Vamos mudar o mundo? Partiremos do ponto zero; novas letras, palavras e leis coletivas. Uma nova constituição mundial. Inventaremos novas frases; reestruturação, faxina geral. Arquitetaremos um novo conceito de gente; cérebro, mente, anatomia, valores, idéias renovadas e nada de classificação social. Sem política de explorados, exploradores, sem mentiras, sem impunidades e sem dissabores. Daremos nova vida ao mesmo Deus, ao Senhor Cristo; sem sacrifícios da cruz, sem coroa de espinhos, sem outra face pra bater, sem caminhos tortos, sem plebe, sem plebeus, sem transformações, sem ensinamentos da ciência. Deixaremos que cada indivíduo repense os valores do bom viver do sentimento, da solidariedade, da razão, da existência dos seres na terra. Quanto vale de fato, a vida viva? Sem receios, sem ressentimentos, sem guerras, sem violência, sem massacres, sem chacinas, sem corpos caídos, sem vidas roubadas, sem tristeza, sem lágrimas, sem mágoas, sem habeas corpus, sem deslizes, sem máculas, sem artifícios, sem desamores. Um novo conceito de organização planetária, tudo para ver se a alegria volta a ser o que se propõe; sem desconfiança, sem traições, sem demônios, sem medos de si, sem matar a beleza de uma vez por toda; nascimento, crianças, rios, mares, selva, (habitat natural) reservas naturais, planeta animal, céu, chuva, sol, vento, cometas, tempestades, fenômenos, mistérios. Vamos mudar o universo? A partir do seu nada. Se não conseguirmos, pelo menos tentamos. Do jeito que anda a humanidade, não sobrará ninguém para apagar as luzes.
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