Embora esteja escrito nas leis de Deus, que somos todos seus filhos e semelhança, e na constituição conste que somos todos iguais nos mesmos direitos e deveres, a hipocrisia, a falta de respeito de seres que se acham mais fortes e poderosos, tentam dominar tudo com suas arrogâncias, fazem com que cumpramos, mesmo contra as nossas vontades, seus domínios territoriais e seus interesses financeiros. Não dá para aceitar, que um Brasil tão imenso, seja dominado por poucos mancomunados com a coisa ruim, seja de que lado for. Quem mais trabalha, mais contribui para o crescimento do país, são os que mais empobrecem e são desprotegidos. O que ocorreu no chuvoso domingo, dia 29 de Outubro no Bairro Perequê/Guarujá-SP, quando atearam fogo em ônibus, demonstra o quão frágil é a segurança pública e o poder público. Quem precisa de proteção não são as empresas prestadoras de maus serviços e sim a população honesta. Essa balela de tarifa social implantada em Guarujá é demagogia, que, ao final os custos voltam ao normal no dia seguinte e, em alguns meses depois aumentam descaradamente. As pessoas que visitam o Perequê não se sentem a vontade no quesito segurança, sobretudo quando são pegas de surpresa com fatos lamentáveis e obrigadas a descerem dos ônibus na metade do caminho, sendo que, pagou a tarifa integral. Quem vai pagar os descontos nos salários, para quem trabalha e atrasou porque tiraram os ônibus de circulação? E os custos de uma prova que deixou de ser feita? E uma ambulância que deixou de buscar um honesto doente grave? E outros fatos lamentáveis contra pessoas que não devem ser maltratadas? Se alguns revoltosos cometem crimes, a segurança precisa ser redobrada. Se em algum bairro, atearam fogo em ônibus, a segurança não deve parar tudo, nem fazer com que crianças, idosos, gestantes e demais pessoas do bem, sejam expostas aos riscos. Incendeiam uma linha de ônibus, mas a segurança deve proteger as demais até o seu itinerário amparado por lei. Infelizmente o povo honesto paga por tudo, sobre todos os aspectos.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
CERTIFICADO DE DOM
Deus criou vida e dom, para que cada pessoa pudesse pelo menos ser gente. Deus só não esperava, que da sua própria criação, surgiriam seres mais destruidores, gananciosos e rumívoras. Mas no meio dessa criação divina chamada gente, alguns privilegiados com dons maravilhosos, que se destacam, competentes profissionalmente naquilo que fazem ou aprendem a fazer. Deus deu ao homem, além do dom, habilidade e percentual de sabedoria, para que usassem nas suas mais diversas formas civilizadas, independente de qualquer comprovação num pedaço de papel. Se um cidadão sabe escrever, contar histórias sem nunca ter ido a uma escola, tem nas mãos a solução da cura para os males da enfermidade, na fala o poder da oratória, no intelecto a agilidade de apresentar e defender projetos coletivos, ou sabe construir sua própria casa com máxima solidez, consegue entender a razão da existência, seja ela qual for, consegue aprender, repassar este aprendizado e ir mais além do que a capacidade humana permite, podemos dizer convictamente que é pura obra do criador. A comprovação por meio de documento é mera formalidade, exigência do homem e suas instituições. Em meio a tantas discussões sobre a certificação e diplomas, não consta na pauta a capacidade e o nem dom. O diploma é uma formalidade absolutamente justa, comprova o tempo em que a pessoa se dedicou em descobrir fatos, curiosidades, origem, mas só justifica os gastos monetários para a formação. Conhecemos vários diplomados que se formaram e se formam, sem terem aprendido a lição nem mais e nem menos correta. Temos autodidatas que não têm diploma, mas sabem usar o dom quase perfeito, melhor até que um diplomado. Vamos diplomar pessoas, pelo tempo de serviços prestados usando sua competência e sabedoria, para o bem de outros humanos. Com isso, teremos igualdade de pensamentos.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
QUERER E NÃO PODER
Tem dias que alguém acorda com vontade de beber o próprio cérebro, não quer amar mais ninguém, quer esquecer-se das palavras, quer ser cego, surdo, mudo e quer aderir aos medos. Quer ter medos de tudo o que a vida oferece, quer simplesmente fugir a verdade da luta. Quer temer o futuro, não quer mais saber das certezas, quer acreditar que o novo dia é sempre o momento que o martiriza, com ou sem a saudade. Tem dias que alguém deseja beber o próprio cérebro, não quer viver mais, achando-se sem importância. Quer sair da claridade da luz, desde o início do infinito do túnel do tempo, simplesmente quer fugir da visão do conhecimento do pouco que sabe. Tem dias que alguém decide querer beber o próprio cérebro, quer ter a certeza de que tudo está perdido, quer desligar-se da mente , quer sair do corpo como se fosse tão somente uma máscara, quer fugir da própria carne, quer acoitar-se em cada canto da loucura, quer conduzir a fraqueza da alma para o fim da vida, quer desligar-se da mente e ocultar toda a forma de pensar. Quer beber o próprio cérebro, quer renunciar ir aos céus, ao inferno, quer sair da verdade, quer mentir a própria presença, simplesmente quer fugir da íntima idéia, quer fazer a própria viagem para o sobrenatural do submundo perdido. Quer beber a cabeça, não quer mais ser gente, porque a gente, às vezes, não sabe o que realmente quer.
À QUEM MEREÇA
Alguém que não respeita a natureza, comete crimes contra ela, merece a água que bebe? Alguém que desafia a força divina, com fraqueza de espírito, merece o título de gente? Alguém que se nega a pedir desculpas pelos erros cometidos, por menores que sejam, merece confiança? Alguém que ouve músicas com menções apologicamente criminosas, tem algum pensamento positivo? Alguém que espera tempo bom para sair de casa, tem alguma alegria? Alguém que espera as coisas caírem do céu, tem algum futuro? Alguém que gasta todo o seu tempo reclamando da vida, pode continuar vivendo? Alguém que fala com a boca e opiniões dos outros, merece ainda ter voz? Alguém que sai de casa, achando que nunca mais vai voltar, merece ter sorte na vida? Alguém portador de ranços maléficos, sabe realmente o que sign ifica a palavra paz? Alguém que se nega a estender uma mão para o bem, merece ter as duas? Alguém que rouba várias vidas, mata, trucida sem dó nem piedade, merece julgamento? Alguém que joga uma criança no lixo, merecia ter nascido? Alguém que “cospe no prato em que comeu”, merece ser alimentado? E o que dizer de um país, onde as instituições públicas maltratam o seu povo, merece ter governantes?
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