“Quem planta idéias boas, colhe frutos de excelentes progressos”. Essa se encaixa perfeitamente entre pessoas que batalham, lutam para alcançarem seus objetivos. O contrário disso é plantar desgraça e só colher terríveis tragédias para si e para os outros. Querer paz, harmonia, almejar um mundo melhor em todos os aspectos, é mais do que progresso. Juntas, boas idéias com paz e harmonia, podem resolver os problemas que possamos achar difíceis, pelo menos teoricamente falando. A rigor, toda forma de otimismo é bem aceita, principalmente quando existe a necessidade de respostas imediatamente boas, sobre o que se deseja de melhor. Lutar pelo objetivo, não significa massacrar outras vidas, não significa querer o poder a qualquer custo. Lembremos que a vida não dá posse de imortalidade. Só depende de nós, que idéia de progresso com paz e harmonia andem na mesma linha de pensamento, para que possamos ter um planeta mais justo. É por estas e outras, que necessitamos fazer com que cada ano de nossas vidas seja mais um motivo de renovarmos nossas idéias, nossos conceitos de progresso, de forma inteligente, horizonzeando sempre novos horizontes e acreditar que o novo é sempre bem vindo.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Mania de querer
Querem que eu seja pessoa honesta e pague os tributos impostos por lei que me são oferecidos, para que a cidade, o Estado, o país em que sobrevivo cresçam com qualidade. E eu, com essa mania de pacato cumpridor dos deveres sigo tentando obedecer ao tratado à risca fazer minha parte. Querem que eu seja benfeitor convicto e pense que as leis são para punir somente os tiranos mal intencionados, os culpados pelos inúmeros crimes cometidos. E eu, com essa mania de acreditar em duende, sigo tentando andar em linha reta e ser um humilde cidadão. Querem que eu seja orgulhoso trabalhador, conivente sabendo que outros trabalhadores são maltratados no local de trabalho, me contente com mero empreguinho de mísero ganho. E eu, com essa mania de felicidade artificial, sigo tentando não perder a paciência e não morrer de fome. Querem que eu seja paciente, tranqüilo diante das enfermidades, diante da grande massa de pobres desrespeitados nas filas dos hospitais públicos por causa do caos na saúde, patrocinada por gente sem coração. E eu, com essa mania de relevar uma simples dor, sigo tentando entender a qualidade de quem nos representa nos poderes constituídos. Querem que eu seja doutrinário de algum credo religioso, contribuidor do dízimo mensal de alguma seita ou ser um simples fiel religioso sem bandeira que espera as coisas caírem do céu, para que a pobreza não incomode. E eu, com essa mania de devoção ao sagrado, sigo tentando compreender o que realmente é a fé e preservar meu paraíso. Querem que eu seja simples robô, não tenha pensamentos, opiniões e me cale frente às injustiças causadas por pessoas sem qualidade de um ser humano normal. E eu, com essa mania de dizer o que penso, sigo tentando descobrir o que possa ser a verdade e sobreviver neste mentiroso mundo. Querem que eu seja alegre sonhador, aceite todos os pesadelos da vida real como sendo somente delírios de quem possa estar enlouquecendo de vez. E eu, com essa mania de achar que tudo é um perfeito mar de bondades, sigo tentando não acreditar na lucidez e não me embriagar de fatos concretos. Querem que eu seja defensor do planeta terra já quase destruído, do meio ambiente devastado, coisa que muitos não o são porque banalizam a vida. E eu, com essa mania de fazer minha parte, continuo tentando entender algo mais sobre os erros e acertos das criações de Deus.
Povo que pensa
As pessoas só desejam um pouco de paz, alegria e felicidade, não precisam necessariamente ter tudo o que querem. Não necessitam de todos os bens materiais do mundo, nem sobreviverem de migalhas, apenas o que lhes são de direto. Um povo consciente politicamente não merece ter péssimos administradores públicos, quase sempre, culpa de outro povo mal informado, que vota de olhos vendados, ou simplesmente pela falta de vontade. Se é para escolher entre o menos pior, o mais ou menos ou a continuidade, que seja pelo menos com critério para não reclamar depois. Mas também a escolha se torna difícil, quando o quadro político é só sujeira. Esta realidade refere-se ao que vem ocorrendo a cada 02 anos no Brasil, quando chegam as eleições. A sociedade organizada deveria agir da seguinte forma: Se o povo não tem o que quer do poder público por direito constituído, logo deveria se mobilizar para conseguir. Se o povo tem o que não merece dos administradores públicos, logo deveria se mobilizar e tirá-los do poder. Se o povo escolhe o que merece, logo deveria se mobilizar para fiscalizar esta opção. Se o povo não se mobiliza para querer conquistar o que realmente quer, aí fica difícil expurgar da vida publica os mandatários sem escrúpulos. Não adianta ficar nas esquinas falando mal até da própria existência. Um povo esperto pode mudar o curso da história, mas só não muda as leis da natureza. É preciso que os acomodados, aqueles mal informados, que não se mobilizam, saibam que; segurança, educação, habitação, meio ambiente, turismo, infra-estrutura, cultura, lazer, esporte, saúde, emprego, salário, fazem parte da pouca alegria de um povo, que luta em busca da rara felicidade.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Reality Shopping eleitoral
