação, negligência, falsidade, irresponsabilidade e outros tipos de maus tratos com as pessoas, tanto é verdade que fui demitido do SINDEST – Sindicato dos Servidores Estatutários de Santos. Não sou adepto do autoritarismo, do militarismo, do agenciamento repressivo, mas do jeito que as coisas andam, Guarujá não precisará mais de prefeito e sim de delegado. Os atendimentos ao público nos setores da administração passariam a ser chamados de BO – Boletins de Ocorrências, considerando que o termo usado não seja somente para casos de polícia. A palavra boletim quer dizer; publicação sucinta, geralmente periódica, em que se dá notícia ou informação sobre assuntos de interesse público, ou do interesse de determinada comunidade, agremiação etc. A palavra ocorrência quer dizer; o que ocorre, o que acontece; fato, sucesso. Circunstância fortuita, acaso, eventualidade. Segue alguns exemplos: Como ocorrem todos os anos, pais e mães vão à busca de vagas para seus filhos nas poucas escolas da cidade, não são bem atendidos e ainda recebem um não tamanho família. Afinal de contas, onde estão as vagas? Com quem estão estas vagas? Para quem são destinadas as vagas? De que maneira elas estão sendo distribuídas? Existe um mercado paralelo de vagas nas escolas? Fui informado que alguns pais dirigiram-se aos colégios Raquel de Castro e Vicente de Carvalho, sabendo que existiam algumas vagas, não obtiveram êxito, inclusive no atendimento. O péssimo atendimento nos setores da prefeitura de Guarujá e em outros órgãos públicos já virou cultura. Considerando que a cidade de Guarujá é um navio a deriva, isso pode ser considerado normal. Lembrando que ainda temos, “meno male” ou “tali quá ao ínfimo”, administração pública e câmara de vereadores. Guarujá precisa urgentemente de mais escolas públicas com qualidade, mais creches, mais centros de lazer, mais responsabilidade administrativa, gente que queira trabalhar com alegria etc. Não podemos esquecer que as crianças crescem, as famílias se multiplicam e o poder do administrador público é efêmero.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Sucessória népia
Quando um político eleito para o cargo de executivo pelo voto direto, sucede o outro, no primeiro dia de mandato começa a mostrar os absurdos do antecessor. Alguns meses depois, começa em seu mandato uma nova era de outros absurdos, agora de sua autoria; diz que a máquina tá falida e não tem dinheiro para nada, manda os apadrinhados do outro pro "olho da rua" e troca pelos seus. Às vezes até um pouco mais. Sem aviso prévio, fecha postos de saúde na calada da noite, manda derrubar casas de pessoas humildes, tira ambulantes regularizados das ruas, briga com seu vice, que também foi eleito, cria leis de censura, aumenta seu próprio salário e dos seus secretários, trata mal o funcionalismo público, o eleitor e a população inteira. Seguindo na contramão da história; diz que é temente a Deus, mente que vai trabalhar para os pobres, esquece suas origens, finge ser combativa gente do povo e quando toma posse, se mostra de ultra/arrogância. No quesito comportamento, demonstra na prática quem realmente é. Nada diferente de seu antecessor. Nas gerais dos acontecimentos; não cuida da água que vai ser consumida por todos, continua contaminada, da saúde pública, que continua péssima, aumenta impostos, a continuidade do descaso segue firme, a cidade, o Estado o País continuam na mesma. Nós, adultos e crianças, na mente dessa gente irresponsável, continuamos por mais alguns anos pagando os altos impostos sem nada em troca. Até quando isso vai continuar? Acertou quem escolheu uma Cidade do Brasil.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Mega caos em Guarujá-SP
