terça-feira, 5 de abril de 2011

Traduzindo o BULLYING‏

Enquanto o Brasil não traduzir o BULLYING, os crimes continuam. O depoimento de um jovem, estudante de uma escola pública, pode explicar a necessidade da tradução e trocar a palavra Bullying por outra da nossa língua portuguesa: “Pessoal, eu morava em uma cidade do interior e mudei para a capital do meu estado, então tenho um sotaque bem diferente do pessoal daqui, e na minha escola, todos ficam brincando com isso, falando que eu não sei falar direito e etc”. “Não gosto nada dessa atitude”. “Gostaria de saber, se isso é considerado o tal Bullying”? “Outra coisa que aconteceu essa semana, fiz uma prova sobre uma matéria e tirei nota ruim, pedi ao professor pra não divulgá-la na frente da sala toda, ele virou pra mim e disse: Só porque você pediu, eu vou falar...” ''Sei que ele está errado, não tem esse direito por ser uma coisa bastante pessoal”. ”Depois disso, todos riram de mim, sai chorando da sala, começaram a colocar alguns apelidos em mim, pedi eles pra pararem e nada”. “O que eu faço? “Não agüento mais isso! “O QUE FAZER PARA COMBATER ISSO”? Outro depoimento: “Trocando em miúdos, BULLYING é aquela gozação que as pessoas fazem com seus próximos, os hipócritas sarristas criam verdadeiros infernos, terrorismos, ou podem ser também uma nova cria de bandidos”. “Quem vai à escola, só para tirar sarro dos outros, necessita de tratamento médico”. “O que importa se a pessoa é magra, gorda, feia, bonita, religiosa ou qualquer outra coisa”? ”Ninguém tem o direito de julgar ninguém, de maneira estúpida”? “Na verdade, o Bullying é uma inveja enrustida, mas também, um tipo de preconceito”. “Muita gente vítima do BULLYING adoece, fica depressiva, agressiva, pode caminhar para suicídios e o que também é extremamente preocupante, acarretar para homicídios”. Dependendo de quem o vê com inteligência, “o diferente” pode até nos trazer coisas boas. O contrário disso é burrice, pura ignorância. Mesmo que “o diferente” não seja algo que agrade, devemos como pessoa educada, deixar passar despercebido, sem precisar chamar a atenção dos outros. Dizem que nas escolas públicas as vítimas de Bullying crescem assustadoramente, sendo considerado hoje um dos principais motivos da evasão. A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: Quando o Estado tomará decisões práticas em função desse mal que assola crianças e adolescentes, impedindo-os de ter uma vida escolar tranqüila? A melhor maneira para acabar com agressões é denunciar. Eu ainda acho que temos a necessidade de traduzir esta palavra de origem inglesa, para a nossa língua mãe. Um país como o Brasil, ainda amarrotado de pessoas sem instrução, graças ao Estado omisso e aos mandatários que só sabem pedir votos, precisa traduzir a maldade para que todos entendam suas graves conseqüências. Algumas sugestões: Malinar, o mesmo que malignar, apoquentar. Bulir, o mesmo que causar incômodo ou inquietação. Relar ou ralar, o mesmo que apoquentar; importunar. Azucrinar, o mesmo que importunar, molestar, maçar. Arremedar, o mesmo que imitar toscamente os gestos de outrem, ou ridicularizar imitando. Azuar ou abusar, o mesmo que perturbar, encher o saco. Arenguizar, o mesmo que procurar confusão. Arreliar, o mesmo que fazer pouco caso. Maldar, o mesmo que agir ou concluir com malícia. Malestrar, o mesmo que se marginalizar. Enfim, quem se presta a ser hipócrita tirador de sarro, pode se considerar um malestroso. Afinal de contas, nosso país é como diz na canção cantada por Milton Nascimento: “... a novidade é que o Brasil não é só litoral, é muito mais, é muito mais que qualquer zona sul, tem gente boa espalhada por esse Brasil, que vai fazer desse lugar um bom país.”

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