Aos menos informados lembramos que, o horário eleitoral gratuito ou horário político no Brasil, é um espaço reservado por lei, dentro das programações de televisão e rádio, para propaganda eleitoral dos candidatos concorrentes, a fim de cada “tal e qual” possa apresentar seus projetos de governo, que na maioria das vezes só ficam no papel. O horário eleitoral gratuito é exibido, no período eleitoral, simultaneamente em todas emissoras de TV aberta do país. Ele foi instituído pela lei Nº 4.737, de 15 de julho de 1965, que criou o Código Eleitoral Brasileiro. É claro que o horário eleitoral não é nada gratuito, para este ano vai custar mais de 850 milhões de reais, segundo a Receita Federal. Com esses valores, o governo federal não arrecada Imposto de Renda das empresas de Rádio e TV, que vira uma espécie de compensação pela veiculação da propaganda obrigatória. O pacote é completo, incluindo também as intragáveis inserções avulsas durante as programações dos veículos de comunicação. Tem gente que não gosta, enche a boca para dizer que odeia política, mas está preocupada com as intragáveis novelas, umas que terminam mais cedo e outras que começam mais tarde. Se o prosaico rol de besteirol exibido nas telinhas no dia a dia é uma realidade, o horário eleitoral é mais um. Mas o mais importante é sabermos quais serão “os nossos heróis representantes do povo”. O novo shopping eleitoral gratuito já começou no rádio e na televisão, nele mercadorias velhas com extensivas fichas sujas e já conhecidas do grande público. A novidade agora é apostar em mercadorias folclóricas; figuras do meio artístico, futebolístico e esportista, religioso, donas de casa, aposentados, uns inexpressivos e outros que querem somente aparecer, aproveitando o momento ruim da política para continuarmos com título de país da grande piada. Façamos nossas apostas. Quem apostar em ficha suja ganha de presente um passaporte para continuar no lamaçal. Quem apostar em ficha limpa pode ganhar um papel em branco até que este se suje no lamaçal também. Pode ser que nos enganemos. A grande verdade é que todos os partidos políticos, sobretudo os chamados partidecos de aluguel, buscam na piada eleitoral fenômenos de votos, com reles intenções de ajudar a eleger gente que nunca se preocupou com os problemas do país. Fato que acaba custando caro para quem sobrevive ao fadado da violência, do desemprego e outros problemas graves que não são vaticínios, mas sim extrema realidade.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Esclarecimentos sobre minha demissão do SINDEST
Senhores: a ditadura sindical do PCdoB, hoje enraizada também por diversos segmentos organizados, me demitiu do SINDEST em 30 de Agosto, sexta-feira, às 19h40min, porque falo a verdade e trabalho. Não permito que maltrate as pessoas gratuitamente, neste caso, funcionários e associados. Eu sou prova disso porque também fui desrespeitado na porta do SINDEST por um diretor. Sem que o restante da diretoria espalhada pelos setores de trabalho da prefeitura fosse informado, minha demissão foi uma desculpa alegada, devido ao artigo sobre o sistema de sindicalismo patrão, escrito por mim e publicado por diversos jornais expressivos da região. Talvez, membros do partido, hoje na atual diretoria do SINDEST, ou ligados a outros sindicatos FORAM DITADORES e pediram minha cabeça.
Na carta de solicitação de pedido de demissão do SINDEST – SINDICATO DOS SERVIDORES ESTATUTÁRIOS DE SANTOS, que eu já havia feito em 08 de Maio de 2010, a qual não fora aceita pelo presidente, mas sim por alguns diretores, sobretudo filiados do PCdoB, que desconhecem o movimento sindical, não trabalham pela categoria, ficam no sindicato reprimindo, desrespeitando, moral e eticamente funcionários e fuxicando a vida alheia, aleguei algumas razões que são as seguintes:
Na minha primeira semana como funcionário desta entidade, sem perder um dia de trabalho e nem chegar atrasado, fui diversas vezes alertado, intimidado com palavras prosaicas, sobre o fato de eu ser apenas “um funcionariozinho como outro qualquer” e mais nada, sobretudo pelos falsos camaradas do PCdoB.
O que ficou demonstrado com estas atitudes, certa arrogância, patronismo inquisidor sindical,massacradora que persegue os que só querem apenas trabalhar, fazer política da boa vizinhança. Não era o que fora discutido quando coordenei a chapa de oposição.
Na segunda semana, eu, na intenção de melhorar a funcionalidade do serviço, vendo que as coisas ainda estavam fora de ordem, convidei, por iniciativa minha “alguns funcionariozinhos” para traçarmos algumas metas de trabalho, formar amizade, interatividade e criar projetos para melhoria das atividades internas. Com esta atitude, contribui muito. Tanto é verdade, que o trabalho surtiu efeitos positivos. Afinal de contas, quem quer trabalhar não sobra tempo para repressão e fanfarolice. Isso foi a gota d’água para que a repressão, por parte de alguns diretores, sobretudo do PCdoB, que não trabalham pela categoria, aumentasse ainda mais.
