segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Estágio de morte para a vida

A imaculada concepção de novas vidas, com novos ideais, neste atual mundo velho, já um tanto quanto utópico, está cada dia mais raro. Os seres de bem, ainda sobreviventes desta nave planeta, já não suporta mais as argúrias. Em linhas gerais, o bem deveria ser não apenas o interesse individual, mas sim viável a todo um coletivo, para que o mal não continue sendo chaga na vida do homem. Seria de extrema necessidade, que neste atual mundo velho a sociedade como um todo não fosse subordinada aos interesses individuais, que se sobrepõe a vontade maioral, e que não pudéssemos também conviver com o “improgresso das almas”. Quando Deus vir a criar um novo mundo, com novas regras, com novas pessoas, deverá em toda a sua obra constar reciclagem humana. Não pensem que o novo mundo será nome dado por novos descobridores em naus, caravelas que habitam este planeta. Talvez comece do ponto zero, não deverá haver habitantes até que a palavra consciência plena seja refeita, tenha outro significado. Na reciclagem humana, as pessoas passarão por um estágio, que será conhecido como “estágio de morte”; quem não for considerado normal dentro das novas leis, não terá direito de voltar à vida, ficará confinado até que a loucura seja curada de vez. Os que nascerem com extinto assassino, jamais ficarão, retornarão para o lugar desconhecido. Todos terão por obrigação, submeterem-se ao “estágio de morte”, morrerão por alguns dias para purificarem-se dos pensamentos maldosos, das atitudes grotescas, dos individualismos. Os que cometeram pecados com ferro e fogo, que destrói famílias, jamais retornarão do estágio. No novo mundo não deverá existir, propinas, promessas, licitações, assédio moral, insensibilidade, mau-caratismo, medo, insegurança, sem teto, sem casa, descamisados, maracutaias, superfaturamento, impunidades e outros absurdos cometidos neste presente. Aí sim; tudo será exatamente como Deus quiser. Todo o enraizamento de fatos maléficos deverá ser expurgado para todo o sempre da face da terra.

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