sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Analfabeto ambiental

"Dane-se! “Sou eu quem paga essa porcaria de imposto." Disse em claro bom som, um cidadão que acabara de jogar pela janela do ônibus, uma latinha vazia. Qualquer humano de bom senso fica indignado com isso. São sujeiras de diversos tipos, atiradas de vários lugares; motoqueiros, ciclistas, motoristas de ônibus, caminhões, carros pequenos, por carroceiros, moradores em apartamentos, casas, ou por pedestres alheios a educação. Não se preocupam se quer com as graves conseqüências. O que vale mesmo é ser acéfalo. Em razão das atitudes grotescas de sujar o planeta, vem a proliferação de todos os tipos de insetos transmissores de incontáveis doenças sanitárias, capazes de matar-nos. Algumas desafiam até mesmo o poder da ciência. A causa de várias enchentes, com conseqüências aterrorizantes, também pode ser atribuída a quem com ete crimes contra a natureza. Alguns países primeiro-mundistas tiveram que criar leis mais rígidas não só contra empresas que poluem, mas contra pedestres que fazem o mesmo, que também são multados com valores de acordo com o crime cometido. Já que a maioria de pais e mães não se preocupa com a educação ambiental dos filhos em casa, que tal se começássemos introduzindo a educação ambiental de verdade como currículo escolar? Enquanto os governos não dão ênfase a este assunto, vamos tentando de maneira contrariada, convivendo com um estado de porcalhões que acham que, pagar pela limpeza urbana já é mais do que obrigação. É como alguém que reclama da comida que tem, mas sabe que ao seu redor, muitos não tem nem o que comer. O criminoso sujão ambiental até sabe sobre o custo de vida, sabe dos acontecimentos hoje, devido à quase perfeita tecnologia quase avançada, mas é tão burro que estufa o peito e se orgulha da própria ignorância.

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