Na terceira semana eu ainda estava no PCdoB, quando descobri a falsa camaradagem existente no partido mais capitalista do que ideológico, solicitei minha saída.
Mais vale a sinceridade dos insatisfeitos que revelam suas indignações, do que os que se dizem aliados, para depois, numa oportunidade, por menor que seja, aplicarem grandes golpes.
O homem transvestido de defensor dos trabalhadores, da sociedade no poder, massacra os fracos, rasgam a verdade, assume falsetes.
Descrevo as coisas como elas são, pois os movimentos da terra fazem-nos pensar o quanto somos pequenos, muito mais do que a aleatória investigação crítica sem procedência.
Sou devoto de Nossa Senhora da sagrada paciência, a mesma que me permite não perder a linha contra aqueles que tentam tirar-me dos trilhos. Sou devoto de Nossa Senhora da sagrada paciência, a mesma que me permite dizer o que penso fazer o que quero, andar por lugares próprios, discordar da irresponsabilidade sobre todos os aspectos humanos; fazer autocrítica, ser criticado sem razão/com a mesma, sem deixar que intrusos tentem maquiar a vontade individual e direitos adquiridos.
A sagrada paciência também não permite que fiquemos mudos diante das injustiças, ocasionadas do racional para o racional, pelo racional, clãs de coniventes aquartelantes.
Como devoto de Nossa Senhora da sagrada paciência, condeno o divisismo, a incompreensão dos que não discernem a compreender porque são partidários do grupilhismo entitulador. “o poder é uma bomba relógio, com tempo descontrolado, mais perigoso ainda, se tiver nas mãos de quem não apresenta boa sanidade.
A intimidação psicológica é o crime silencioso, a arma falada ou gesticulações covardes, de quem se esconde por trás da segunda face. Para o crime silencioso não existe juiz, ninguém advoga porque as testemunhas são somente palavras jogadas, nada mais.
Muito me honram, sem proselitismos alguNS, tantos anos de aprendizado político.
É por estas e outras que solicito minha demissão, não quero ser como os aliados referidos, que ficam implorando por uma atenção, uma amizade comprada, uma esmola, um emprego “jogado na cara”, pois, sou inteligente o bastante para entender o terrorismo silencioso, dos que disso são partidários.
A coragem, segundo Aristóteles, é a primeira das qualidades humanas, porque garantem todas as outras.
Tenham plena convicção, que estando onde estiver, estarei sempre torcendo por aqueles que lutam, e lutarão sempre por causa justa, sobretudo em nome da classe trabalhadora.
Agradeço profunda e antecipadamente por tudo o que foi por mim, contra mim, colocando-me à disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessária.
No mais, reservo-me apenas no direito de ser e estar sob o estado inconsciente de elevadas criatividades que o subdesenvolvimentismo da existência me aciona em criar; falar de tudo, sobre o tudo que ainda se pode falar como descrevente do que inspira e respira.
Não sou candidato a super herói, irreal aventureiro, sem vocação pra graduado e menos ainda sou lentes virtuais. Meus olhos fotografam certas imagens, que a boca fala o que determina o cérebro.
Não fabrico rabiscos sem fundamentos porque os fatos são cenas vivas, que o dia a dia demonstra com clareza.
Comunista ou Capitalista?
Politicamente ideológico, o comunismo é geralmente considerado como um ramo do socialismo, um grupo amplo de filosofias econômicas e políticas que recorrem a vários movimentos políticos e intelectuais com origens nos trabalhos de teóricos da Revolução Industrial e daRevolução Francesa. O comunismo tenta oferecer uma alternativa para os problemas da economia de mercadocapitalista e do legado do imperialismo e donacionalismo. Na teoria marxista, a única maneira de resolver esses problemas seria pela classe trabalhadora-(proletariado), hoje totalmente esquecida por qualquer sistema de governo ou segmento organizado. Atualmente não existe comunista, que não seja um capitalista comum, que também é socialista de ação entre amigos. O que é o capitalismo? Sistema econômico que se caracteriza pela propriedade privada dos meios de produção e pela liberdade de iniciativa dos próprios cidadãos. Nome dado por socialistas eanarquistas (Karl Marx, Proudhon, Sombart) no final doSéculo XIX e no início do Século XX, para o sistemapolítico-econômico existente na sociedade ocidental, porém na verdade, o sistema políttico-econômico da sociedade ocidental tem o nome de Liberalismo. Se o capitalismo é regra básica para qualquer luta de classes, então deveria ser sistema único, capaz de satisfazer a vontade de todos; nada de ideologismos, plataformas, regimentos internos ou palavras de ordem. Afinal de contas, qualquer luta que se prezem, os dividendos vem sempre em primeiro lugar.
domingo, 15 de agosto de 2010
consideralvelmente gente
O povo está mais descrente, a política menos atraente, pois o sistema ficou decadente, o político mais demente, regado de impunidade que virou sua patente. Desrespeito ao povo agora é lei, castigo maior ainda só para inocente, morto por bandidos, deixa marcas, geram estatísticas medonhas, de tristezas que ficam para sempre. Gente é povo, povo descontente, que mais descrente, está menos sobrevivente, pode ser brasileiro ou descendente, entrincheirados em meio a tanta sujeira de gente indecente que não é mais gente. Sotaques, línguas, costumes, seja em qualquer continente. O povo é forte, consideravelmente, lutar pela vida, seu maior presente, para que o novo possa nascer de novo, com ideal mais reluzente. Mostrará aos inconsequentes destruidores da terra, que enquanto existir forças, ainda haverá semente. O povo é forte, vai está mais valente, mais corajoso em seus atos prevalecentes, de coração mais comovente para que tudo volte a ser como antes, nunca deixar de ser gente.
