O boato é a mídia burra, mas que pode mover montanhas, ou quem sabe promover contrariamente uma constituição. A total destruição de alguém comprovadamente de bem, vítima de inverdades, pode ser o resultado da guerra de maldade, que nasce do submundo da inveja. Talvez, quem sabe, o boateiro possa ter grande paixão pelo caluniado, ele enxerga neste tudo o que gostaria de ser e por fraqueza não é, tenta ganhar espaço, mas não consegue porque seu cérebro tem os mesmos odores da boca e sua língua é descompassadamente desmedida. Quem lança boatos infundados contra determinados segmentos, poderá um dia fazer o mesmo com uma nação inteira. A paz é algo que incomoda pessoas doutrinárias do irracionalismo, dá trabalho reconhecer que o outro pode ser mais inteligente. Somando boato, atoarda, balela, falácia, sofisma, bobagem, lorotas e outras fanfarolices, o denominador catastrófico é alvoroço na certa. Desde a descoberta do mundo a notícia vaga passou a designar falsidade anônima, sem fonte assumida. Durante a ditadura militar, quando havia censura à imprensa, notícias verdadeiras eram atribuídas a boatos, numa época em que todo mundo tinha que ser ignorante, rude, grosseiro para não contrariar o sistema podre. A verdade sempre foi surda para quem se alimenta de ignorância. Em alguns casos, o poder dos boatos pode ser tão forte quanto o fato oficial sem controvérsias. Julgar ou condenar uma falácia, que não se sabe ao certo qual a sua origem, é difícil até para quem é capaz de ler pensamentos. O curioso mundo do boato é um recreio noticioso, para quem interpreta o papel de “coisa ruim”. Portanto, quem se diz inteligente deve também ser racional.
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