Embora esteja escrito nas leis de Deus, que somos todos seus filhos e semelhança, e na constituição conste que somos todos iguais nos mesmos direitos e deveres, a hipocrisia, a falta de respeito de seres que se acham mais fortes e poderosos, tentam dominar tudo com suas arrogâncias, fazem com que cumpramos, mesmo contra as nossas vontades, seus domínios territoriais e seus interesses financeiros. Não dá para aceitar, que um Brasil tão imenso, seja dominado por poucos mancomunados com a coisa ruim, seja de que lado for. Quem mais trabalha, mais contribui para o crescimento do país, são os que mais empobrecem e são desprotegidos. O que ocorreu no chuvoso domingo, dia 29 de Outubro no Bairro Perequê/Guarujá-SP, quando atearam fogo em ônibus, demonstra o quão frágil é a segurança pública e o poder público. Quem precisa de proteção não são as empresas prestadoras de maus serviços e sim a população honesta. Essa balela de tarifa social implantada em Guarujá é demagogia, que, ao final os custos voltam ao normal no dia seguinte e, em alguns meses depois aumentam descaradamente. As pessoas que visitam o Perequê não se sentem a vontade no quesito segurança, sobretudo quando são pegas de surpresa com fatos lamentáveis e obrigadas a descerem dos ônibus na metade do caminho, sendo que, pagou a tarifa integral. Quem vai pagar os descontos nos salários, para quem trabalha e atrasou porque tiraram os ônibus de circulação? E os custos de uma prova que deixou de ser feita? E uma ambulância que deixou de buscar um honesto doente grave? E outros fatos lamentáveis contra pessoas que não devem ser maltratadas? Se alguns revoltosos cometem crimes, a segurança precisa ser redobrada. Se em algum bairro, atearam fogo em ônibus, a segurança não deve parar tudo, nem fazer com que crianças, idosos, gestantes e demais pessoas do bem, sejam expostas aos riscos. Incendeiam uma linha de ônibus, mas a segurança deve proteger as demais até o seu itinerário amparado por lei. Infelizmente o povo honesto paga por tudo, sobre todos os aspectos.
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