A pátria melada
O útero enfermo é a pátria melada de oportunistas que se vangloriam por queimadas; florestas desencantadas, vidas humildes medíocres, ruas sem história, terras roubadas, corpos vendidos, vidas tiradas, inocentes atirados, estradas sem rumo, pobres tributados, sonegadores de ajuda; ferem direitos. A pátria amada melada, dessalvada de abutres guiados pelo egoísmo; egocentristas rastreados por diabólicos forçosos e desorientadamente "indeuses" e deuses, sem deuses. A pátria melada é a língua dos tiranos da dinastia dos hipócritas que comercializam chacinas. Bichos marcados a ferro e fogo e vendidos no tilintar de podres moedas, de corações sólidos; inquebrável, geografia de contas, ganância, poder e dinheiro.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Imprávidos!
Imprávidos, não são inválidos, não distribuem carências, não são comprados. São submetidos aos sofrimentos, que pelos poderosos insanos são propagados.
Imprávidos, não são destruidores de sonhos, seja no céu ou na terra, serão sempre lembrados. São contos narrados, histórias concretas, não seres inventados.
Imprávidos, não são soldados, não distribuem pancadas, não são desalmados. Gente do povo, que aceitam a rigidez das leis, que favorecem ricos e deixam os pobres calados.
Imprávidos, não são manipulados, não fazem pré-julgamentos, não inocentam os errados. São solidários da bondade, construtores da luta, entre todos os sagrados.
O século futuro
O século futuro estará caduco, talvez não existirá eu, você, nós, outra vida ou qualquer história em livros. Talvez, não haverá sentimentos, políticos, somente verdades vazias de que a terra um dia existiu. Talvez, não haverá ossos humanos que será coisa do passado, haverá fios, cabos, materiais compostos de sintéticos, com odores de faíscas de raios. Cérebros estarão talvez, descontrolados, cabeças sem movimentos, futuros destroçados, macabros, marcados pela destruição dos deuses. Guerrilhas urbanas, ricos, pobres, serviçais da robótica, sem mais chão de terra, azul do mar, nem céu. Água, plantas, sementes, ervas, florais, animais mortos, nem seco, nem chuvoso, nem frio, nem calor, quem sabe talvez, vaga lembrança. Previsões imprevistas talvez, tudo o que sobrará da consciência de seres sub-estimadores da fé, da razão da existência. Todos os séculos estarão caducos no tempo talvez, vagando em meio à desordem social, chips magnéticos, mercantilistas voadores. Morcegos sem pele, asas cortadas, amores desconhecidos, alegrias perdidas, crianças exterminadas talvez, condenadas a não procriarem. Não haverá talvez, mais planeta, não haverá palavras talvez, assim não haverá contos, e mais nada que se possa dizer, não haverá nem restos. Talvez, ainda haja alguns minutos para refletirmos sobre o que será tragédia, sentimentalismo, vida, ou ainda humanismo, solidariedade, antes que talvez, sejam estes os acontecimentos, que nos calarão de vez talvez, sem reticências...
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Não queremos envelhecer
Não queremos envelhecer, mas temos de honrar os compromissos que a vida oferece. Viver intensamente cada segundo, renunciar os maus pensamentos, sem matar-nos diante dos cabelos brancos que nascem, enfraquecimento da memória, redução dos reflexos, cansaço das vistas, dos tremores de braços e pernas e até mesmo das enfermidades que nos chegam. Chamam de melhor idade porque ficamos mais sábios, nos tornamos heróis da sobrevivência, Deus assim o quis, para pagar os pecados cometidos ou virar vitrine de bons exemplos. Verdadeiros historiadores. Contudo, porém, mesmo diante da possibilidade boa de um dia voltarmos no tempo, não queremos mais ser jovens, nos remeter aos dias de hoje, era em que a juventude, maravilhada, inteligente e antenada no rol da tecnologia, mas que às vezes, se torna vítima deste pós-modernismo, pela facilidade de ter tudo o qu e quer. Na atual conjuntura, parafraseando Manuel Vicente: "o coração do adolescente tem um compartimento a mais. Se compõe de dois ventrículos, de duas aurículas e um telefone móvel, que também bombeia sangue. "Toda esta liberdade assusta-nos, sobretudo quando assistimos parte desta juventude se destruir no mundo das drogas, destrói a si e ainda destrói aos outros, deixando marcas, lamentos, sofrimentos, revoltas e a vontade de realmente querermos que o tempo pare. Que possamos ressemear a bondade, até mesmo criar um mais novo planeta! Que Deus abençoe toda a nossa juventude, que nos dê forças para ficarmos menos preocupados com os caminhos pelos quais trilham os filhos de hoje.
