domingo, 16 de janeiro de 2011

Cadê as vagas?

Sempre fui contra as injustiças, a censura, intimidação, negligência, falsidade, irresponsabilidade e outros tipos de maus tratos com as pessoas, tanto é verdade que fui demitido do SINDEST – Sindicato dos Servidores Estatutários de Santos. Não sou adepto do autoritarismo, do militarismo, do agenciamento repressivo, mas do jeito que as coisas andam, Guarujá não precisará mais de prefeito e sim de delegado. Os atendimentos ao público nos setores da administração passariam a ser chamados de BO – Boletins de Ocorrências, considerando que o termo usado não seja somente para casos de polícia. A palavra boletim quer dizer; publicação sucinta, geralmente periódica, em que se dá notícia ou informação sobre assuntos de interesse público, ou do interesse de determinada comunidade, agremiação etc. A palavra ocorrência quer dizer; o que ocorre, o que acontece; fato, sucesso. Circunstância fortuita, acaso, eventualidade. Segue alguns exemplos: Como ocorrem todos os anos, pais e mães vão à busca de vagas para seus filhos nas poucas escolas da cidade, não são bem atendidos e ainda recebem um não tamanho família. Afinal de contas, onde estão as vagas? Com quem estão estas vagas? Para quem são destinadas as vagas? De que maneira elas estão sendo distribuídas? Existe um mercado paralelo de vagas nas escolas? Fui informado que alguns pais dirigiram-se aos colégios Raquel de Castro e Vicente de Carvalho, sabendo que existiam algumas vagas, não obtiveram êxito, inclusive no atendimento. O péssimo atendimento nos setores da prefeitura de Guarujá e em outros órgãos públicos já virou cultura. Considerando que a cidade de Guarujá é um navio a deriva, isso pode ser considerado normal. Lembrando que ainda temos, “meno male” ou “tali quá ao ínfimo”, administração pública e câmara de vereadores. Guarujá precisa urgentemente de mais escolas públicas com qualidade, mais creches, mais centros de lazer, mais responsabilidade administrativa, gente que queira trabalhar com alegria etc. Não podemos esquecer que as crianças crescem, as famílias se multiplicam e o poder do administrador público é efêmero.

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