O povo trabalhador de Guarujá, já castigado com as incompetentes administrações públicas, pergunta: O que estes mega shows que acontecem na cidade, que custam caríssimos, trazem de benfeitoria para a nossa tão bela e sucateada ilha? Certamente a resposta deve ser; absolutamente nada. Os mega shows causam pânico na cidade, considerando que temos a pior segurança, o pior e mais caro serviço de transporte coletivo, péssimo serviço de saúde, de trânsito e vários outros, que no fritar dos ovos, tanto prefeitura quanto a empresa prestadora do desse serviço inventam desculpas esfarrapadas. Nos dias de mega shows, pessoas que deixam ou desejam ir para seus locais de trabalho, ficam indignadas, irritadas, desrespeitadas feridas criminosamente em seus direitos de ir vir. Além dos mega shows, que deveriam ser trocados por melhoria na saúde pública, que padece na CTI da irresponsabilidade, haja vista os casos de doenças graves que se alastram e amedronta-nos, o povo ainda têm de aturar os arruaceiros bêbados, drogados, jovens em maioria, que sujam a cidade com todos os tipos de lixo, quebram garrafas nas ruas, praças e praias, aceleram carros, motos, provocam brigas, confusões e fazem do Guarujá um boteco de quinta categoria. É lamentável que uma cidade com tantos problemas para resolver, o munícipe tenha de suportar o caos, a zorra e a imensa baderna. A administração pública deveria entender, que nem todos os moradores de Guarujá ganham salários de cargo de confiança da prefeitura e câmara de vereadores, não são mega empresários ou foram eleitos pelo voto direto para algum cargo eletivo. Digo e repito, muitos trabalhadores e trabalhadoras da rede hoteleira, principalmente, necessitam ir para suas casas ou para o trabalho. Não devemos nos dar ao luxo dos mega shows, enquanto a cidade está totalmente entregue às moscas. A administração pública deveria entender, que nos horários dos mega shows, crianças e idosos também passam mal e necessitam de atendimento médico, mesmo que este não seja dos melhores. Outro fato grave, a administração pública faz da cidade um caos nos dias de mega shows, deixa as pessoas mais irritadas, que conseqüentemente descontam suas iras nos profissionais da saúde, que também, não tem qualquer suporte de segurança em seus locais de trabalho. Isso já vem ocorrendo há muito tempo, sem que nenhuma providência seja tomada.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Querido Deus!
Querido Deus, nossa única força mor do universo. Mesmo que para alguns, você inexista, tomei a liberdade de escrever estas humildes palavras, para informar-lhe sobre algumas coisinhas um tanto quanto fora da ordem. Minha intenção era falar de fatos absurdos que ocorrem no mundo, mas fui surpreendido com algo também horripilante: Com 27 dias parlamentando e não parlamentando, mais gordo salário de 16 mil/mês, mais todos os extras que o cargo tem direito, mais outras mordomias que não sabemos ao certo, as vagas temporárias para suplentes foram abertas em Brasília, mais precisamente na Câmara dos Deputados. Esses suplentes assumem com todos os direitos, mas pouco trabalho. São os suplentes de mandato “tampão”. Eles substituem os combatentes parlamentares que renunciaram para assumir outras funções fora da Câmara. Entram com todos os direitos, que nós, reles assalariados permitimos e podem até contratar mais funcionários temporários. Tem que ser assim, afinal de contas o Congresso está parado, “tá tudo de férias”, enquanto nós, reles assalariados só temos direito á férias uma vez por ano e sem dinheiro. Dizem que lá “pros lados do congresso tá tudo moscando”. Até agora, são 30 recém-chegados. Dizem que fizeram até juramento. Eu disse juramento e não nós jumentos: “Prometo manter, defender, cumprir a Constituição e observar as leis”. Essas coisas que ouvimos, mas que em pouco tempo todo mundo se esquece, sobretudo quem jurou. Se fosse verdade juramentar, nunca daria tempo. Digo e repito; a passagem é rápida e bem remunerada, R$ 16,5 mil, pago proporcionalmente ao tempo em que eles ficam no cargo. Tem cota de Correio, telefone, passagem aérea e dinheiro para contratar funcionários e muita pompa. Adorado Deus, será que é por isso que dizem sobre você ser brasileiro? ...enquanto isso na pontinha da tabela, nós, reles assalariados, continuamos assistindo: favelas dominadas por bandidos, religiões enganando fieis, mortalidade infantil, bebês jogados no lixo, insegurança e medo, enchentes que matam, mortes de inocentes que continuam impunes, criança sem escola, na fila da esmola, povo desdentado, jogado ao relento, sem saúde, sem habitação, sem rede de esgoto, energia, água, impostos e outros serviços caríssimos e nada que possamos fazer. Querido Deus, este é o preço alto que pagamos, por sermos seus filhos mais pobres. Pior ainda é aceitar e sermos considerados o povo mais alegre do planeta. Por enquanto é só, se houver alguma mudança dentro dos próximos cem anos, voltarei a informar.
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