Dizei-nos
Dizei-nos ó pai de tudo e de todos!
A qual planeta ainda pertencemos?
Quantas idas e vindas nos faltam ainda?
Por qual nave teremos que viajar,
nesta tão intrincada etapa da vida?
Dizei-nos ó pai de tudo e de todos!
Por qual caminho seremos conduzidos?
Em quais obstáculos usaremos agilidades?
Que tipo de "inimigos" teremos de combater,
neste tão velho mundo moderno?
Dizei-nos ó pai de tudo e de todos!
Para que serve a inteligência do homem?
Qual é o real valor da sobrevivência?
O que significa continuar vivendo,
neste tão gigantesco globo terrestre?
Dizei-nos o pai de tudo e de todos!
Por quantas horas ainda seremos voz?
Em que século deixaremos de ser gente?
Por que temos de nos matar uns aos outros,
nesta tão inexplicável guerra de humanos?
Dizei-nos ó pai de tudo e de todos!
Até quando exclamaremos pela morte alheia?
Quem é verdadeiramente um filho de Deus?
Qual é o bálsamo para a cura de todos os males,
nesta tão lunática e povoada terra?
Dizei-nos ó pai de tudo e de todos!
O que é a lição do nascimento?
Que mistério tem um sorriso infantil?
Qual é o preceito básico para que a paz reine,
nesta tão inóspita sociedade?
Dizei-nos ó pai de tudo e de todos!
O senhor supremo de todas as dúvidas!
Quantas palavras ainda hei de usar?
Quantos segundos me faltam ainda,
para saber simplesmente que mundo é esse?
A qual planeta ainda pertencemos?
Quantas idas e vindas nos faltam ainda?
Por qual nave teremos que viajar,
nesta tão intrincada etapa da vida?
Dizei-nos ó pai de tudo e de todos!
Por qual caminho seremos conduzidos?
Em quais obstáculos usaremos agilidades?
Que tipo de "inimigos" teremos de combater,
neste tão velho mundo moderno?
Dizei-nos ó pai de tudo e de todos!
Para que serve a inteligência do homem?
Qual é o real valor da sobrevivência?
O que significa continuar vivendo,
neste tão gigantesco globo terrestre?
Dizei-nos o pai de tudo e de todos!
Por quantas horas ainda seremos voz?
Em que século deixaremos de ser gente?
Por que temos de nos matar uns aos outros,
nesta tão inexplicável guerra de humanos?
Dizei-nos ó pai de tudo e de todos!
Até quando exclamaremos pela morte alheia?
Quem é verdadeiramente um filho de Deus?
Qual é o bálsamo para a cura de todos os males,
nesta tão lunática e povoada terra?
Dizei-nos ó pai de tudo e de todos!
O que é a lição do nascimento?
Que mistério tem um sorriso infantil?
Qual é o preceito básico para que a paz reine,
nesta tão inóspita sociedade?
Dizei-nos ó pai de tudo e de todos!
O senhor supremo de todas as dúvidas!
Quantas palavras ainda hei de usar?
Quantos segundos me faltam ainda,
para saber simplesmente que mundo é esse?
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Vamos mudar o mundo?
Vamos mudar o mundo? Partiremos do ponto zero; novas letras, palavras e leis coletivas. Uma nova constituição mundial. Inventaremos novas frases; reestruturação, faxina geral. Arquitetaremos um novo conceito de gente; cérebro, mente, anatomia, valores, idéias renovadas e nada de classificação social. Sem política de explorados, exploradores, sem mentiras, sem impunidades e sem dissabores. Daremos nova vida ao mesmo Deus, ao Senhor Cristo; sem sacrifícios da cruz, sem coroa de espinhos, sem outra face pra bater, sem caminhos tortos, sem plebe, sem plebeus, sem transformações, sem ensinamentos da ciência. Deixaremos que cada indivíduo repense os valores do bom viver do sentimento, da solidariedade, da razão, da existência dos seres na terra. Quanto vale de fato, a vida viva? Sem receios, sem ressentimentos, sem guerras, sem violência, sem massacres, sem chacinas, sem corpos caídos, sem vidas roubadas, sem tristeza, sem lágrimas, sem mágoas, sem habeas corpus, sem deslizes, sem máculas, sem artifícios, sem desamores. Um novo conceito de organização planetária, tudo para ver se a alegria volta a ser o que se propõe; sem desconfiança, sem traições, sem demônios, sem medos de si, sem matar a beleza de uma vez por toda; nascimento, crianças, rios, mares, selva, (habitat natural) reservas naturais, planeta animal, céu, chuva, sol, vento, cometas, tempestades, fenômenos, mistérios. Vamos mudar o universo? A partir do seu nada. Se não conseguirmos, pelo menos tentamos. Do jeito que anda a humanidade, não sobrará ninguém para apagar as luzes.
