A tese de que somos o que comemos, de que somos o que bebemos, de que somos o que falamos, de que somos o que pensamos, de que somos o que fazemos, de que somos o que pedimos, de que somos o que ouvimos, de que somos o que queremos ser é de fato contraditória. O alimento é a necessidade do ser, a água é o purificante da alma, o falar é o motivo para entendermos, o pensamento é o que podemos prever, o que fazemos é o que podemos realizar, o que pedimos não é tudo o que podemos ter, o que ouvimos não é nada do que devemos ser. Nossos atos e se ntimentos não são próprios, somos propriedade de Deus, somente ele, o único capaz de tudo, cabe dar-nos exatamente o que merecemos. Quando esquecemos o que de bom nos foi dado, quando esquecemos de agradecer pela vida que temos, quando perdemos a sensibilidade e tiramos do coração toda a vontade de Deus, não temos o direito de nos acharmos humanos.
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