Por aqui, nesta Ilha de Santo Amaro, mais precisamente em Guarujá-SP, ainda consta a existência de seres que fazem do mandato popular, fazem da vida pública, impróprios impátrios da própria história da cidade. Constam também, cidadãos eleitores, que ainda sonham com uma vida melhor, cada um com sua própria expressão, sedentos por mudanças, nas suas inquietações, já quase desesperançosos. Eleitores vistos apenas como espetáculo circense de um teatro sem teto, todos à beira do desespero. Na contramão, rostos estranhos que comandam a cidade, como se esta fosse um imenso celeiro de migalhas. Seres que parecem desconhecer os reais problemas “mais” graves, fantasiados de melhorias, sendo que, quem passa para lá e para cá, no corre, corre do dia a dia, pelos quatro cantos de Ruas, Avenidas e Bairros, contrariam-se porque nada apreciam, pois nada acontecerá para que seja contemplado. Munícipes anônimos, filhos do lugar, transeuntes conhecidos, todos com expressões cansadas, com uma vontade de gritar bem alto: “Chega de mesmice, de enganação, de engodo, queremos mudanças já!” Que nos inspiram aos mais submersos processos de mentalizações, de que mais alguns anos de “retardo estrutural”, iremos todos, parar no fundo do poço. Enquanto a alma inquieta, quase calada dos eleitores que clamam por uma cidade menos violenta, com mais estrutura nos setores básicos sobrevivem na mudez das respostas, os seres impróprios impátrios, continuam incógnitos, e sequer fazem nada para que possamos sorrir novamente, que possamos correr de novo por nossas praias, sem tropeçar nos imensos lamaçais de lixos e detritos públicos. Não podemos nos esquecer, que também temos de nos livrar das inconseqüentes pragas; dengues e outras tudo por causa da má gestão do dinheiro público, destinado à saúde de todos os modos.
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