Escolha um tipo
Não quer entender algo que lhe diga a verdade? Talvez você seja do tipo que se acha um semi-Deus, o invencível supra-sumo de tudo. Não quer a coragem que possa bater de frente, quebrar a rudez de sua mente congelada? Talvez você seja do tipo que finge ser cego e tem como guia sua própria falsidade. Não quer entender a si mesma porque tem medo de descobrir que está ficando ilhado e sem amigos? Talvez você seja do tipo que acredita que nada de ruim poderá lhe acontecer, quando criou seu próprio inferno. Não quer entender sua velhice precoce, procedente de sua arrogância? Talvez você seja do tipo descobridor de anticorpos para a eterna juventude. Não quer entender a maldade humana destruidora de famílias da qual és partidário? Talvez você seja do tipo inquisidor da era moderna que resolve tudo com um simples controle remoto. Não quer e ntender que as atitudes grotescas tornam pessoas invisíveis diante do que poderiam conquistar de bom? Talvez você seja do tipo que se contenta com sua própria razão de pensar, não precisa de ajuda humanitária. Não quer entender o mundo lá fora porque acha que seu castelo é imbatível, nem Deus consegue derrubá-lo? Talvez você seja do tipo construtor de ilusões, que não consegue encarar fatos, temendo que o mais sábio lhe diga: “Você não é ninguém enquanto não se olhar no espelho, parar de ser sua própria mentira, destruir a alegria, sua e dos outros.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Quem se esconde da verdade?
Os valores hoje são outros. Quem falava em nome da democracia, agora usa a mesma linguagem dos tempos críticos da ditadura. O que defendia a classe trabalhadora, o fim da opressão aos povos carentes, calou-se por motivos misteriosos, ou descansa, “promistantado por vis tilintarem de cores vertúdicas”. Alguém demitiria um trabalhador só por causa da sua livre expressão, comunicação, carisma e inteligência? Alguém demitiria um trabalhador só por causa da sua capacidade intelectual de articular, de trabalhar e apresentar projetos viáveis a funcionalidade? Alguém demitiria um trabalhador contrário a tirania de seres que se vangloriam das funções majoritárias e desrespeitam, ofendem, pisoteiam, e sarcasticamente, fazem anedotas com a situação. Pois é, isso acontece, vem acontecendo, aconteceu no SINDEST–SINDICATO DOS ESTATUTÁRIOS DE SANTOS. A liberdade de expressão consiste basicamente, no direito da manifestação livre, sob o ponto de vista de opiniões, idéias e pensamentos. Este, um conceito fundado nas democracias modernas nas quais a censura não tem respaldo moral. Desde a Constituição do Império havia a garantia da liberdade de expressão, o que foi preservado ate a Constituição de 1937, mais precisamente no Brasil. Ao que parece para muitos, o principio constitucional da liberdade de pensamento nunca existiu. Foi adotada a censura como meio de impedir a publicação ou a reprodução de determinadas informações. A censura nasceu reprimindo a liberdade de expressão. O texto constitucional dispunha a livre manifestação do pensamento, sem dependências da censura, salvo quanto a espetáculos e diversões publicas, respondendo cada um, por abusos cometidos, conforme disposição legal. A exemplo das constituições democráticas contemporâneas, a Constituição Federal de1988 proíbe qualquer espécie de censura, seja denatureza política, ideológica ou artística (art. 220,§2°).
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Analfabeto ambiental
"Dane-se! “Sou eu quem paga essa porcaria de imposto." Disse em claro bom som, um cidadão que acabara de jogar pela janela do ônibus, uma latinha vazia. Qualquer humano de bom senso fica indignado com isso. São sujeiras de diversos tipos, atiradas de vários lugares; motoqueiros, ciclistas, motoristas de ônibus, caminhões, carros pequenos, por carroceiros, moradores em apartamentos, casas, ou por pedestres alheios a educação. Não se preocupam se quer com as graves conseqüências. O que vale mesmo é ser acéfalo. Em razão das atitudes grotescas de sujar o planeta, vem a proliferação de todos os tipos de insetos transmissores de incontáveis doenças sanitárias, capazes de matar-nos. Algumas desafiam até mesmo o poder da ciência. A causa de várias enchentes, com conseqüências aterrorizantes, também pode ser atribuída a quem com ete crimes contra a natureza. Alguns países primeiro-mundistas tiveram que criar leis mais rígidas não só contra empresas que poluem, mas contra pedestres que fazem o mesmo, que também são multados com valores de acordo com o crime cometido. Já que a maioria de pais e mães não se preocupa com a educação ambiental dos filhos em casa, que tal se começássemos introduzindo a educação ambiental de verdade como currículo escolar? Enquanto os governos não dão ênfase a este assunto, vamos tentando de maneira contrariada, convivendo com um estado de porcalhões que acham que, pagar pela limpeza urbana já é mais do que obrigação. É como alguém que reclama da comida que tem, mas sabe que ao seu redor, muitos não tem nem o que comer. O criminoso sujão ambiental até sabe sobre o custo de vida, sabe dos acontecimentos hoje, devido à quase perfeita tecnologia quase avançada, mas é tão burro que estufa o peito e se orgulha da própria ignorância.
Somos o que pode Deus
A tese de que somos o que comemos, de que somos o que bebemos, de que somos o que falamos, de que somos o que pensamos, de que somos o que fazemos, de que somos o que pedimos, de que somos o que ouvimos, de que somos o que queremos ser é de fato contraditória. O alimento é a necessidade do ser, a água é o purificante da alma, o falar é o motivo para entendermos, o pensamento é o que podemos prever, o que fazemos é o que podemos realizar, o que pedimos não é tudo o que podemos ter, o que ouvimos não é nada do que devemos ser. Nossos atos e se ntimentos não são próprios, somos propriedade de Deus, somente ele, o único capaz de tudo, cabe dar-nos exatamente o que merecemos. Quando esquecemos o que de bom nos foi dado, quando esquecemos de agradecer pela vida que temos, quando perdemos a sensibilidade e tiramos do coração toda a vontade de Deus, não temos o direito de nos acharmos humanos.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Salve a língua brasileira!
É incrível, mas brasileiro tem mania de estrangeirizar tudo. Em minhas andanças por pelo menos 45 cidades diferentes pude observar um imenso mar de nomes estrambólicos: Tony Walker Firmino, Ralfy Klayton Nonato, katleen Jaisy de Jesus, Autarquina Presley da Conceição, Dorys Day da Anunciação, Michely Pfaifer da Silva, James Jonson Pequeno da Glória, Mary Lane Vitória da Plebe, Lady Di Maria Constância e muitos outros. Numa dessas cidades pequenas do interior de algum estado, ouvi até um simpático velhinho afirmar o seguinte: " Aqui é assim, quando uma a mulher vai parir e o pai toma whisky importado, o filho ou a filha ganham um nome estrangeiro. Mas se a bebida for cachaça brasileira, aí o sujeito cai na real e bota nomes do tipo: Maricléia Maria, Deusolinda Margosa, Deoclecia Joselinda, José Nonato de Riopedrense, Homérico Barreiro, Caribé da Saudade, Clotildes Jamel, José Palhinha e outros." Foi numa dessas cidades, que também pude constatar o quanto a invasão estrangeira está enraizada até mesmo no comércio local. Alguns nomes de "butecos", desses que logo na entrada o cheiro do banheiro contamina o quarteirão inteiro, lojas, empórios, magazines e etc e tal: "sunshine's bar", "lang infor-lanche", "xis beikon restaurant", "magazan's tawner", "generaition's grils", "sea land empory", "aisland magazine", "papelaria paper", "pit stop pareid cicly" e porai vai... Independente da gramática ou vocabulário estarem corretos ou não, o que vale é a intenção. A chaga intenção de desmoralizar a nossa língua portuguesa, que por sinal todos nós temos sérias dificuldades para entender, ainda mais agora com as mudanças das regras ortográficas. Ou será "ortograficas"? Conheço meramente um país da língua estrangeira virtual. Já imaginaram em plena New York City alguns bares chamados de "Severino's bar", "petisquinhos da Jurema" ou "Nonato's lanches?" Tenho plena certeza que é somente pura imaginação. Falando em estrangeirização, ainda temos de aguentar as festas de halloween do folclore norte americano. Se temos os nossos festejos juninos, o Carnaval, a folia de rei e tantos atrativos, pra quê festejar o que não nos interessa? Concordo com o nobre deputado Aldo Rebelo sobre não e strangeirizar a nossa língua portuguesa. Somos um país colonizado por portugueses, que hoje expulsam brasileiros que vão à Portugal, somos invadidos por empresas de capital estrangeiro, multinacionais, somos surrupiados por mega empresários de toda parte do mundo que cada ano que passa, derrubam as nossas árvores, compram pedaços da nossa floresta amazônica a preço de banana, com a des culpa de criar ong's para ajudar os povos miseráveis abandonados pelo estado, destroem a nossa fauna sem que possamos fazer nada contra. Mas mesmo assim, ainda conseguimos ser, um povo marcado, mas um povo feliz, parafraseando a canção do intelectualíssimo cantor e compositor paraibano Zé Ramalho.
Nossos aposentados
"...quisera eu sonhar um dia, que o mundo fosse um perfeito mar-de-rosas, sobretudo para quem trabalha ou já trabalhou a vida inteira neste Brasilzão..." "...quisera eu poder conhecer um dia, alguém que nunca se quer tenha se convalescido de pelo menos uma simples gripe neste Brasilzão..." "... quisera eu poder dizer um dia exclamativamente orgulhoso, aos meus filhos, aos meus netos e para as futuras gerações: sou um aposentado com muita honra aqui neste Brasilzão!..." Estas e outras frases foram extraidas de uns escritos jogados no lixo, cujo autor se identifica apenas pelo nome de José Severino. No texto completo, o autor demonstra total indignação quanto à situação do aposentado. Falando em aposentado, lembrei-me da Feijoada, é assim que um grande sindicalista estivador de Santos apelidou, com todo respeito, o a posentado e pensionista brasileiro. Poderia ser melhor se fosse pelo menos feijoada completa, mas sempre falta algum ingrediente. Não a gordura, a pelanca, o couro do porco ou o pêlo. Falta o feijão, a carne sêca, o paio, o “baicon”, e outros complementos nobres deste prato cobiçado por pessoas do mundo inteiro, tipicamente da nossa culinária. Quando os senhores feudais na época da escravidão matavam um porco só queriam saber das partes mais sofisticadas do bicho, o restante era oferecido aos escravos que eram tratados como lixo. A feijoada completa é hoje, algo que os senhores feudais na época da escravidão, jamais poderiam imaginar que fosse fazer tanto sucesso. O aposentado, independente do seu ganho, independente da categoria de trabalho que pertenceu, independente da sua posição social, merece total respeito. Afinal, são anos e anos de muitas batalhas para continuar sobrevivendo neste país, tão cheio de contrastes sociais; a má divisão de renda, o desemprego, os inumeráveis escândalos políticos e a violência crescente que nos assustam.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Testemunhas do crime
Somos testemunhas de um crime quando negamos comida ao que tem fome, quando jogamos fora, a água que deveria saciar a sede, salvar a vida do que se precisa. Somos testemunhas de um crime quando nos omitimos dizer, escrever, defender o que pensamos, sobre o que pode ou o que não pode ser de coisas maledicentes. Somos testemunhas de um crime quando negamos, sonegamos a existência irresponsável do que jamais dará valor à existência, o valor de tudo o que se move. Somos testemunhas de um crime quando patrocinamos a inveja, ganância, soberba, inimizade, doença e tentamos ser mais poderosos do que o destino natural das coisas. Somos testemunhas de um crime quando usamos o mau humor para resolver os problemas com atitudes grotescas, escondemos a alegria, quando destruímos o sonho de uma criança em desenvolvimento. Somos testemunhas de um crime quando temos medos, nos fazemos pessimistas perseguidos, deixamos os fantasmas que nos rondam, conduzirem-nos como se fôssemos andróides. Somos testemunhas de um crime quando nos desvalorizamos por causa de uma porta ou outra que se fecha, quando pensamos estar tudo acabado em razão de uns simples ou graves problemas. Somos testemunhas de um crime quando perdemos a paciência, a personalidade diante de fatos que julgamos precipitadamente sem ao menos nos aprofundarmos sobre o que realmente deverão ser. Somos testemunhas de um crime quando deixamos de perceber o quão inimigos são os que nos rodeiam disfarçados de bons samaritanos, que, na primeira oportunidade nos apunhalam traiçoeiramente e ainda sorridentes. Somos testemunhas de um crime quando nos curvamos por linhas tortuosas, desprezamos os mandos de nossa certeira consciência, que tenta convencer-nos contrário e nós nos fazemos de surdos. Somos testemunhas de um crime quando nos tornamos fracos, inoperantes, desistentes, vazios, solitários e nos enganamos imaginando Deus como parceiro dos covardes impunes, que pregam a bondade como a ciência dos tolos.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Em Vicente de Carvalho
Para quem acha que Itapema é algo fora do mapa está muito enganado. Nos grandes informativos de consultas, em que mostram a localização de cada município brasileiro, constam que Paecará é um bairro do distrito de Vicente de Carvalho, um dos maiores da cidade brasileira de Guarujá, no litoral do Estado de São Paulo. Hoje transformado numa verdadeira cidade, existente ao lado do velho Itapema, na Ilha de Santo Amaro - do chamado tupi: Po - exprimindo superlativo - e Acuraá "enseada alagadiça", formando Poacuraá, que se corrompeu e adulterou no correr dos séculos, passando por Poaicuraá e Poaicaráa, antes de tomar a forma definitiva, porém com a mesma significação: "várzea ou enseada extremamente alagadiça" - como era realmente, no antigo estado, antes das drenagens e aterros, sujeita aos alagamentos dos preamares. Diz também que, Guarujá é um município do Estado de São Paulo, na Região Metropolitana da Baixada Santista, microrregião de Santos, é a terceira maior ilha do litoral do estado de São Paulo. Mais uma vez faço um alerta sobre o quanto Guarujá-SP está abandonado, sobretudo Vicente de Carvalho. A maioria dos bairros continua com pouca iluminação, o que dificulta a identificação de placas de ruas, que também não existem, em horário noturno. Os buracos e crateras por ruas, ruelas e avenidas parecem no mesmo lugar desde a fundação de São Paulo, nada foi feito. Muitos moradores continuam buscando pequenas ajudas, dos mesmos políticos que nada fazem pelo crescimento da cidade, como se isso fosse resolver o problema; “uma churrascadinha aqui”, “uma festinha ali”, “uma cestinha básica”, “uma receitinha de remédio” e muita conversa fiada para desviar os maus tratos em que vive a cidade. O transporte público continua da pior qualidade, principalmente para quem mora no grande Bairro Paecará e outros afastados das Avenidas principais. Muito esgoto a céu aberto, pessoas que sobrevivem do péssimo atendimento na saúde pública, nenhum investimento no esporte cultura e laser, lugares totalmente sucateados. Parece que Vicente de Carvalho só foi esquecido do mapa dos administradores públicos, ou eles são eleitos fora das nossas zonas eleitorais.
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